Pegue um cafezinho e fique à vontade

"Você acaba de entrar no meu blog, então, pegue uma xícara de café e fique à vontade pra rir das minhas loucuras e até dar palpite sobre elas. Afinal, não sou a dona da razão completa, apenas dona da minha razão absoluta. E tudo o que vier, será pra me ajudar"
"Há dois anos quando comecei o blog, a intenção era de criar um blog de emagrecimento. Com o tempo, descobri que melhor que emagrecer é poder desabafar. Então, continuando como diário e funcionando como psicanalista. A melhor maneira de viver bem é compartilhar seus medos, seus anseios, sua vida. Prefiro postar para desconhecidos e amigos, do que para conhecidos que se dizem amigos e que agem como inimigos";

sábado, 26 de junho de 2010

E durante esse tempo...




Durante o transcorrer da história de Alice. outras histórias/fatos ocorreram na minha vida.

Fui ofendida pela minha mãe e que fez com que me afastasse dela mesmo morando na mesma casa.
Corri atrás de emprego.
Participei de projetos sociais.
Vi pessoas começarem relacionamentos.
Vi pessoas terminarem relacionamentos...
Vi muitas pessoas se dando bem na vida e eu ficando para trás.
Engordei 10 quilos... emagreci 15 quilos...
Chorei sozinha no quarto.
Me entusiasmei com fatos bobos.
Comecei a acreditar em pequenas coisas que no final eram bem menores do que pensava e não deram em nada.
Estreitei os laços de amizade com um irmão, mas logo brigamos.
Continuei meu tratamento espiritual.
Descobri sensações inexplicáveis relacionadas a minha mediunidade.
Por milagre vi, ouvi e senti meu anjo da guarda... chorei 5 horas seguidas... pois descobri que não estava sozinha.
Fui magoada pelo meu pai.
Passei dias comendo quase nada... perdi o apetite.
Abaixei a cabeça pra muita coisa, tentando ser menos orgulhosa e compreendendo que a vida não é exatamente como quero.
Pessoas se interessaram por mim, me presentearam, me mimaram, mas eu nem consegui ficar.
Me interessei por alguém mentiroso e fui ameaçada de morte sem nem ter visto a pessoa.
Fui julgada, criticada e nem pude me defender.
Chorei por me sentir inútil.
Senti pena de mim mesma.
Fui dormi chorando algumas vezes e acordei com os olhos inchados.
Reencontrei uma amiga de infância após 18 anos, e que me arrumou emprego (quem menos esperamos, são aqueles que nos ajudam).
Retomei contato com um ex namorado que esta em processo de separação, dei atenção, deixei desabafar... fiquei pasma com todo seu casamento.
Depois de 8 anos nos reencontramos, parecia coisa do destino... passamos um domingo juntos. Não ficamos. Eu achei que era melhor, os dois entenderem esse ‘reencontro’ e não usa-lo como algo para curar as feridas presentes.
No final, senti que poderia acontecer algo, mas ele não queria/quer nada além de sexo porque não sabe se pode se apaixonar por alguém. E como não é o que eu busco e nos respeitamos. As coisas ficaram do mesmo jeito. Cada um no seu canto. Melhor continuar no respeito e na admiração do que um usar o outro pra suprir carência.
Creio que ele ainda ama a ex-mulher, se ela não pedisse a separação... estariam casados até hoje e empurrando um casamento que nunca aconteceu fora do papel.
Na boa, não estou mais afim de zuar, ta na hora de criar raízes, de ter vínculos... estou nos 30, deixa a adolescência lá atrás.
Amo minha idade, me sinto mais mulher, mais bonita. Preciso de pessoas que acrescentem...
Consegui emprego.
Comecei a engordar novamente, aliás, não parei com os remédios. Mas, na próxima semana deixo o pão de lado e seco alguns quilos.
Tenho acordado antes do galo cantar.
Tenho vivido como gente grande.
Tenho vontade de mandar tudo pro espaço (vou postar detalhadamente logo mais), porém me controlo.
Ando cansada.
Vivo no automático.
Tenho sido provada a cada dia.
Ser espírita não é fácil, amar o próximo tem sido uma das tarefas mais difíceis.
Convivo com pessoas orgulhosas, interesseiras, arrogantes... e tenho me controlado para não responder a altura, pra não surtar, pra não chorar em publico e pra entender que essas pessoas foram colocadas na minha vida para que eu aprenda com elas.
Surgiu uma pessoa... com ideais parecidos, mas que só quer aquilo..rs ó pai.
Desisti do príncipe, comecei a focar no cavalo.
Não tenho mais vontade de baladas, bebidas e gente drogada, fútil e ‘descolada’.
Eu queria ser a Lady Gaga... rica, famosa e louca!
No fundo, no fundo... sou mesmo uma Bridget Jones... 30 anos e totalmente atrapalhada... só tentando ser feliz. Chorando pela solidão, rindo com tropeços, procurando um amor pra chamar de meu. Me estrepando sempre, mas aprendendo... tentando e vendo onde tudo isso vai dar...

Beijos
Brid/Vitória (pq a vida é uma conquista!)
=)

sábado, 19 de junho de 2010

Decifrando amizade - Final?




Venho a meses descrevendo a história da minha amizade com Alice.
Como coloquei no post anterior, com o que aconteceu aprendi muita coisa.
Acredito que o que mais me doeu foi o fato dela ter me abandonado quando fiquei desempregada, justo na hora que as coisas na minha casa começavam a ficar ruim, ela se afastou.
Tudo bem que ela arrumou namorado, não tenho ciúme disso, embora o boato que rola é que tanto Paula como eu, temos ciúmes do namoro de Alice, mas não temos.
Acredito que Paula pensa da mesma forma que eu. Que quando a dona Alice não tinha ninguém, namorado e amigos, Paula e eu servíamos, porém depois que ela arrumou namorado, fomos colocadas de escanteio.
Sinceramente meus sentimentos se contradizem, tem horas que penso que uma hora ela vai se estrepar, mas penso também que ela pode e merece (afinal, Deus permite que o mereça) ser feliz.
Eu enxergava Alice como uma pessoa que só tentava fazer o bem, que era boazinha, que eu que era a chata. Só que depois que ela falou mal da Paula pra mim dentro do carro, eu levei um choque. E imaginei mesmo ela falando de mim pra Paula e porque não para outras pessoas?
Descobri em Alice uma pessoa que manipula e usa as pessoas enquanto lhe convém, depois descarta.
Alice se aproxima das pessoas por interesse, foi assim com Gustavo... que é dono de uma rede de comércio e por mês tira 500 mil reais. Todos da família tem carro, a casa é enorme. E quando saíamos, Gustavo abria a carteira com muitas notas de dinheiro em espécie sem dó.
Alice se aproximou dos patrões do irmão, porque eles têm muita grana. De quebra, arrumou trabalho e se julga íntima de todos. Aliás, ela sempre foi assim, eu que nunca havia percebido.
Não tem sido fácil fazer o curso com ela, mas não vou desistir não. Porém, não posso negar que a presença dela me incomoda e não me deixa nada a vontade. Não sei se é porque ela fala muito, se porque ela é sempre a engraçadinha querendo chamar atenção, ou se pelo fato de ver ela toda doce com as pessoas, interpretando a personagem boazinha... enfim, ela que deveria se incomodar comigo né... afinal, ela fez a cagada.
Ela não se sente mal porque as únicas pessoas que sabem disso são Tereza e Marisa. Eu só contei para elas. Não saí espalhando.
Mas, é isso aí. Eu tento tirar proveito de toda essa história. Tentar enxergar as coisas de uma outra forma. Confesso que tem hora que num dá.
Minha vida foi ao fundo do poço. Pela terceira vez.
Notei que minha vida é uma gangorra, hora em cima, hora embaixo.
Vou pensando que o fundo do poço tem mola e que se passo por tantas ‘provações’ é porque tenho que aprender, no final... lá no final tudo vai dar certo.
Aliás, falando em final... eu não sei se este é o final de tudo, se o mundo dará voltas, se postarei outras histórias de Alice... Se vou me ferrar mais algumas vezes com as amizades...
*Suspiros*
Na boa... as amizades hoje em dia são baseadas no interesse, na troca... ‘de grátis’ é bem difícil, pra não dizer raro ou impossível.
Se você que lê o post discorda e tem uma amizade real, fico muito feliz.
Analise o comportamento das pessoas que se dizem suas amigas, pra saber se são mesmo.
Não que Alice tinha que ser perfeita, de modo algum, o legal da amizade é o contraste dos relacionamentos. Mas, também não precisava ser da forma que foi.
E no final... a dúvida continua, pois eu continuo tentando descobrir e ‘DECIFRANDO AMIZADE’, era amizade mesmo?
Afinal, o que é amizade?