Pegue um cafezinho e fique à vontade

"Você acaba de entrar no meu blog, então, pegue uma xícara de café e fique à vontade pra rir das minhas loucuras e até dar palpite sobre elas. Afinal, não sou a dona da razão completa, apenas dona da minha razão absoluta. E tudo o que vier, será pra me ajudar"
"Há dois anos quando comecei o blog, a intenção era de criar um blog de emagrecimento. Com o tempo, descobri que melhor que emagrecer é poder desabafar. Então, continuando como diário e funcionando como psicanalista. A melhor maneira de viver bem é compartilhar seus medos, seus anseios, sua vida. Prefiro postar para desconhecidos e amigos, do que para conhecidos que se dizem amigos e que agem como inimigos";

terça-feira, 17 de março de 2009

O BIG fone


A mudança foi a melhor coisa que poderia ter acontecido pra mim, em termos emocionais, pelo menos.
Foi a partir dessa mudança que me senti realmente parte de uma equipe.
Conheci Silvana mais intimamente e descobri que a bruxa que me pintavam não era nenhuma santa, mas estava longe de ser a cruela que todos falavam.
Ao contrário do que eu mesma poderia imaginar, tivemos muita sinergia. Rimos, trabalhamos, brincamos, fofocamos... trabalhamos...rs Ela me ajudou bastante.
Marta era a gerente dos sonhos... nunca vi tanta competência e pulso quanto vi nessa mulher, e detalhe... linda... loira... olhos claros... excelente esposa... boa filha e uma mãe coruja até a alma. Quantas e quantas risadas juntas.
Nossa sintonia era tão boa que nos entendíamos somente com o olhar.
Verônica... hm, o que dizer sobre esse espírito de luz? Alma perfumada, uma mulher com jeito de menina e trabalhando como gente grande.
Era uma equipe muito boa pra trabalhar.
No final de janeiro, os funcionários receberam um e-mail bomba...
Foi gerado um relatório dos últimos 7 meses e jogado para todos verem. Nesse relatório, estava apontado todo o rendimento de cada funcionária, e eu estava em ultimo lugar.
Não era novidade pra mim, pois eu sabia disso quando mudei de equipe. Só que o e-mail veio com um tom ameaçador de que providencias seriam tomadas.
Todas entraram em estado de alerta.
Eu sabia que a situação não era muito cômoda pra mim, mas esperava que eles avaliassem uma dezena de fatores que levaram a minha ultima posição. Tais como, eu fazer o trabalho da gerente e o meu ao mesmo tempo, corrigir os erros dela, a carne de pescoço que eu recebia pra trabalhar. Enfim, fatos altamente releváveis para uma analise bem feita sobre todo o período.
Só não entendi o porquê uma empresa demorou 7 meses para avaliar o desempenhos dos funcionários, para então, tomar decisões. (uma falha enorme ao meu ver)
A situação entre mim e Iara melhorou, não voltou ao normal, mas melhorou bastante. Iara saiu de férias para colocar seu tão sonhado silicone...
Consegui alimentar/preencher várias atividades com a atual gerente que com Iara não conseguia. As coisas começaram a entrar nos eixos e estava fluindo.
Estava muito legal trabalhar com essa nova equipe, era um estimulo a mais.
Tinha consulta médica marcada e naquele dia tive que sair mais cedo. Já havia informado via e-mail o motivo da minha ausência.
Bom, fui para minha consulta médica. Depois aproveitei e fui ao shopping e gastei mais de R$500,00 em roupas. Mas, algo parecia me incomodar.
Quando cheguei em casa e fui arrumar a minha bolsa... vi que tinha ligação não atendida. Ouvi o recado na caixa postal, era o diretor me pedindo para entrar em contato com ele. Então, as 20h30 entrei em contato para descobri que estava DEMITIDA por causa da ‘crise’.

Eu sei que tiveram fatores extras para isso. Concordo que com a crise não tinha tanto trabalho para uma equipe relativamente grande.
Durante essa ligação comentei alguns fatos com ele que não era novidade, pois ele é inteligente e enxergava as coisas.
Não sei se minha explicação sobre o ocorrido é a certa, mas penso que mudei de equipe na hora errada e logo em seguida a crise atingiu a empresa. Mas, vejo que houve outros aspectos mais relevantes que a crise.
Como não dei certo na equipe da Iara e do outro diretor, foi feito o seguinte: Vamos muda-la de equipe, logo vem a crise e o outro diretor terá que dispensa-la.
(Assim, o antigo diretor se livrava da culpa, como de praxe. Eu já tinha visto isso muitas vezes lá dentro).
Porque eu fiquei menos de um mês nessa equipe, não dando tempo de reavaliar o meu rendimento. Eram outros clientes, outras abordagens, outra forma de trabalho.
Pelo que senti, o diretor com o qual ‘trabalhava atualmente’ (paradoxo), esse não queria me dispensar e estava incomodado com a situação.
Conversando com ele, comentei algumas coisas referentes ao meu trabalho com Iara. Não sei se fiz o certo, mas senti abertura para tal conversa, mesmo porque ele trabalhava com ela antes e entregou os clientes dessa parceria para o outro diretor, pois estava complicado o relacionamento dos dois. Ou seja, Iara teve problema com ele também. Além do que, eu não fui à única funcionária a ter problemas com ela, antes de (eu) começar a trabalhar na empresa, ela teve problemas com outras funcionárias e com outras gerentes também.
“Não quero justificar a minha demissão ou o meu não bom rendimento com a profissional que trabalhou comigo, mas sim, pontuar alguns fatos importantes a serem levados em consideração para futuras decisões e avaliações da empresa”. Foram as palavras que deixei claro para esse diretor.
Ele me disse que se eu não quisesse ir na empresa no dia seguinte, que não teria problema, ele pediria para alguém arrumar as minhas coisas e o motoboy me entregaria em casa.
“Como assim???” Eu pensei.
Mas, falei que tudo bem, que tomaria uma decisão a respeito.
Terminada a dispensa por telefone. (quanta ética né?)
Liguei para Silvana, lembram dela? A cobra que todos pintavam tornou-se minha ‘amiga’ de trabalho. Contei o que aconteceu e ela disse para eu ir no dia seguinte SIM e falar o que aconteceu para todos. Afinal, eles (os diretores) colocariam as coisas de acordo com o que ficaria melhor para a empresa. Ou seja, contariam a versão deles.
Pensei assim: - Porque aceitar que o motoboy entregue as minhas coisas? Não fiz nada de errado e não vou sair pela porta dos fundos. Vou sair de cabeça erguida e pela porta da frente. Então, vou amanhã, SIM!
E fui, me arrumei linda e maravilhosa e fui.
Cheguei antes deles, ninguém sabia o que tinha acontecido. Contei como tudo aconteceu. Ninguém acreditava.
Chorei ao me despedir da minha atual equipe, mas saí de cabeça erguida. Agradecendo a todos e inclusive aos próprios diretores a oportunidade de ter trabalhado naquela empresa.
Pois bem... Enquanto alguns colocam silicone, outros levam o pé na bunda.
E para fazer uma referência ao BBB da rede globo. Em tempos de crise não atendem o telefone (big fone), corre-se o risco de ir ao paredão ou ser eliminado automaticamente.

E lá vamos nós... novamente buscar de novas oportunidades!
=(

quarta-feira, 11 de março de 2009

A mudança



Em janeiro deste ano, tive uma reunião com Iara e o diretor da empresa.
Minha relação com ela estava muitíssimo complicada. A relação profissional estava além do ‘pisar em ovos’.
Ela enviava e-mails me cobrando com cópia para o diretor. Falava para os clientes que tínhamos os recursos e na hora de iniciar, não dava certo.
Ela não tomava a frente das situações como gerente, e a bomba estourava nas minhas mãos. Estava bem complicado, pois eu não tinha respaldo para poder trabalhar.
E depois dela me fazer chorar em plena rua, de me maltratar em frente às outras funcionárias e de testar os meus nervos até o ultimo... me deram a ‘oportunidade’ de mudar de equipe. Foi aí, que consegui mudar.
Nooossa, fiquei imensamente feliz com a mudança. Embora, eu ainda gostasse de Iara como pessoa, sabia que como profissional não dava mais certo.
Então, fui trabalhar com a inimiga da Iara, a Marta.
Marta, era a pessoa que, a princípio, eu não tinha muito que falar. Achava-a muito elegante, mas que falava alto demais... (risos). O único problema que enxergava em Marta era a amizade dela com Silvana.
Silvana era o ‘terror’ das funcionárias, em todo o tempo que trabalhamos juntas, nunca ouvi elogios sobre ela. Mas, Marta e Silvana eram muito amigas.
Depois de algumas mudanças na empresa, tive que sentar próximo a elas. E foi com a convivência que descobri que o que me pintavam não tinha muito a ver com a realidade.
Não digo que Silvana era um anjo, mas que com jeito, poderíamos viver tranqüilamente, sem nenhum problema. E outra, elas tinham mais tempo de empresa que qualquer outra funcionária era melhor eu manter contato.
E convenhamos, um bom jogador tem que ter o inimigo próximo a si.
Enquanto Iara me maltratava e eu me matava de trabalhar para atingir a meta, Silvana e Marta viam tudo. Foi aí, que começamos a conversar mais, pois elas tentavam me ajudar.
No período que trabalhei com Iara, outra gerente entrou na empresa... a Verônica. Meu Deus que pessoa cheia de luz. Um doce de pessoa, com uma história de vida incrível. Digna de aplausos.
Não demorou muito pra Verônica encher os olhos em mim. Eu soube que ela queria muito que trabalhássemos juntas. Ela também via o comportamento de Iara comigo e até o meu com ela.
As demais funcionárias, também viam e não entendiam, pois todos sabiam que entre Iara e eu havia amizade antes de tudo. E lamentavam tanta intriga.
Então, em janeiro depois de tantos atropelos, mudei de equipe. Eu sabia que era uma oportunidade de mudar tudo. Mesmo porque, o meu desejo de sair da empresa era grande. Eu não agüentava mais trabalhar com Iara, mas ao mesmo tempo não queria recomeçar tudo novamente a fase de entrevistas e adaptação em outra empresa, etc, etc.
E as novas gerentes e toda equipe me receberam de braços abertos.
Começa aí, uma nova história.

segunda-feira, 9 de março de 2009

A noite



E assim, os dias seguiram...
Nos falávamos esporadicamente. Como ele é monossilábico não eram papos muito longos e detalhe... eram papos por MSN.
Foi no dia que eu pedi ajuda relacionada a trabalho que ele me convidou pra sair. Eu disse que tudo bem e fiquei toda feliz (mulher é burra mesmo!)
Aí, na hora combinada ele me liga (ouço barulho de quem está no transito) e me diz que não ia dar mais e que no dia seguinte ele me ligaria.
Nossa... que balde de água fria!!!
Acabou comigo mais uma vez.
Fui pra casa, curtir fossa.

No dia seguinte, um sábado ele me liga a tarde perguntando pra onde iríamos. Eu disse que pra qualquer lugar. E combinamos.

Me arrumei toda... linda, impecável. Reservei a noite pra ele
Ele me pegou pontualmente às 20hs. Disse que eu estava bonita! (raro ele elogiar.)
Era uma noite de verão e resolvemos que ao invés de irmos ao cinema, iríamos algum barzinho. E fomos.
Um barzinho bem legal, aconchegante onde tinha de tudo, família, casais de namorados, grupos de amigos. Estava lotado.
A principio, ele não gostou da mesa que ficamos, pq estávamos longe um do outro (segundo ele). Apenas sentamos um em frente o outro. Não tinha como sentar ao lado.
Aí, ele pediu pro garçom mudar a mesa de lugar e colocar em outro canto. Aí, sim deu para sentarmos um ao lado do outro, possibilitando beijinhos, abraços e carinhos.
Conversamos, comemos, bebemos...
Beijinhos pra cá, beijinhos pra lá... Sussurros ao ouvido, tudo bem delicado. Ele disse que estava com saudade de mim. (legal, tanta saudade e não moveu uma palha pra tentar reverter a situação anteriormente).
E foi nesse clima, que conversamos e ele questionou sobre o aniversário e eu falei que me senti uma pessoa a mais e que ele não teve consideração comigo.
Ele disse que não tinha nada a ver...
Enfim, não era hora pra brigar, mas deixei claro minha tristeza.

Saímos do barzinho, entramos no carro... e beijo pra cá, beijo pra lá. Fomos pra um lugar mais reservado.
Nessa noite, após tudo acontecer, eu falei pra ele que no dia do niver dele... queria fazer uma surpresa e a surpresa seria ficarmos juntos como acontecia naquele momento.
Ele meio sonolento me pediu desculpas que não sabia. Eu disse que era pra ser surpresa.
Ele pediu desculpas, eu disse que ‘tudo bem’. Virei o rosto para o outro lado e deixei a lágrima cair.
Que dor horrível!
Pensei em como era idiota por dar tanto valor a alguém que não tava nem aí. Pensei que eu era uma burra por estar com ele ali. Pensei que realmente ele não me merecia.
Tive vontade de chorar feito louca, vontade de pedir pra ir embora, vontade de sair correndo... vontade de bater nele, por ele ser tão ‘nem aí pra mim’.
Mas, resolvi me conter e fiquei por ali mesmo. Não adiantaria escândalo e nem me dar de ofendida. Eu tinha aceitado, agora arcaria com as conseqüências.
Era um paradoxo de sentimentos.
Dormimos juntos, abraçados...

O dia amanheceu...
Tomamos um belo café da manhã.
Ele me deixou em casa e o domingo seguiu.

Nenhum torpedo, nenhuma ligação... nada.

Na segunda-feira, só falou OI e perguntou se estava tudo bem (pelo MSN).

Depois daquela noite, nossa primeira e única noite, ele nunca mais me ligou.
=(

sábado, 7 de março de 2009

A declaração e o desdém - Parte II


Após ter ficado triste pela desconsideração de Luciano em não ter tentado me ligar e pelo visto não ter dado o mínimo valor a tudo aquilo que eu tinha lhe falado, eu estava com meu coração muito triste.
Poxa, o Anderson, que é amigo do Luciano, tinha me dito que ele não sabia quais eram os meus sentimentos, por isso ficava na dúvida. Então, eu resolvo abrir meu coração pra ver se a história deslancha e nada????
Estava triste por tudo. Poxa, eu tinha criado planos e acreditado que teria finalmente um cara legal ao meu lado para ter uma história.
Eu fazia tudo no automático, pois meus pensamentos estavam na desconsideração dele. E como dói.
No dia seguinte, ou seja, na segunda-feira ele me liga e eu o chamo pelo nome... ele perguntou se estava tudo bem, eu disse que sim. Ele me perguntou se eu fui pra casa do irmão da Alice comer pizza... eu disse que sim (claro). Aí, ele me falou que ficou com ciúmes. Que ia me chamar pra sair, mas como eu já tinha compromisso deixou quieto. (porra, e eu doida pra vc fazer isso, seu burro!!!!).
Ai, como eu já tava de ‘ovo virado’, falei que ele não precisava ficar com ciúmes por que eu não fiz nada que ele não tinha feito na praia... Ele disse que não fez nada, que só ficou no sol e bebeu cerveja. Que não tinha ficado com ninguém se era isso que eu queria saber. Ele falou pra eu não ficar com raiva que ele não tinha ligado pq não tinha sinal, mas que ele tentou e mandou torpedo. Eu disse que tudo bem, pra ele relaxar.
(custava essa criatura ir na porcaria de um orelhão e me ligar???!!)
Duvido que ele não tenha ficado com ninguém. Se os amigos estavam em casais, ele não ia segurar vela o tempo todo.
Eu sei, eu sei... não posso falar nada pq eu fiquei com Gustavo aqui.
(é gente... pimenta no rabo dos outros é refresco).

Essa era a semana do niver dele. Ele me perguntou se eu já tinha comprado o presente, eu disse que não. (eu ia fazer uma surpresa que vcs saberão daqui a pouco)
No dia do niver, eu entrei na net... ele estava online. Desejei tudo de bom e todos os clichês da data né.
Aí, ele falou que ia sair com o pessoal se eu não queria ir. Eu falei que iria ver. (porra, eu queria sair só com vc!!)
Depois de algumas horas, ele me fala: Chamei a Iara pra ir, vai com ela!
Putz, aí eu perdi a linha e falei que ele poderia ir se divertir com os amigos e com Iara.
Ele falou que me ligaria quando saísse do trabalho.
PQP ele sabia que Iara era minha gerente e no ultimo mês só havia me maltratado a ponto de eu sentar na rua pra chorar... e me fala pra ir com ela.
Realmente ele não prestava atenção em nada do que eu dizia.

Passou o dia do niver... ele não ligou como tinha comentado.
Nos dias seguintes não nos falamos... ele tb não estava nem aí pra mim, pq caramba, ele me vendo on-line na porcaria do msn não me chamava nem pra falar OI.
Passou o fim de semana e nada...

Na segunda-feira à tarde resolvi limpar meus e-mails. Foi aí que achei um e-mail dele da quinta-feira anterior convidando para o aniversário dele. Eu simplesmente perdi os sentidos por milésimos de segundos... e milhões de pensamentos e imagens vieram à minha cabeça.

----pausa --- tenho que dar uma pausa pq só de lembrar me dá vontade de chorar.

Voltando...

Eu fiquei muito mais chateada com Luciano.
Como ele me manda um e-mail genérico, onde enviou pra todo mundo convidando, inclusive Iara, para o aniversário???
Será que é drama da minha parte, me sentir como apenas mais uma pessoa na vida dele?
Poxa, se ele queria realmente que eu fosse, como viu que não respondi o e-mail, teria me ligado.

Eu fiquei gelada, era como se eu tivesse levado um tapa na cara de verdade.
Levantei da mesa, fui beber água e ir ao banheiro para poder respirar, já que não poderia demonstrar qualquer tipo de reação no trabalho.
Tentei manter o racional e mesmo com o orgulho ferido e o coração despedaçado, respondi o e-mail dizendo que só tinha visto naquela data e lamentava por não ter comparecido.

Que decepção! Que coração idiota!

Quanto desdém.


=(

sexta-feira, 6 de março de 2009

A declaração e o desdém - Parte I




Os dias se passam e eu to aqui. Sem saber o que fazer. Nessa semana caiu a ficha. Quero Luciano, mas como falar isso pra ele. Parece que ele não gosta de mim. Sinto que ele só me procura no fim de semana, que durante a semana não sou ninguém e isso me machuca. Infelizmente, eu não queria me apaixonar, mas me apaixonei.
O que cansa, é que sempre sou eu quem toma a iniciativa de conversar com ele, mas Luciano continua monossilábico. Ele não é de falar ou não fala pra mim.
Um mês depois sem nos falar ou nos vermos, nos encontramos. Dia 26/12... uma tarde nublada e uma garoa fina caía sobre a cidade. Ele foi até o meu trabalho... era uma sexta-feira e não tinha quase ninguém na rua, pois muitas empresas tinham emendado o feriado natalino.
Ele foi até o trabalho. Entrei no carro e depois de algumas palavras e alguns beijos, eu abri meu coração, coisa que quase nunca faço. Falei pra ele que estava me apaixonando e pedi pra ele não me machucar. Ele disse que não o faria.
Falei com tanto sentimento que até doía, que meu coração apertava. Disse que eu estava com saudades dele, do cheiro, do beijo, do toque, do carinho... Enfim, abri todo meu coração. E enquanto eu falava, segura a vontade de chorar.
Ele disse que já que estava tudo resolvido, nos veríamos nos finais de semana, se assim eu quisesse. Eu disse que sim.
Conversamos mais um pouco. Ele me convidou para ir à praia, pois estava com viagem marcada naquela tarde e iria com um casal de amigos. Infelizmente não podia ir, pois trabalharia normalmente, sem folga.
Conversamos mais um pouco, trocamos carinhos.
E assim, saí do carro e fui rumo à minha casa. A noite já tinha caído e a fina garoa continuava. Sentia-me uma menina andando na cidade e que tinha pela primeira vez na vida, aberto o coração pessoalmente a uma pessoa. E dê certa forma, acreditava que a partir daquela atitude, a pessoa não teria mais dúvidas em relação aos meus sentimentos por ela e poderíamos criar uma história, pois já havia começado.
Depois mandei um torpedo dizendo: “Só pra vc não esquecer de mim”. Recebi a resposta: “Nem precisa rs. Bjos”.
Chegou o reveillon...
Ele na praia com dois casais de amigos.
No dia 31/12, ele tentou me ligar uma única vez, como não consegui atender, não ligou mais.
Senti uma falta de consideração da parte dele. Depois de tudo o que eu tinha dito, ele não fez o mínimo esforço em tentar ligar novamente e demonstrar todo aquele sentimento que ele dizia ter por mim.
Aí começaram as neuras... comecei a pensar no fato dele estar com alguém, afinal ele tinha ido com um casal de amigos e será que seria o único a ficar sozinho em plena virada de ano???
Pensei nos planos que eu tinha feito em apresenta-lo para minha família no almoço do dia 1º... todos em vão.
Fiquei magoada sim, pois esperava um pouco de atenção comigo. E não tive.
Será que ele gostava de mim?
Será que tinha valido de algo, ter aberto meu coração pra ele?
Achei que ele não tinha levado em consideração tudo o que eu tinha dito.

Quando nos encontramos, falei pra ele não comentar com ninguém que estávamos nos acertando, pois tinha muita gente dando pitaco na história.
Contei pra Alice o que tinha acontecido e falei que não atenderia mais as ligações dele. Ela disse para eu não agir assim, pois seria uma atitude muito infantil. Falou para eu atender e fingir que estava tudo bem só pra ver até onde a história iria.

Bom, já que Luciano não tinha levado em consideração tudo o que eu tinha dito. Magoada por me sentir desprezada, resolvi não falar mais nisso.
Dia 03 de janeiro resolvi sair com uma amiga, e fomos ao cinema e depois saímos pra beber. Nisso, ligamos pro Gustavo que dizia estar com saudades e queria nos dar nosso presente de Natal.
Depois do cinema, nos encontramos com Gu e fomos para um barzinho legal. Esses dias eram de chuvas à noite o que tornou o passei algo calmo, gostoso... um bate papo entre amigos.
Eu, que já estava chateada com a minha vida... trabalho tava complicado devido a convivência e o lado sentimental nada bom, comecei a beber.
Tomei tequila (minha perdição)... chopp, caipiroka de frutas vermelhas e kiwi... outra bebida que acho que era vokda com campari... tipo coisa de macho... kkkk que o Gu pediu pra fazerem.
Resultado? Entrei em Alpha novamente...
Eu poderia ter bebido tudo... menos a droga da tequila que sinceramente nem gosto muito.
Caí no colo do Gu e fechei os olhos tentando me manter sã, pq não tava nada bem.
Depois de meia hora, consegui com um suco doce... baixar o porre um pouco.
Saímos de lá, por volta das 3 da manhã... e eu traçando as pernas no meio da rua... (que vergonha)...
Gu... levou a gente até o carro, Alice entrou... e Gu me agarrou....
Não tinha condições pra nada.
Ele nos entregou os ursinhos que tinha comprado... e cada um foi pra sua casa.
As 4 da manha, qdo tinha acabado de chegar em casa e caído na cama com maquiagem e tudo... meu celular toca... Era Gustavo. Questionando-me pq não fui com ele pra ‘casa’... aí, um bêbado de um lado e a tonta de outro, ficamos ao celular até a bateria acabar...
Acordei na manhã do dia 04, comi alguma coisa... enrolei um pouco. Liguei a TV e deitei na cama... adormeci.
Por volta das 17hs, Luciano liga... eu acordei, olhei no visor do celular e pensei em não atender, quando veio as palavras de Alice na cabeça, resolvi atender.

- Oi docinho, tudo bem?
- Tudo e
vc?
- Bem. Estava dormindo?
- Sim.
- Ah, então, depois eu ligo.
- Não, agora que já me acordou, pode falar. – risos-.
- Ai.
- To
brincando, mas fala... o que foi?
- Não, te liguei pra falar que cheguei da
praia agora pouco.
- Hum, legal. E aí se divertiu?
- Sim e vc?
- Eu
também, a cidade estava uma delicia... podia passar um tsunami na praia... rsrs
- Nossa, mas eu estava lá...
- To brincando, doce.
- E aí o que vc
fez de bom?
- Ah, saí com os amigos, curti um pouquinho. Afinal, sou filha
de Deus também né?
- Risos
- Mas o que vc fez?
- Nada o que vc
também não tenha feito.
- Humm, e o que foi?
- Ué, o que vc fez lá, eu
fiz aqui.
- Hum.
- Mas, que bom que vc me acordou, tenho que levantar e
tomar banho pq vou na casa do irmão de Alice comer pizza.
- Ah é?
- É.
Ele chamou... sabe como é né... depois que casa não dá pra sair sempre, aí ele
chamou pra comer pizza na casa dele.
- Ah ta.
- Foi bom vc ter me
acordado, nem sei que hs que são. Dormi demais.
- Hum, vc bebeu?
- Não
pq?
- Pq pra acordar agora, ou é pq bebeu ou...
- Não , não... eu bebi e
OU tb.
- Ah ta.
- Então, vai lá.
- Vou sim.
Silencio
- E ai
ta tudo bem com vc?
- Está sim, só liguei mesmo pra dizer que cheguei.
-
Ah legal, bom saber que deu tudo certo na viagem e que vc curtiu bastante.
-
É.
Silencio
- bom, então, depois nos falamos.
- Ta bom, um beijo
- Outro
- Tchau
- Tchau.


E esse foi nosso primeiro papo de 2009.
Nem fui pra casa do André comer pizza... fiquei em casa fula da vida mesmo.



(continua...)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Da lagarta à borboleta


De algum tempo pra cá, não posso reclamar em relação a cantadas. Tenho muitos convites pra sair, mas algo para tocar meu coração, ainda não tive.
Luciano é gentil e tal, mas não é carinhoso da forma que estou acostumada a lidar.
Não sei muito sobre a vida dele. Ele já falou que posso perguntar, mas sempre disse que caso ele queira me contar alguma coisa, que fique a vontade. Mas nada sai.
Nesse tempo, tem o Gustavo, o Rei, o Rodrigo... enfim, sempre tem alguma opção, mas eu quero alguém que toque meu coração.
Era tanto flerte que até me cansava, posso admitir que hoje estou bem melhor que antes, ta certo que engordei um pouquinho, mas nada como antes, quando comecei a postar no blog.
Fiz progressiva, cortei o cabelo curtinho e tingi num tom mais acobreado para matar o loiro ressecado. Ficou um arraso.
Sei que ‘cresci’ e graças a Deus, mudei algumas atitudes e sinto que amadureci bastante.

Hoje, não me troco pela Vitória de um ano atrás, não troco tudo o que vivi por nada no mundo. Pq tudo o que vivi, me faz a pessoa que sou, com pensamentos, sentimentos e atitudes mais balanceadas.
Não sou mais a lagarta...
Os 30 anos estão batendo a porta... e me sinto mulher e não troco isso por nada.
É hora de fluir.
Voa... butterfly!

=)

Desafios


Os desafios sempre são bons, se pensarmos que eles são instrumentos para o nosso crescimento.
Confesso que o mês de dezembro foi o pior mês de trabalho pra mim... Nunca imaginei que convivência em local de trabalho seria tão difícil.
Jamais pensei que poderia ter problemas de relacionamentos tão fortes com uma única pessoa e resistir ao fato de não detona-la.
Em casa, as coisas continuam da mesma forma,, muita oração, muita prece... muita ajuda do plano espiritual. A convivência não é fácil, mas se pudermos evitar aborrecimentos, melhor faze-lo.
E outra... já passei da adolescência, não tenho o pq arrumar briga por tudo, mesmo pq... não dá pra viver em paz em meio à guerra.
Tudo... absolutamente tudo é um desafio...
Um novo dia que nós podemos viver... é um desafio. Aprenda sempre com tudo o que a vida oferece.
Um dia a cortina se fecha e a peça de teatro termina, portanto... seja o astro, a estrela principal, não seja coadjuvante da própria vida.
O meu maior desafio sou eu mesma.
;)

segunda-feira, 2 de março de 2009

Evolução


Tudo o que aconteceu comigo durante ‘esses tempos’ me ajudaram a re re re re repensar na vida e olha que eu tive muitos aprendizados.
Muitas vezes pensamos que os problemas vêm para nos endoidecer, mas se depois da tempestade ou mesmo durante ela, para aqueles que consegue né, pudermos analisar a situação e sempre tirar o lado positivo de tudo, vamos nos tornar pessoas melhores, mais saudáveis espiritualmente.
Sinto-me uma pessoa um pouco mais madura.