Pegue um cafezinho e fique à vontade

"Você acaba de entrar no meu blog, então, pegue uma xícara de café e fique à vontade pra rir das minhas loucuras e até dar palpite sobre elas. Afinal, não sou a dona da razão completa, apenas dona da minha razão absoluta. E tudo o que vier, será pra me ajudar"
"Há dois anos quando comecei o blog, a intenção era de criar um blog de emagrecimento. Com o tempo, descobri que melhor que emagrecer é poder desabafar. Então, continuando como diário e funcionando como psicanalista. A melhor maneira de viver bem é compartilhar seus medos, seus anseios, sua vida. Prefiro postar para desconhecidos e amigos, do que para conhecidos que se dizem amigos e que agem como inimigos";

domingo, 14 de novembro de 2010

Como andas?


Bom, por onde começo?
Sei lá.
Esse post nem tem realmente um sentido. Estou aqui mais para conversar.
Vou colocar por tópicos, se eu esquecer de algo, depois eu pósto.

Emprego:

Emprego? Na realidade, nem sei se essa é uma boa definição. Acho que combina muito mais trabalho do que emprego.
Eu trabalho pq não posso ficar em casa. Não estou a fim de ouvir as indiretas do meu pai e me sentir uma fracassada. Na realidade, tudo que fiz até aqui (com relação aos estudos) foi muito mais para realização pessoal do que por profissão ou grana.
Formada em duas profissões, duas pós-graduações e recebendo um salário de estagiária.
Se isso me frustra? Às vezes, quando as pessoas me questionam o que faço naquela empresa, se eu poderia fazer outra coisa, ganhar mais.
Nem todo mundo compreende meus ideais, nem todo mundo precisa saber dos meus altos e baixos, nem todo mundo faria o que eu faço.
Eu era orgulhosa, confesso que as vezes sou... mas muita coisa mudou. Se eu fosse realmente orgulhosa, não trabalharia onde estou. Embora seja na área, mas não me sinto nada valorizada.
Outra pessoa no meu lugar exigiria um trabalho melhor, numa empresa melhor, um cargo melhor, com um salário melhor.
Me sinto desmotivada quando vejo a indiferença da diretora com sua equipe, nem sei se é indiferença, mas trabalhar com recursos humanos é algo complexo, seres humanos esperam reconhecimentos, esperam algo que os motive, esperam ser indispensáveis. Na realidade organizacional isso é muito diferente. Atualmente tudo é baseado em meta. Por vezes, me sinto uma vendedora, isso sim me frustra. É a vida, preciso trabalhar. Se eu fosse orgulhosa não aceitaria.
Fico desanimada quando vejo pessoas que falam extremamente errado, negociando com gerentes, com executivos... meus ouvidos doem. Eu penso: “Meu Deus como a empresa deixa?”. Logo caio na real e percebo que eu não sou a empresa, nem dona dela, eu represento e tento fazer da melhor forma. Eu trabalho com a qualidade e não com a quantidade, mas a organização pensa diferente. Eu trabalho para ajudar o próximo e não para utiliza-lo como ferramenta de trabalho (de lucro), a empresa pensa diferente.
Vou de encontro a tudo o que estudei e a toda minha essência, isso me frustra. Quando o correto seria ir ao encontro de tudo.
Balanço a cabeça, chacoalhando mesmo para voltar a real e parar de sonhar. Business girl!!! Business!
Por tudo isso, me frustro, mas nesses 06 meses tento aprender com tudo. Não adianta remar contra a maré, mas posso usar a meu favor. E assim faço. Aprendo a lidar com os outros e principalmente comigo mesmo.
Não sei por quanto tempo estarei lá, mas mesmo desanimada por esses detalhes, cumpro meu horário, chego antes, saio depois, sou correta. 98% dos demais não estão nem aí. Não me importo com eles, só não sou displicente.
Lá na empresa, tudo acontece. Tem dia que adoro uma pessoa, no outro nem quero chegar perto. Tento ser política, mas deixo isso pro Tiririca.
O meu ex-superior resolveu me enxergar. (risos)

Romance:

Minha vida romântica não existe. Embora perceba que algumas pessoas se interessem, eu não sinto nem vontade de sair com elas pra tomar um suco. Não tenho ninguém no meu coração. Às vezes me entristece, pois a vida fica sem emoção. Eu sei que uma hora acontece.

O Lar:
Minha casa está melhor, mas não do jeito que eu gostaria, infelizmente. Eu saio cedo, chego tarde, me alimento, tomo banho e durmo. Não tenho muito assunto com minha mãe, e com meu pai é só o básico mesmo. Eu os amo, mas não tenho afinidades, apenas respeito e amor de filha. É muito cada um por si, muita reclamação, muitas críticas.

A balança:
Ah!! Nessa eu sempre tenho o que falar e muiiiiito.
Bom, já postei aqui que engordei né? Há um ano atrás estava no manequim 40, larguinho... owww maravilha. Hoje estou no 44 novamente. Eu só tenho uma explicação para tudo. Minha insônia, meu estresse! Durmo apenas 4 horas por noite, sou um zumbi. Ano passado quando emagreci horrores, do 46 pro 40, onde todos falavam que eu estava com anorexia, que estava doente. Eu não fiz nada para emagrecer, apenas dormia feito bebê. Hoje, nada mais faz efeito: remédios, fechar a boca... até caí na bobagem de tomar herbalife, sem sucesso. Tomo passiflora, mas não adianta muito. Se eu for ao médico, ele vai falar que é estresse, e pode pedir meu afastamento do trabalho. E na boa... nem posso. O que eu faço???? Socorro...

Ah gente, é isso, amanhã volto aqui pra encher mais um pouco, vou focar na dieta (que é o motivo do blog) e na vida amorosa.

Ando desanimadinha, sem amigos, sem sonhos, sem vontades...

Beijo
Brid/Vitória

sábado, 2 de outubro de 2010

De tudo um pouco




Gente, faz tempo que não apareço por aqui, mas hoje resolvi dar uma passadinha.
Algumas coisas aconteceram.
Não sei se são relevantes para postar.
Vou dar uma resumida.
O emprego estava ruim. Depois ele piorou.
O gatão da empresa, que todas as meninas querem, disse para uma colega que me acha interessante. Será que isso é bom??? Sei lá.
Minha chefa continua a pessoa mais chata profissionalmente que conheci. Nenhum espírito de equipe e nenhuma ação para motivar. Muito pelo contrário, nem ‘bom dia’ a pessoa diz.
Entraram algumas meninas novas... humpf. A situação ficou péssima. Eu detesto gente fresca e fútil. Fodeu, pq a maioria é.
Tento pensar que não estou ali para arrumar amigos e sim para trabalhar, mas seria muito bom, ter um clima melhor.
Eu não entendia o motivo pelo qual não me sentia à vontade na presença do coordenador, foi então, que me toquei que olhava com olhos de mulher para ele.
Depois de um tempo, que não foi muito, mudei completamente a minha opinião. Um cara mais novo, orgulhoso, chato e cheio de querer ter razão para tudo. Depois de um tempo de convivência não só mudei de opinião, como passei a acha-lo feio.
Passei no tempo de experiência, mas continuo desmotivada com uma série de coisas. Depois do quarto mês, recebi a proposta para auxiliar um outro setor, porém sem aumento na remuneração. É mole?
Aceitei, mas avalio outras propostas do mercado.
Em casa nem sei o que dizer, acordo cedo, chego tarde. Só volto pra tomar banho, jantar e dormir.
O cansaço é intenso que não tenho ânimo pra sair nos finais de semana. Tem sábado que passo metade do dia na cama.
No lado espiritual, continuo estudando o espiritismo, não com tanta vontade como antes, mas ainda continuo. Às vezes falto nas aulas. Ando meio desanimada.
No setor romântico... ah, nem sei, um ex que voltou depois de tempo só quer sexo, e eu to de saco cheio disso. Eu quero namorar cacete. Deixei-o pra lá.
O que tenho estranhado é o fato de um amigo que a 2 anos atrás gostava de mim, depois começou a namorar, me esqueceu. Agora que terminou, começou a arrastar asa pro meu lado. Vai caçar sapo no brejo... pelamordedeus!
Enfim, e pra me ajudar, engordei uns 7 quilos que não consigo eliminar com remédio, com dieta... afff.. creio que o próximo post será um rio de lamentações a respeito do peso.
Minha vida pode estar de ponta cabeça, se eu estiver magra... resolvo tudo. Se tiver gorda, quero me esconder... oh vidinha.
Vou terminar por aqui, estou mega cansada... e amanha acordo cedo (novamente), mas é por uma boa ‘causa’... é eleição!
Beijos, não me abandonem.

domingo, 1 de agosto de 2010

Tudo para o espaço


Como posso começar esse post?
Preciso de algo amarrado, com início, meio e fim...
Mas, eu nem sei como tudo começou... e nem quando terá fim.
Será que existe fim?
Acho que as coisas complicadas não têm fim.
Eu ando muito desmotivada.
Estou a pouco tempo no emprego, com a oportunidade de não ouvir mais os insultos do meu pai.
Na verdade, eu até entendo a postura dele.
Afinal, ele se matou de trabalhar para dar uma vida razoável para os filhos e eu não progredi como ele queria.
Não tenho carro, não tenho apartamento, não tenho nada...
Vivo de um salário ridículo, num emprego que eu não gosto, só para dizer que trabalho.
Cheguei no limite que a hipocrisia humana me enoja. Eu ando no automático e nada mais me alegra.
Deixei de ter aquela vontade de viver.
Apesar de nada me alegrar ou me motivar... nada também me assusta mais, estou anestesiada.
Acho que deveria ter uma faxina no mundo, os valores andam invertidos demais.

O meu trabalho não é nada de outro mundo, mas é uma rotina desmotivadora. Estou a pouco tempo, mas não vi nada de positivo.
O que eu não queria na vida, fui obrigada a aprender a lidar. Trabalhar com metas é horrível. Eu não tenho perfil pra isso. Não sei passar a perna nas pessoas, não sei pisar pra subir...
Minha filosofia de vida é diferente disso... meus ideais não são focados no material, mas na satisfação pessoal.

Eu sei que não posso reclamar, que tenho que agradecer a oportunidade de estar viva. E eu agradeço sim, sei que todos os problemas fazem parte do meu aprendizado para evoluir como pessoa.
Tento tirar o lado bom, mas acho que ando apática.

Tenho receio de cair na depressão, mas ando sem vontade de me arrumar pra ir trabalhar. Engordei um pouco e isso me deixa mais chateada.
Eu me alimento mal e ainda engordo? Como pode?
Um pão francês sem miolo e uma xícara de café com leite é o meu café da manhã as 6 horas.
Almoço as 12 horas, salada e proteína (carne)
Janto as 20 horas, arroz, feijão, carne e legumes.

Sei que o fato de jantar e logo depois cair na cama é péssimo! No almoço tenho tomado refri = péssimo! E na janta, eu como até me sentir estufada... horrível.
Vou mudar isso e pelo menos uma área da minha vida tem que ficar tranqüila... o meu relacionamento com a comida.
Não sei por onde começar a mudar, mas vou tentar ficar bem comigo mesma, meio que impossível, mas vou tentar emagrecer nem que for a custa de remédio, mas fazer o que?
Não tenho como fazer dieta e nem exercício, se eu fizer dieta morro, afinal como pouco, e exercício só conseguirei fazer se acordar as 4 da manha.
Ultimamente acordo as 5 e só chego em casa as 20/21... não tenho tempo.
Mas, sinceramente...
Que se dane... vou fazer o que tiver vontade.
Galerinha, estou rumo ao manequim 38... sai do 40 e to no 42 pro 44... esses quilinhos vão pro espaço.
Tô afim de me animar e causar!
Minha meta!
Beijoks

sábado, 26 de junho de 2010

E durante esse tempo...




Durante o transcorrer da história de Alice. outras histórias/fatos ocorreram na minha vida.

Fui ofendida pela minha mãe e que fez com que me afastasse dela mesmo morando na mesma casa.
Corri atrás de emprego.
Participei de projetos sociais.
Vi pessoas começarem relacionamentos.
Vi pessoas terminarem relacionamentos...
Vi muitas pessoas se dando bem na vida e eu ficando para trás.
Engordei 10 quilos... emagreci 15 quilos...
Chorei sozinha no quarto.
Me entusiasmei com fatos bobos.
Comecei a acreditar em pequenas coisas que no final eram bem menores do que pensava e não deram em nada.
Estreitei os laços de amizade com um irmão, mas logo brigamos.
Continuei meu tratamento espiritual.
Descobri sensações inexplicáveis relacionadas a minha mediunidade.
Por milagre vi, ouvi e senti meu anjo da guarda... chorei 5 horas seguidas... pois descobri que não estava sozinha.
Fui magoada pelo meu pai.
Passei dias comendo quase nada... perdi o apetite.
Abaixei a cabeça pra muita coisa, tentando ser menos orgulhosa e compreendendo que a vida não é exatamente como quero.
Pessoas se interessaram por mim, me presentearam, me mimaram, mas eu nem consegui ficar.
Me interessei por alguém mentiroso e fui ameaçada de morte sem nem ter visto a pessoa.
Fui julgada, criticada e nem pude me defender.
Chorei por me sentir inútil.
Senti pena de mim mesma.
Fui dormi chorando algumas vezes e acordei com os olhos inchados.
Reencontrei uma amiga de infância após 18 anos, e que me arrumou emprego (quem menos esperamos, são aqueles que nos ajudam).
Retomei contato com um ex namorado que esta em processo de separação, dei atenção, deixei desabafar... fiquei pasma com todo seu casamento.
Depois de 8 anos nos reencontramos, parecia coisa do destino... passamos um domingo juntos. Não ficamos. Eu achei que era melhor, os dois entenderem esse ‘reencontro’ e não usa-lo como algo para curar as feridas presentes.
No final, senti que poderia acontecer algo, mas ele não queria/quer nada além de sexo porque não sabe se pode se apaixonar por alguém. E como não é o que eu busco e nos respeitamos. As coisas ficaram do mesmo jeito. Cada um no seu canto. Melhor continuar no respeito e na admiração do que um usar o outro pra suprir carência.
Creio que ele ainda ama a ex-mulher, se ela não pedisse a separação... estariam casados até hoje e empurrando um casamento que nunca aconteceu fora do papel.
Na boa, não estou mais afim de zuar, ta na hora de criar raízes, de ter vínculos... estou nos 30, deixa a adolescência lá atrás.
Amo minha idade, me sinto mais mulher, mais bonita. Preciso de pessoas que acrescentem...
Consegui emprego.
Comecei a engordar novamente, aliás, não parei com os remédios. Mas, na próxima semana deixo o pão de lado e seco alguns quilos.
Tenho acordado antes do galo cantar.
Tenho vivido como gente grande.
Tenho vontade de mandar tudo pro espaço (vou postar detalhadamente logo mais), porém me controlo.
Ando cansada.
Vivo no automático.
Tenho sido provada a cada dia.
Ser espírita não é fácil, amar o próximo tem sido uma das tarefas mais difíceis.
Convivo com pessoas orgulhosas, interesseiras, arrogantes... e tenho me controlado para não responder a altura, pra não surtar, pra não chorar em publico e pra entender que essas pessoas foram colocadas na minha vida para que eu aprenda com elas.
Surgiu uma pessoa... com ideais parecidos, mas que só quer aquilo..rs ó pai.
Desisti do príncipe, comecei a focar no cavalo.
Não tenho mais vontade de baladas, bebidas e gente drogada, fútil e ‘descolada’.
Eu queria ser a Lady Gaga... rica, famosa e louca!
No fundo, no fundo... sou mesmo uma Bridget Jones... 30 anos e totalmente atrapalhada... só tentando ser feliz. Chorando pela solidão, rindo com tropeços, procurando um amor pra chamar de meu. Me estrepando sempre, mas aprendendo... tentando e vendo onde tudo isso vai dar...

Beijos
Brid/Vitória (pq a vida é uma conquista!)
=)

sábado, 19 de junho de 2010

Decifrando amizade - Final?




Venho a meses descrevendo a história da minha amizade com Alice.
Como coloquei no post anterior, com o que aconteceu aprendi muita coisa.
Acredito que o que mais me doeu foi o fato dela ter me abandonado quando fiquei desempregada, justo na hora que as coisas na minha casa começavam a ficar ruim, ela se afastou.
Tudo bem que ela arrumou namorado, não tenho ciúme disso, embora o boato que rola é que tanto Paula como eu, temos ciúmes do namoro de Alice, mas não temos.
Acredito que Paula pensa da mesma forma que eu. Que quando a dona Alice não tinha ninguém, namorado e amigos, Paula e eu servíamos, porém depois que ela arrumou namorado, fomos colocadas de escanteio.
Sinceramente meus sentimentos se contradizem, tem horas que penso que uma hora ela vai se estrepar, mas penso também que ela pode e merece (afinal, Deus permite que o mereça) ser feliz.
Eu enxergava Alice como uma pessoa que só tentava fazer o bem, que era boazinha, que eu que era a chata. Só que depois que ela falou mal da Paula pra mim dentro do carro, eu levei um choque. E imaginei mesmo ela falando de mim pra Paula e porque não para outras pessoas?
Descobri em Alice uma pessoa que manipula e usa as pessoas enquanto lhe convém, depois descarta.
Alice se aproxima das pessoas por interesse, foi assim com Gustavo... que é dono de uma rede de comércio e por mês tira 500 mil reais. Todos da família tem carro, a casa é enorme. E quando saíamos, Gustavo abria a carteira com muitas notas de dinheiro em espécie sem dó.
Alice se aproximou dos patrões do irmão, porque eles têm muita grana. De quebra, arrumou trabalho e se julga íntima de todos. Aliás, ela sempre foi assim, eu que nunca havia percebido.
Não tem sido fácil fazer o curso com ela, mas não vou desistir não. Porém, não posso negar que a presença dela me incomoda e não me deixa nada a vontade. Não sei se é porque ela fala muito, se porque ela é sempre a engraçadinha querendo chamar atenção, ou se pelo fato de ver ela toda doce com as pessoas, interpretando a personagem boazinha... enfim, ela que deveria se incomodar comigo né... afinal, ela fez a cagada.
Ela não se sente mal porque as únicas pessoas que sabem disso são Tereza e Marisa. Eu só contei para elas. Não saí espalhando.
Mas, é isso aí. Eu tento tirar proveito de toda essa história. Tentar enxergar as coisas de uma outra forma. Confesso que tem hora que num dá.
Minha vida foi ao fundo do poço. Pela terceira vez.
Notei que minha vida é uma gangorra, hora em cima, hora embaixo.
Vou pensando que o fundo do poço tem mola e que se passo por tantas ‘provações’ é porque tenho que aprender, no final... lá no final tudo vai dar certo.
Aliás, falando em final... eu não sei se este é o final de tudo, se o mundo dará voltas, se postarei outras histórias de Alice... Se vou me ferrar mais algumas vezes com as amizades...
*Suspiros*
Na boa... as amizades hoje em dia são baseadas no interesse, na troca... ‘de grátis’ é bem difícil, pra não dizer raro ou impossível.
Se você que lê o post discorda e tem uma amizade real, fico muito feliz.
Analise o comportamento das pessoas que se dizem suas amigas, pra saber se são mesmo.
Não que Alice tinha que ser perfeita, de modo algum, o legal da amizade é o contraste dos relacionamentos. Mas, também não precisava ser da forma que foi.
E no final... a dúvida continua, pois eu continuo tentando descobrir e ‘DECIFRANDO AMIZADE’, era amizade mesmo?
Afinal, o que é amizade?

terça-feira, 11 de maio de 2010

Decifrando amizade - Parte XXI - Reveillon cara de pau?




Estou feliz: Ano Novo. Vida nova! Cara, que 2010 seja ‘O ANO’ pra mim! Que tudo aconteça de melhor e de acordo com o meu merecimento.
Esses são meus pensamentos quando o celular avisa: ‘nova mensagem’. Vou ver, e para a minha surpresa era mensagem da Paula, desejando um feliz 2010 e informando que estava na casa da amiga Rosa e que a dona Alice aparece com a maior cara de pau para desejar o blá blá blá de ano novo e ficar por lá.
Ah, eu não agüentei e fui tirar sarro da Paula. Liguei e ficamos conversando, eu rindo da cara dela por ter que aturar Alice até no reveillon. Afinal, estávamos de boca aberta com a situação.
Achei estranho ela, Alice, não estar no cruzeiro que ela tanto falou que iria ao final do ano. E os risos e as gargalhadas quando em 2009 ela perdeu duas pessoas importantes em sua vida.
Mas, cada um reage de uma forma e quero um dia, pensar parecido, seguir a vida sem pensar em quem partiu, no luto da minha mãe ou em qualquer coisa. Pensar em mim, em viajar com amigos, em encher a cara de bebida e rir feito doida. Só que infelizmente ou felizmente, sei lá, eu ainda penso nos sentimentos dos outros e me envolvo.

Hoje não acho tanta graça, mas no dia eu dei risada da Paula e do acontecido. Até ela riu.
De todos os planos e ações mirabolantes da Alice.
Se ela largou a amizade da Paula e não fez questão da minha, por quê ela foi justamente pra casa da amiga da Paula? Pra pirraçar? Pra ver a reação da Paula? Ou por que realmente não tinha amigos naquele momento?
Não sei, e hoje nem quero pensar.

Que foi cara de pau, foi... rs
Eu não teria coragem de ir passar o reveilon na casa da amiga de uma pessoa que não tenho mais amizade. Pensaria no clima que ficaria e em todo o contexto, mas nem todo mundo pensa como eu, tentando evitar situações chatas...
Tenho que aprender a ser egoista em pensar em mim... É... talvez!

Enfim...

Mágoas passadas, coração curado...
A vida segue seu rumo.
Agora leve e tranqüila... não achando mais que a culpa foi minha, tirei um peso das costas. Analisei mil vezes a situação como um todo e todos os envolvidos, cheguei a conclusão de que às vezes as coisas acontecem para o nosso bem, para nosso aprendizado e, sendo assim, para nossa evolução.
Com esse caso aprendi tanta coisa que eu não tinha parado pra pensar, às vezes demoramos para enxergar os benefícios com o fim de um relacionamento, seja ele pessoal, profissional ou até mesmo espiritual. Mas isso fica para o ultimo post sobre amizade. Porque até eu já estou de saco cheio disso aqui hahahaha, preciso postar outras coisas né gente.

Beijos da Vitória, mais uma dentre tantas Bridget Jones perdidas no mundo, atrapalhada, mas sempre buscando um amor, uma amizade e passando por vários perrengues pra tentar ‘se dar bem’ em alguma situação, mesmo dando tudo errado e rindo depois...
Porque depois que passa... observamos que foi um pingo d’água e não a tempestade que nos mesmos, talvez(sim ou não), criamos.

=)

sábado, 8 de maio de 2010

Decifrando amizade - Parte XX - Amigo secreto/oculto



Com o coração e a alma mais leve segui a minha vida. Minha vida cheia de altos e baixos.
Comecei a repensar algumas coisas e como vi que nada fluía, que não estava adiantando tentar a cada dia ser uma boa pessoa, estudar e tentar me equilibrar porque as coisas não aconteciam... que pensei em desistir do curso.

Falei com Tereza que não gostou nada da idéia, e quando falei para a professora que ia me afastar, que se desse, voltaria em 2010.

Na hora a professora falou pra eu não dizer bobagem e pegar um papelzinho com o nome do amigo secreto. Eu era a quarta pessoa, de 60 alunos, fui a quarta a tirar o papelzinho.
Preciso dizer pra vocês quem eu tirei?
Claro que não, né. Mas, como sou teimosa vou dizer: Tirei Alice!!!

Na hora, olhei para o teto como olhando para o céu e falei em pensamento: Meu Deus, o que o Senhor quer comigo? Por que no meio de 60 alunos, peguei justamente ela??? O que o Senhor quer me ensinar?
Suspirei fundo resignada e falei: Ta bom, tem algo que não aprendi e que tenho que aprender né?

Ai meu, um monte de coisa passou pela minha cabeça, não acredito em acasos, e não era por acaso que eu tinha que passar por essa.

Após alguns dias, liguei pra Paula e acabei contando o que aconteceu. Ela riu e disse que teria trocado, mas eu fui tão resignada que aceitei.

Eu já estava com o discurso na ponta de língua. Tereza perguntou o que eu iria falar, eu respondi “me aguarde!”. Ela falou “Minha irmã não faça nada que possa se arrepender depois”.

Enfim, o dia chegou, não adiantava fugir. Quando fui ao centro da sala e comecei a falar, Alice abaixou a cabeça. Segundo Tereza, quando eu comecei a falar, ela (Alice) arregalou os olhos, olhou pra Tereza, como que desacreditando.
Eu pensei em falar coisas desconexas, mas na hora, acredito que meu mentor me iluminou e não disse nada ao contrário do que eu sentia. Disse, que era uma pessoa que está na minha vida há anos e que eu agradecia muito por tudo o que fez por mim.
Ah, gente, sinceramente nem quis dar uma de boazinha nem nada, mas falei de coração agradecendo a época que ela me ajudou. Ninguém precisava saber do que aconteceu.
Todos aplaudiram, ela me abraçou chorou, e a professora e a assistente ficaram emocionadas, pois sabiam do nosso afastamento.
Após as entregas de presentes, comprei flores e uma blusa, fui até ela dizer que se não servisse, poderia me dar que eu trocava.
A abracei e falei: “Nada é por acaso!”
Como ela chorou e pedia desculpa pelo que fez, que eu não a abandonasse.
Tiramos fotos juntas.
A assistente da professora falou que estava muito orgulhosa de mim, que foi muito bonito o que eu fiz.

Fiquei feliz por não ter agido de outra forma, e agradeci a Deus pela oportunidade de aprender a ser humilde e aceitar as pessoas, como elas são.

Naquele dia, a mágoa secou e a vida seguiu.

A história a seguir é de Mariana, mas vou colocar como a história de Vitória..rs


beijos

Brid/Vitória


Deixe a raiva secar

Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Julia sua amiguinha, veio bem cedo convida-la para brincar.

Mariana não podia porque ia sair com sua mãe naquela manha. Julia, então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.

Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme pôr aquele brinquedo tão especial.

Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.

Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: Esta vendo, mamãe, o que a Julia fez comigo?

Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão. Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Julia pedir explicações. Mas a mamãe, com muito carinho, ponderou:

- Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa?

Ao chegar a sua casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou.

Você lembra do que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar. Pois e, minha filha! Com a raiva e a mesma coisa.

Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo. Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu ir para a sala ver televisão.

Logo depois alguém tocou a campainha. Era Julia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:

- Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atras da gente?

Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Ai ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.

Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim.

Não foi minha culpa.

Não tem problema, disse Mariana, minha raiva ja secou. E, tomando a sua coleguinha pela mão, levou-a para o quarto para contar historia do vestido novo que havia sujado de barro.


Discussões no dia-a-dia, nos relacionamentos e no trabalho podem levar as pessoas a ter sentimentos de raiva. Segure seus ímpetos, deixe o barro secar para somente depois limpa-lo. Assim você não corre o risco de cometer injustiças.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Decifrando amizade – Parte XIX – A descoberta





Depois de tudo o que aconteceu, resolvi ficar quieta e tentar amenizar a mágoa, seguindo minha vida.


No dia do niver dela, recebo um torpedo assim: Oie, vamos comer pizza na casa do meu irmão, end tal tal, traga a cerveja.
Eu nem respondi, que mala direta. E eu nem bebo mais. Não vou perder meu tempo com mail, torpedo ou qq coisa de mala direta.
Mandei um recado no orkut que até hj não recebi um ‘obrigada’, mas enfim.

Um dia tarde da noite na net, eis que vejo Paula On Line. Fui conversar com ela.
Conversa vai, conversa vem, contei pra ela que continuava o curso, mas que chegava mais tarde em casa. Foi quando, ela questionou se eu não ia pra casa com Alice. Eu disse que não e contei a história da expulsão do carro e outras alfinetas e casos que já abordei aqui.
Ana ficou abismada com o fato de Alice ter ido viajar uma semana após a morte da avó, deixando a mãe sozinha em casa.
Que eu fiquei doente na viajem por ter ajudado a lavar quintal.
Que a irmã de Alice se separou.

Aí, eu soube que Alice alfinetava Paula, chamando a de estranha somente pelo fato dela não conhecer algum lugar que Alice já conhecia, e ouvia: Que mundo vc vive? Vc é estranha hein.
Igualzinho comigo. E isso, na frente dos amigos.
Para Ana, a amizade de Alice com Gustavo, o cara que eu fiquei durante quatro meses era puro interesse, porque a família tinha dinheiro.
E da mesma forma que Alice foi na casa de Tereza desabafar sobre mim, ela foi na casa de Rosa, falar sobre Paula.
Até parece coisa premeditada, ou eu sou louca né?

Sei que o papo rolou madrugada adentro, tive que me despedir, senão não conseguiria acordar cedo.
Durante a semana, acabei ligando pra Paula, pra dar continuidade ao papo e pra saber da perna dela.
Estava melhor, mas ainda de molho.
E voltamos ao assunto, as peripécias de Alice.

Soube que Alice falou pra ela, que fez festa no meu niver e eu nem saí do quarto, que nem abri os presentes.
Expliquei pra Paula, que o telefone fica no meu quarto e dia de niver todo mundo liga, ou seja, estava ao telefone recebendo e agradecendo as felicitações. E sobre os presentes, realmente não dei muita atenção, não porque não os queria ou os desprezei, mas porque Alice não aceitou a minha parte do dinheiro da viagem e estava desempregada também, e fez aquilo, ainda gastou dinheiro com presente. Chateie pq me preocupei com ela, e não comigo.
Paula me disse também que ela falou que na viagem, fiquei emburrada de canto e não me misturei.


Argh que raiva!!!
Também, expliquei que adoeci DE VERDADE após tê-la ajudado com a limpeza do quintal com wap por sete horas seguidas. Na viagem, não bebi, não gritei, não pulei, não joguei e roubei, não fiz graça. Estava com a garganta tapada de tanta infecção e queimando em febre. Falei também que a única pessoa que me fez companhia no local foi uma menina de 16 anos.

Nossa, que péssimo saber que ela nem se deu conta que adoeci por ajuda-la e fui na viagem para fazer companhia, e quem ficou sozinha fui eu.

Ana contou que Alice tinha comentado que nossa amizade estava estranha, que a gente mal conversava. Também, pra levar alfinetada ou pra ser chamada de estranha pq ela conhece tudo? Melhor ficar quieta.

Uma coisa aprendi na minha vida, você pode ter toda razão do mundo, até o momento que abrir a boca. Por esse motivo, fiquei calada.

Enfim, descobri que as mesmas coisas que Alice falava pra mim, indiretas, coices, ironias, sarcasmos, fazia com Paula também.

Segundo Paula, as pessoas pensavam que ela se afastou de Alice porque ela começou a namorar e que Paula estava com ciúmes. Pra dizer o português claro: que Paula estava com inveja.
Falei pra Paula que provavelmente pensavam isso de mim também, mas que eu não tinha ciúmes, afinal de contas, eu namorava, eu ficava e ela fazia 2 anos no mínimo que não ficava com ninguém. E que ela só aceitou namorar com José, porque o Marcio (menino da voz mansa) engravidou a outra moça e tinha casado.
Paula concordo em tudo.

Sei que após essa conversa, me senti muito mais leve. Agradeci demais à Paula, pois com a conversa tirei um peso enorme das minhas costas.
Até aquele momento, eu ainda me sentia de certa forma culpada pelo afastamento da amizade.
Por eu não ter sido mais paciente com ela e suas brincadeiras idiotas, por não ter corrido atrás para resolver o mal entendido, etc etc...


Depois que Tereza me contou que Alice a visitou e chorou muito por minha causa, aíííí que me senti mal, pois poderia procura-la e deixar meu orgulho de lado. Mas, todavia, entretando... quando descobri que ela fez a mesma coisa com Paula (indo chorar na casa de Rosa), desencanei...


Eu não era tão errada assim em me afastar. E descobrir tudo me fez mais leve.
Foi como Paula comentou: Ela jamais achava que Paula e eu fôssemos um dia nos aproximar e destrinchar toda história. Tanto é que, após Paula e eu começarmos a trocar recados no orkut, recebíamos visitas da nossa Alice, que não nos deixava nenhum recado e tentava aos poucos se aproximar de Paula.


Enfim, percebi que tudo o que fazemos, por mais que escondemos uma hora será descoberto. Nenhum comentário maledicente permanece escondido ou oculto por muito tempo.


Beijos

Brid/Vitória

;)

terça-feira, 20 de abril de 2010

Decifrando amizade – Parte XVIII – Deus por perto. Um sonho... Uma mensagem...




Após todos os acontecimentos, dos e-mails e tudo, a amizade virou lenda.

No domingo seguinte aos e-mails, pensei que ela iria embora na boa e só. Doce engano o meu.

Esperei todos saírem, pois aguardava a companhia de algumas amigas para ir comigo até o ponto de ônibus (lembrando que o lugar é perigoso).


Quando desço as escadas do centro, eis que ela está no portão me esperando e diz: Você vai comigo Vitória?


Eu tremia de raiva, mas friamente balancei a cabeça negativamente sem olhar pra ela.
Pensei:
“Que absurdo!”
Quando balancei a cabeça negativamente, ela disse: Você vai de ônibus, sozinha?
Eu balancei a cabeça afirmativamente e disse: Vou.

As pessoas que estavam por perto não entenderam nada.
Ela foi pro carro do namorado e eu subi a rua com Tereza e Marcela.

Tereza já sabia da história e me segurava no braço... Marcela não entendia nada.
E eu não agüentei:
“É muita cara de pau mesmo. Como pode ter coragem de perguntar com ela depois de tudo o que aconteceu? Ahhh, meu Deus, se ela soubesse o que eu penso. Prefiro ir a pé, de ônibus porque o motorista não vai me mandar descer e ir a pé!!!! Eu não agüento, eu não agüento!!!"

Tereza falava para eu me acalmar e Marcela perguntava o que tinha acontecido.
Falei:
Má, simplesmente ela me mandou descer do carro na semana passada, naquele frio, naquela garoa. Estou muito magoada com isso. Eu não fiz nada de errado para ela me tratar assim".
Marcela ficou com cara de boba não acreditando que a doce Alice que todos admiram tinha feito algo assim comigo, que era tão amiga dela.
Enfim, os vinte minutos que eu levaria de carro, tornaram-se 2 horas de ônibus no domingo.


Passado tudo isso, cumprimentávamos com um sonoro ‘oi’ e mais nada. Às vezes, quando ela saía abraçando todo mundo e eu tava por perto, ela me abraçava também e perguntava mecanicamente se estava tudo bem comigo. Eu respondia que sim.

Após dois meses, fui viajar, já que estava desempregada. E só falei para a professora, pra Tereza e pra Marcela. Eu nem falaria para as duas, mas falei, pois são grandes amigas e ficariam preocupadas com a minha ausência.
Peguei o avião e fui embora. Pensando e pedindo a Deus que esse tempo fosse para o meu bem, e para que as coisas acalmassem.
Na viagem, conheci muita gente humilde e suuuuper do bem, nunca fui tão paparicada na minha vida.

Engordei cerca de 7 a 10 kgs e peguei um lindo bronze.
Nem me incomodei com o fato de ter engordado... essa minha luta com a balança será eterna mesmo.

Em uma dessas noites longe de tudo e todos, eis que sonho com Alice. Acordei reclamando com Deus, falando: Que porcaria, até aqui eu tenho que sonhar com essa menina!!!

Deus pra mim, é um amigo, alguém com quem tenho afinidade, que não temo, respeito, amo, mas trato como um amigo querido, um pai que amo e tenho infinita amizade. Por isso, falo assim com ele. Converso bastante.
Mas, como tudo o que Ele faz é perfeito, eis o sonho... um sonho estranho, não tenho muito o que falar, pois estava ‘quebrado’, não me recordava de muita coisa, mas vocês vão entender depois.

Estávamos Alice e eu dentro de um quarto que tinha uma cama. Alice sentava nos ‘pés’ da cama... e eu na cabeceira. Não falávamos nada. Estávamos em silêncio, meio que emburradas. Com uma feição pesada, ela mais que eu. Eu olhava pra ela, mas ela não olhava pra mim. Estava sentada e quieta. De repente aparece um rapaz branco com os cabelos em tom loiro e para em frente a ela. Ela não faz nenhuma reação, parece não o ver. Ele olha com carinho pra ela e estende a não direita sobre sua cabeça e fica assim por alguns segundos. (É como receber um passe). Depois, ele abaixa o braço, olha pra ela com carinho, se vira e vai embora. (E eu sentada vendo tudo). Antes de ele ir embora, ele olhou pra mim e saiu.

Quando acordei e pensei no sonho, logo liguei a figura do loiro com o namorado dela. E fiquei reclamando por ter que sonhar com ela de tão longe.

Os dias passaram e voltei pra São Paulo, fiquei apenas um dia, e peguei um ônibus rumo ao sul do país. Peguei um bronze, depois fui esfriar a cabeça.
Nessa segunda viagem, nada me aconteceu referente a ela. Mas, numa noite de domingo ouvi algumas besteiras que me magoaram. Fui chorar embaixo do chuveiro, me arrumei e sai pela cidade sozinha.
Olhava para o céu totalmente estrelado e pedia a Deus um caminho, uma luz, uma calma pra minha alma. Respirava fundo, pensava na vida e como mesmo assim, as coisas estavam difíceis pra mim. Agradecia muito a Deus por ter Tereza e Marcela em minha vida. E pensava com carinho nelas, e inevitavelmente veio a imagem de Alice na mente. Não quis pensar nada negativo, mas perguntava pra Deus o porquê mesmo longe, ela não saía dos meus pensamentos.
Andei, andei como se fosse a última vez que estava naquele lugar, admirei cada casa, cada arvore no canteiro das ruas. Depois de algum tempo, voltei para casa que estava, peguei um livro e comecei a ler.
Depois de alguns dias, mais gorda, preta de tão bronzeada, arrumava minhas coisas pra voltar pra casa.

Quando voltei pra casa, recebi os torpedos de Tereza dizendo estar com saudades, que contava os dias pra me ver. Tereza é alguém que me emociona por tudo que é e por tudo o que faz. É uma menina linda, jeito de menina, num corpo de mulher aos doces 29 anos de vida.
Chegando em casa, resolvi ficar quieta por mais dois dias, então, resolvi ligar pra ela.

Conversamos durante horas. Matando a saudade e contando tudo o que vivi.

Tereza é uma pessoa extremamente discreta, não faz fofoca, é bem na dela mesmo. Só quando eu comentei que mesmo longe, Alice não saia da minha cabeça foi que ela disse:
“Vitória, minha irmã querida, tenho algo a lhe falar, mas peço de todo coração que você não comente que te falei uma palavra sequer”.
Eu:
“Ai, meu Deus o que foi?”
Ela:
“Minha linda, não foi por acaso que você sonhou com ela ou estava com ela em pensamento. Eu machuquei meu braço e disse que não iria a aula, pois não poderia pegar ônibus. A bichinha fez questão de vir aqui em casa me buscar. Dizendo que o carro não cansa. Eu disse que não precisava, mas ela fez questão. Então, marcamos dela me pegar às quatro horas da tarde. Quando era três e pouco, ela já estava aqui”.
Eu: hummm (escutando)
Ela: “Você conhece o jeito dela, perguntou se estava tudo bem, se eu estava com dores. Enfim, conversamos, falamos algumas besteiras, foi quando ela perguntou de você”.
Eu: "De mim?"
Ela: "É. De você. Eu disse que você estava muito bem, que estava viajando pra esfriar a cabeça. Ela disse que você merecia mesmo. E de repente, Vitória, essa menina caiu num choro, mas num choro tão intenso que eu não sabia o que fazer. Minha amiga que estava aqui ficou até sem jeito, pedi pra que ela pegasse um copo com água para que Alice se acalmasse".
Eu:
"Mas porque ela chorou?"
Ela:
"Por causa de você, minha amiga. Ela disse que te ama como uma irmã, que sabe que tem os defeitos dela, que às vezes ela pisa na bola, que pode ter te magoado, mas que a sua ausência na vida dela dói demais. Que ela não sabe o que fez, mas que sente demais a sua falta. A bichinha chorava de soluçar, Vitória. Era de cortar o coração, os olhos dela ficaram miudinhos.
Eu falei pra ela, que se ela sabe que as brincadeiras machucam, que ela pensasse um pouco. Que você também gosta muito dela, mas que você precisa de um tempo.
Amiga ela chorou copiosamente, um choro de dor mesmo. Quando ela dirigia, ela tremia. Eu vi a mão dela tremendo de tanto que isso a machucava. Então, minha amiga, pense no que você vai fazer. Ela gosta muito de você".

Eu: "E você sentiu sinceridade?"
Ela:
"Senti minha amiga. Só peço que você não fale sobre isso com ela, mas que pense no que vai fazer, ela te ama demais e sente sua falta".
Eu:
"Mas, Tereza. Se ela sente falta, porque fez tudo o que fez?"
Ela:
"Não sei. Vitória. Mas, senti que ela precisava desabafar e por isso, ela veio bem mais cedo do que tínhamos combinado. Vai ver que é por isso que você pensava nela. Vocês se gostam, só precisam resolver isso".




Dia de aula:
Todos me receberam com muito carinho, comentando o bronze e tal.. perguntando como foi a viagem, etc, etc.
Eis, que o momento fatídico aconteceria, eu cumprimentaria todo mundo e como não cumprimentar Alice? Não tinha como.
Tentei fugir, Tereza, me chamou e falou olhando no fundo dos meus olhos:
"Minha amiga, não faça isso, você não é assim, ela gosta de você. Você é tão boa, minha filha é tão generosa, não vai fazer isso com ela. Eu não acredito".
Eu olhei nos olhos de Tereza e perguntei: "
Tem certeza de que o que você me falou é verdade? Tem certeza que você sentiu sinceridade?"
Ela: "Tenho".

Então, no intervalo de uma aula pra outra, fui até Alice, que estava sentada tomando a coca-cola que tanto ama, e quieta. Parei na frente dela e disse:
Eu:
"Então, minha amiga, como você está? Tudo bem?"
Ela:
"Indo, e você tudo bem? Fiquei sabendo que viajou".
Eu: "É, viajei sim".
Ela: "Que bom. Você ficou sabendo do meu Tiago?"
Eu: "Tiago? Que Tiago? Filho da Verusca?"
Ela:
'é'
Eu: "Não, o que tem ele?"
Ela:
"Ele faleceu".
Eu:
"Como assim?"
Ela começou a chorar, sentei-me ao lado dela, segurando sua mão e ouvi:
"Ele estava andando de bicicleta, caiu, quebrou o pescoço e morreu. Minha tia está acabada, perdeu a mãe em fevereiro e agora o filho".
Eu:
"Nossa, eu não sabia, sinto muito".
Ela: "Eu tentei ligar na sua casa, mas ninguém atendeu. Sabe, está muito difícil pra mim. Minha avó morreu, meu primo morreu, meus amigos se afastaram de mim (e apertou a minha mão). Você e a Paulinha sumiram, estou sozinha, não tenho vontade de nada. Meu irmão está com problemas no casamento, minha irmã separou e minha mãe nem sabe e eu levando isso tudo sozinha. Estou cansada, sozinha. Não tenho vontade de fazer nada, só saio de casa pra trabalhar, porque não tenho vontade de nada. Só fico no meu quarto. Está sendo muito difícil, muito difícil mesmo".
Eu:
"Você não está sozinha, eu estou aqui, se você precisar conversar vai lá em casa, estou só com a minha mãe. Vai qualquer hora. Você sabe que pode contar comigo".
Ela: "Eu não tenho vontade de nada".
Eu: "Mas, vai lá em casa, me liga. Podemos conversar ta". ( a aula iria começar )
"Manda um beijo para sua tia e outro pra sua mãe, mas vai lá em casa".
Ela: "Ta bom".

Voltei pro meu lugar, mas ao começar a aula, perguntei pra Tereza se ela se incomodaria de eu sentar ao lado de Alice. Ela precisava de alguém ao lado. Tereza falou que não e achou melhor chamar Alice para sentar junto a nós, mas Alice não quis.

A aula passou.
Na hora de ir embora, nos abraçamos e desejamos uma boa semana.
Sinceramente?
Eu fiquei sem palavras, posso ter agido como uma boba e tal. Mas, a verdade é que conheço toda a família, tios, primos, conhecia a avó... então, por mais mágoa que eu tivesse, impossível ser indiferente nesse momento. Sei lá, não sei ser ruim e tão indiferente.

Voltei pra casa...
Quando cheguei em casa e fui fazer meu evangelho no lar... um lampejo!!!!!!!!!

O sonho!!!!!!! O sonho!!!!!

Fiquei mole, sentei na cama, estava boquiaberta com a situação. Precisava organizar meus pensamentos.
O sonho foi um sinal. No sonho não era o namorado dela, mas sim o primo antes de morrer ou depois que morreu, não sei, pois não liguei as datas. Mas, o primo dela, veio em sonho para mim, dizer que ela estava triste, por isso a cara fechada e a cabeça baixa... eu achando que estava emburrada. Ele veio em sonho dizer que ela estava triste, mas que a amava muito e que estava bem, por isso ele deu um passe nela.

Sem eu saber, fui usada como instrumento para dizer que ele estava bem e ser avisada que ele desencarnou.


Mas, como eu iria saber né?

Na semana seguinte, contei pra ela resumidamente, o que a emocionou muito.

Termino esse post longo, dizendo, Deus está sempre por perto e nada, nada é por acaso.


Até o próximo post.
Vitória/ Bridget

domingo, 11 de abril de 2010

Decifrando amizade – Parte XVII – O e-mail






Confesso que fiquei extremamente triste com a situação e ao mesmo tempo com raiva. Qual é a dela? Antes que não tinha amigos, eu servia, agora que está namorando praticamente três anos sem beijar na boca e muda dessa forma? Que amizade é essa que quer retribuição sim, que chama atenção na frente dos outros, que não chama pra sair só pq fiquei desempregada e agora que arruma namorado, fica assim? Vai longe de mim...

Ela que falava tanto de caras novos como ‘filhotes’ e que quando eu iria apresentar um amigo branquinho e loiro, ela falou: Credo, uma coisa amarela.

Pois bem, caiu na testa. O namorado tem 23 anos, é branco e loiro... ela 29. E aí, cadê o filhote amarelo.

Claro que ela aceitou namorar com ele... afinal, já que o cara de voz mansa engravidou e casou com outra... ela não poderia mais esperar por uma oportunidade... coisa rara pra ela.



Enfim, no dia seguinte a expulsão do carro, eis que recebo um e-mail como palavras como:

Eu sei que as coisas estão difíceis pra vc, mas confesso que fiquei muito chateada com o que aconteceu ontem. Vc se afastou de mim e não sei porque. Está agressiva comigo e não sei o que fiz. Somos amigas, sempre conversamos, nunca fiz questão de ser perfeita, mas não sou. Mando e-mail, torpedo, mas vc não responde. Só tenho recebido agressividade e indiferença. Sou sua amiga e prefiro que me agrida com a verdade do que com a indiferença. Amo como uma irmã e não estou feliz com a situação. Aceita tomar um café comigo e conversarmos?



Juro, que fiquei sem palavras... como ela é inocente e eu a má. Ela não sabe o que fez? Eu sou agressiva, sendo que sempre fiquei quieta e nunca revidei as ironias dela. Sempre fiquei quieta justamente para preservar a amizade. Ahhh não...

Sei que fiquei pensando por três dias para poder responder e ser orientada espiritualmente sabe... Pq por mais que ela tenha me magoado muitas vezes... eu não queria fazer o mesmo. Muito embora a vontade era de falar um monte, mas como a conheço. Ela iria fazer um drama e iria chorar. Em conseqüência, eu me sentiria culpada. É eu sou PATÉTICA! É FODA.



Depois de pensar, refletir resolvi responder e dentre as minhas palavras:
“Eu poderia me defender, me justificar ou qualquer outra reação, mas não tenho motivos para me justificar, por que eu não errei e também não quero julgar a sua brincadeira.
Você se sentiu mal? Já tentou imaginar como eu me senti? não sei onde tenho sido indiferente e agressiva e se você quer conversar não vejo problemas nisso”.



E enviei.



Eu sabia que não poderia dar munição pra ela. Munição não no sentido de brigar, mas sim, no sentido de que ela era a certa e eu a indiferente. Caramba, eu me afastei sim, após ouvir tanta coisa e após se praticamente excluída da sua roda de amigos. Ela queria que eu fizesse oq? Que implorasse?

Que porra, será que ela não lembrava dos problemas que tinha em casa e que agora desempregada as coisas ficariam piores para o meu lado?

Ela não pegou o telefone pra ligar e saber como estou, ela jamais veio até minha casa pra ter notícias minha.

Eu sofria, pois quando mais precisei, estava sozinha. Isso dói demais gente!

E a questão não é ser ‘trocada’ por um namorado, eu sempre a elogiei e torci pra ela arrumar alguém. A questão é que me senti usada. Agora que não precisava mais, fui descartada.



A resposta dela referente ao e-mail e sairmos para conversar foi a seguinte:



"Mandei o e-mail por causa dos últimos meses e não pelo domingo. Desculpe-me a brincadeira, isso não irá se repetir... é bom que assim você vê que não é só você que tem defeitos. A Intenção do e-mail era pra saber se existe alguma indiferença ... mas como vc nãso falou nada vou acreditar que não há nada!!!

Nos vemos no domingo!"





Minha reação:

Hã???

E aí, cadê o cafezinho? E aí, cadê conversarmos? E aí, ficou com medo de enfrentar seus erros.



Eis a minha pergunta: Ela se arrependeu? Ela pensou?



Eu, até hoje, não sei o que pensar.


Até o próximo post.
Brid/Vitória

domingo, 4 de abril de 2010

Decifrando amizade – Parte XVI – Pára o carro que ela vai a pé



Mesmo assim, com afastamento parcial, íamos juntas para o curso e voltávamos juntas. Sem problemas, só não havia mais tantos papos e nem as baladas.
Ela comentava que ia com a turma de sexta feira ao cinema sempre, ou comer algo, ou pra algum canto. Que ela tinha conhecido alguns meninos da mocidade e que a turma havia crescido.

Bom, como eu não tinha mais a companhia dela nos finais de semana, resolvi visitar uma amiga em Osasco. Eu ia no sábado e voltava no domingo para não perder as aulas.
E era o que eu fazia. Já que ficar em casa aos finais de semana era algo insuportável para mim, pois meus pais sempre arrumavam encrenca com vizinhos por causa de som, ou ficavam reclamando da vida ou falando dos outros. Como eu não gosto disso, era horrível ficar em casa, e eu corria para casa dessa amiga. Levava DVD’s e como ela também não estava numa situação boa, pois havia se separado, ficávamos em casa, vendo filme e conversando até o raiar do domingo.

Todos os domingos, Alice me ligava e avisava que estava de saída pro curso, que passava em minha casa ou para eu esperá-la em algum lugar. SEMPRE foi assim.

Acontece que num desses domingos, fui pra Osasco e não a avisei. Só que ao invés dela ligar em casa e falar com minha mãe, ou ligar no meu celular. Ela foi direto para minha casa. Minha mãe a atendeu e disse que eu não estava em casa, que estava em Osasco.

Quando cheguei ao curso, ela ainda não havia chegado.
Logo ouvi a voz dela respondendo a algum colega sobre mim: Não sei, ela não estava em casa, parece que foi visitar uma amiga.

Ela entrou na sala, cumprimentou a todos, inclusive a mim. Perguntou se estava tudo bem, eu disse que sim. E a aula seguiu.

No domingo seguinte, ela estava toda empolgada. Quando entrei no carro, ela já veio perguntar se havia novidades... eu disse que não. Após virarmos a primeira rua, ela disse: Ai, preciso te contar uma coisa. Estou desde segunda sem contar pra ninguém.
Eu, ‘mega interessada’: É, oq?
Ela: Ai, eu fiquei com o João.
Eu: que João?
Ela: Aquele da mocidade.
Eu: Não sei quem é.
Ela: Aquele que te falei que saía com a turma.
Eu: Ah, legal.
Ela: Ai menina, o povo marcou de ir ao cinema, mas ninguém foi. Quando cheguei só estava ele lá. Era combinado deles. Eu nem sabia. Aí, ficamos. Num sei no que vai dar, mas precisava contar pra alguém.
Eu: Que bom.

Como ela percebeu o meu total desinteresse sobre o assunto, não falou mais nada e nem eu.
Eu sabia que ela queria que eu perguntasse detalhes etc e tal, mas sinceramente, o que ela fazia ou deixava de fazer não me interessava mais, afinal não me excluiu das saídas? Então, me poupe.

E gente, coitada né, desde 2006 quando voltei a ter contato com ela e a sair que ela não tinha ficado com ninguém. Enquanto eu fiquei, namorei, peguei.. etc.

Mas, oras, vai contar pra suas amigas, porque conta pra mim? Pra saber que está tudo bem e que você está feliz, eu sirvo. Para saber realmente como estou, não há razão.
Lamento, foi o que eu pensei.

Enfim, a nossa rotina era essa, nos vermos apenas nos finais de semana e por uma única razão: os cursos.

No domingo seguinte a este, fui novamente pra casa da minha amiga e não a avisei. Como disse, ela sempre ligava quando saía de casa, avisando que ou passaria na minha casa e me pegava ou me pegara em algum lugar próximo.

Logo no domingo pela manha, recebi um torpedo: “Oi, vou direto para o curso”.
Como sempre, eu cheguei primeiro.
Quando ela chegou e cumprimentou as pessoas, falou pra mim: Oi, tudo bem? Desculpa não passa na sua casa...
Ai eu cortei: Ah, não tem problema, eu não estava em casa mesmo.
Ela: Ah é?
Eu: É.
Ela: Então, avisa, pra eu não fazer papel de besta e ir até lá se vc não está.
Eu: Ta bom.

Filha da mãe, ela falou isso alto, na frente de todos, dando a entender que eu estava errada. Ahhh, que raiva. Que merda que não pude responder a altura, pois estava num templo. Ela sempre ligou antes, senão ligou e deu com a cara no portão, problema dela, pois durante dois anos ligou. E na boa, eu nem fiz por mal, em não avisar. Pensei mesmo, que ela ligaria e minha mãe a avisaria.

Nossa, naquele momento meu sangue subiu, e durante as vibrações pedia a Deus proteção e calma pra não estourar.
Engoli a seco, e resolvi não ser orgulhosa e voltar com ela pra casa.
O curso terminou. Noite gelada de domingo. Local perigoso.
Quando saio na rua, está o irmão dela e esse João.
Eu subi a rua em direção ao carro dela.
Ela gritou: Espera aí.
Eu fiquei quieta e esperando ao lado do carro, conversando com uma amiga ao celular. Congelando de frio.

Ela e o irmão subiram. Cumprimentei-o.
Eles perguntaram se eu tinha alguma coisa. Respondi que não, que estava numa ligação.
A vontade que tive era de falar: Puta que pariu né, nesse frio e eu aqui congelando nessa rua perigosa, enquanto vocês estão batendo papo? Porra, podiam deixar a chave e eu entrava no carro.
Mas, Vivi, Vitória, ficou quieta.
Como o irmão dela, morava distante um pouco, pedi que me deixasse na avenida perto de casa, que não precisava me deixar em casa.
Tentei facilitar, pois realmente me deixar na avenida já quebrava um galho e tanto.
Aí começaram e falar que eu era chata etc e tal.
Ela perguntou algo sobre um casal da turma, onde a resposta era sim ou não. Eu respondi: Não.
Aí, ela toda sem graça, ah ta, obrigada.
E o silêncio dentro do carro.

Acabaram por me deixar em casa mesmo, agradeci e desejei uma ótima semana.

Eis o dia patético:
Próximo domingo.
Novamente fui pra casa da minha amiga, de lá, fui direto ao curso.
Já pensando em não voltar com ela.

Porém, dentro do templo... acredito que com auxilio dos anjos, algo me dizia pra não ser orgulhosa e aceitar. Afinal, seriamos somente nós duas.
Hora de ir embora.
Ela: Você vai comigo?
Eu: Vou.
Oras, pq perguntou se vou com ela, sempre fui.

Eu, com uma mochila pesada de roupas, sai do templo.
Fomos subindo a rua...

Cadê o carro dela????

Simplesmente o irmão dela, estava em pé ao lado de outro carro nos esperando.
Cumprimentei e entrei.
Era o carro do João – o carinha que ela beijou, que ficou, que ficava... enfim sei lá.

Ela falou: Você conhece o João?
Eu: Não.
Nos apresentou.
Estava um frio de 8ºC naquela noite, a garoa fina caía.

João e o irmão dela na frente, nós duas atrás. João deu a partida no carro.
Ela disse pro irmão: Ensina o caminho da casa dela pra ele.
Ele: ta
Eu: Não precisa me deixar em casa, pode me deixar na avenida que está bom.

(eu disse isso, pois o menino teria que me deixar em casa, pra depois deixar o irmão dela em casa, pra depois deixar ela em casa e ir embora. Me deixando na avenida, ajudava, pois seguia direto pra casa do irmão. E outra, ele não tinha a obrigação de me dar carona. Tanto que na hora que vi que não era o carro dela, quis falar: Não, não deixa que vou de ônibus )

Ela: Ta doida, nesse frio?
Eu: Ué, o que tem o frio demais? Nada a ver.
O Irmão dela: ah, fica quieta, nhenhenhenhem.
Ela: Ah, então, pára o carro que ela vai a pé, João.

Calmamente, peguei a alça da mochila e disse:
Pode parar, eu desço. Sem problema.

Ela: Olha só, ainda por cima é malcriada??!!!!!
Eu: Ué, é só parar, eu saio.

Pararam??? Claro que não.
Acho que todo mundo ficou sem graça, pois não esperavam a minha resposta... calma.
Acredito que ela pensava que eu não iria falar nada, como sempre fiz, mas na boa. Naquele momento me senti muito mal.
Só porque estava na companhia do amigo ou namorado, sei lá. Achava-se no direito de me tratar assim???
Expulsando-me.

Enfim, me deixaram em casa mesmo a contra gosto e com o coração despedaçado e a cara no chão.
Agradeci a carona, desejei boa semana a todos, enfiei a chave no portão, entrei e nem esperei eles fazerem o retorno, como sempre fiz, pra dar tchau e fechar o portão.

Fiquei passada, nervosa, com vontade de falar um monte, me senti humilhada...
Não precisava falar assim, por causa de uma carona. Eu nunca pedi, pensei que fazia por consideração.
Agora que estava namorando, queria me diminuir na frente dos outros?
Eu queria socar, mas chorei muito depois.

Brid/ Vitôria

quarta-feira, 24 de março de 2010

Decifrande amizade - Parte XV - Afastamento ou melindre?


Após o acontecido do centro espírita, da viagem e do meu aniversário, eu não tinha mais vontade de ver Alice.

Estava magoada com a situação e comecei, então, a enxergar tudo o que antes eu ‘deixava pra lá’.

As tardes de domingo para ir ao curso começaram a ser penosas, pois ficava um silêncio absurdo dentro do carro.

Numa dessas idas ao curso, eu perguntei como estavam às coisas, ela falou sobre a amiga sonolenta, a Paula: “Fomos ao cinema e eu mandei torpedo chamando a Paula, mas ela não respondeu. Aí, fomos. Ué, se uma pessoa não responde é porque não quer saber”.

E continuou:

“Aí, mais tarde ela mandou um torpedo, chateada por não ter ido e não ter visto o torpedo”.

Eu: “Ah, vai ver que não viu mesmo. Porque eu mesma sou muito desligada para celular”.

Ela: “Ah, mas ela ficou chateada. E depois ainda ficou sabendo que nos reunimos na casa da Rose para ouvir discos antigos e beber... e ela não foi. Ai, agora ela mal fala comigo. Sei lá se ficou com raiva. Ahh, to cansada, quer ser melindrosa, que seja, mas que fique com seu melindre pra lá. Não dá pra avisar de tudo”.


Nessa hora, eu ouvia calada, e veio um insight na minha mente:

Imaginei Paula sentada no lugar do carona (onde eu estava) e ela falando mal de mim, da mesma forma. Me senti muito mal em imaginar a situação, e sinceramente, ter quase certeza que isso acontecia.

Fomos ao curso, e na hora de voltar pra casa, ela dava carona para um casal de amigos. No percurso de volta, falávamos sobre ajudar as pessoas, retribuir afeto etc. Simplesmente, Alice bateu a mão no volante e disse em alto e bom som: “To cansada de ser boazinha. To cansada de ajudar todo mundo e só me ferrar. Quer saber? Eu ajudo as pessoas sim, mas espero retorno!!! Espero mesmo. To de saco cheio de tudo a Alice faz e pra mim, nada. Quero retorno sim”.

Galera, eu gelei.

A carapuça era pra mim? Putz, não sei, mas me serviu. E pensei: “Ai meu Deus, como é que vou retribuir pra ela o que fez por mim?” Senti um suor gelado no corpo todo e fiquei quieta, o que eu iria falar.


Depois de tudo isso e dessas palavras, minha decisão: Vou me afastar, pois não tenho como retribuir. Não sei como retribuir ou como ela espera retribuição. Melhor evitar qualquer coisa que faça por mim, para que eu não tenha o DEVER de retribuição.

Claro que fiquei indignada ao ouvir que ela esperava retribuição, porque até então, eu imaginava que ela fazia tudo de boa vontade e de coração. Pena que esqueci que de boa vontade o inferno ta cheio.

Enfim, daí pra frente, nos falávamos pouco e o essencial. Afinal, eu tinha ficado desempregada e não fazia mais parte da turma. Vai ver que ela pensou que teria que pagar pra mim, sei lá. Realmente, me senti excluída, rejeitada, por isso resolvi me afastar.


Brid/ Vitória


Proximo post:

Pára o carro que ela vai a pé

sábado, 16 de janeiro de 2010

Decifrando amizade - Parte XIV - Conhecendo doutrinas e desconhecendo pessoas




Alice continuava a amizade com a amiga sonolenta da balada e com outras pessoas, passei a não fazer parte mais do circulo social dela... afinal, estava desempregada né?
Como tinha sido da primeira vez, agora a história se repetia.

Alice comentou de um centro espírita que tinha conhecido com uma amiga e perguntou se eu queria ir, pq eles faziam revelações na hora e tal. Eu disse que sim, pois achava que precisava ouvir alguma coisa que me impulsionasse ou me afundava direto.
Numa tarde, por volta das 18hs recebo um torpedo: “18:20 vamos pra lá, ta afim?”. Nem preciso dizer que ela não queria que eu fosse né? Se manda um torpedo as 18 hs falando q 18h20 iria, é pra não dar tempo pra se arrumar, mas liguei e mesmo triste com o pouco caso dela, resolvi falar que iria, pois ainda pensava que EU estava julgando-a .
Corri, tomei banho, me arrumei com a blusa que ela me deu de niver e ela passou e me pegou. Passamos na casa de Rose e Paula, a amiga sonolenta. E fomos, rumo a casa espírita.
Paula comentou sobre ela mandar torpedo e no meio do papo, Alice solta: “Ah, foi na hora mesmo, aí mandei torpedo pra Rose e pra Vi (eu, Vitória), senão ela iria ficar com raiva”.
Cara, eu fiquei sem ação. Que merda, menina, senão queria que eu fosse pq chamou? Vai tomar no copo!! Afff... era tudo o que eu queria falar pra ela. Mas, me calei.

Chegando na casa, fomos muito bem recebidas e nos sentamos, aguardando o início.
Havia uma mesa no centro da ampla sala, onde sentaram-se alguns médiuns.
Um senhor muito distinto apresentou a doutrina, Divinismo, e todos os fatos e os conceitos que pregam e tal. Muito interessante na minha opinião.
Depois da apresentação começaram a perguntar quem estava lá pela primeira vez, e aos poucos cada pessoa que estava presente pela primeira vez, ia até a mesa, colocava as mãos sob os ombros dos médiuns e recebia orientações, tais como, broncas, conselhos, ensinamentos.
Pra mim, isso não era de se assustar, pois estudo o espiritismo, porém a novidade era receber a bronca de algo que a pessoa fez ou faz na frente de todos, mais ou menos 50 pessoas.
Eu freqüento o kardecismo, então, não recebo broncas ou qualquer revelação, recebo orientações sobre o que posso trabalhar pra melhorar, tratando-se de sentimentos ou atitudes minhas.
Mas, voltando...

Chegou a minha vez... as pernas começaram a tremer...
Com as outras pessoas, foi uma de cada vez, mas na minha vez... fomos em três, Paula, Rose e eu.
Fomos em direção à mesa dos médiuns... coloquei a mão no ombro esquerdo de uma médium e o direito no ombro da outra
A que eu coloquei a mão direita.... ela não me viu, pois estava com o olho fechado o tempo todo. Então, eles perguntaram o nome e pq estava ali...
Respondi que estava ali pra conhecer a doutrina...
Ouviram as três e pediram para que fechássemos os olhos e pensássemos em Deus e conversássemos com o anjo da guarda.
Senti minhas pernas começarem a ficar moles, tremendo.
Os médiuns da mesa e os de fora dela começaram a falar
Logo em seguida, começaram as revelações, orientações e assim por diante...
Falaram o que Rose e Paula foram em outras encarnações, tudo muito lindo.

Então, uma médium que não estava na mesa falou:
“-Essa moça do meio. Sim, você”.
Gelei.
“-Você é vidente né?”
“-Errr, hã.. ah, não sei”
“-Você é sim, só que você não acredita”
“-Ah, eu sinto algumas coisas, mas não sei direito”

“-Você tem uma vidência muito forte, sim. Trabalha com ela, acredita nela, que você é muito iluminada”. "Vc terá uma história muito linda ainda, e vai trabalhar com crianças”
“-Ta...”
A voz nem saía...
Continuaram falando das meninas...

De repente... a médium, em que estava minha mão direita sob o ombro pediu para os médiuns da mesa darem as mãos, para se unirem que ela tinha msg e com olhos fechados começou a mexer esse ombro e falou:
“-Essa daqui”
Meu Deus, vou ter um treco agora. Pensei.
“-Essa daqui, desse lado. Você é muito bonita, tem um rapaz e ele não quer sair do seu lado. Ele não quer ir embora. Ele gosta muito de você e não vai embora porque acha muito bonita”.

Eu tremia, me bateu uma vontade de chorar, mas consegui me controlar.

Depois de uma hora, tudo acabou, nos despedimos das pessoas, recebi um livro com dedicatória, tudo muito acolhedor.

Saímos da casa, caladas!!!
Entramos no carro e resolvemos ir num lugar pra comer.

Aí, Alice (como sempre) quebra o silêncio:
“-E aí, o que acharam?”
Cada uma falou da sua impressão sobre tudo. Eu me reservei a não falar muito. E pensava:
PQP tinha que falar que o cara ta achar de mim pq sou bonita??? Agora que ela vai me encher o saco. Não agüento mais isso.

De repente, me deu um insight, na verdade era mais um estalo mesmo: O rapaz moreno lindo que eu via não era meu anjo da guarda, mas sim esse cara que falaram.

Eu estava sentada atrás de Alice no carro e gritei:
“-Lembra do cara que te falei??????? Do cara que eu via e não me falava nada, só me olhava e eu achava que era meu mentor espiritual?”
“-Lembro”
“-Caramba, ele não era meu mentor, era um obsessor!!!!”


As outras meninas não entendendo nada ficaram olhando, então, expliquei a história. Quando terminei, Alice solta essa:
“Hahahaha se fudeu! Ainda bem que sou gorda e feia, assim não tenho esses problemas”.

Ahhhhh, gente... pqp vai... A menina sabia de vários relacionamentos que eu tentava e nunca dava certo, sabia dos empregos que perdia, dos problemas que tinha em casa e me solta uma pérola dessa???

Eu fiquei tão passada que mais uma vez deixei passar. E foram duas numa única noite:
1- Chamei a Vi pra ela não ficar com raiva.
(não chamasse né...)
2- Hahaha se fudeu!
(que porra de amiga é essa que tira uma dos problemas alheios?)


Sei que depois desse dia, a imagem dela na minha cabeça começou a ficar sem cor.
Poxa, se eu emagreci, foi porque me emprenhei nisso. Porque eu não tinha grana pra sair pra comer e economizava moedas pra comprar remédio. Pq muitas noites fui dormir com fome e as lágrimas corriam, mas eu sabia que era para o meu bem e que só eu poderia sair disso. E ela nem pode reclamar, afinal de contas, eu dividi remédios com ela, e ela deixou estragar.
Se eu emagreci e os meninos quiseram ficar comigo e não com ela, mesmo ela sendo a mais engraçada, mais querida, mais amiga... EU NÃO TENHO CULPA!!!
Eu jamais, nas minhas saídas, deixei-a de lado, muito pelo contrário, quando saía com o irmão dela, com o Gustavo ou com Luciano, ela fazia parte, pq ela era minha amiga. E eu sei que amizade é muito maior que qualquer relacionamento amoroso, pois amores vão, amigos ficam.
Jamais a desprezei, falei mal, ofendi, fui irônica, sarcástica ou qualquer coisa com ela. Sempre me reservei a ficar quieta e respeitar as opiniões e atitudes delas. Atitudes essas, que muitas vezes me magoaram, mas jamais reclamei ou a diminui na frente dos outros.
Agora, ela rir da minha situação, doeu viu... e como doeu. O que eu precisava no momento não era alguém tripudiando em cima dos meus problemas, mas sim me auxiliando, coisa que amiga faz, mas não recebi isso dela.
A amizade foi ficando ser cor...

domingo, 3 de janeiro de 2010

Decifrando amizade - Parte XIII – O Aniversário.



Após a viagem, voltamos pra casa e eu falei para Alice me passar o valor dos gastos para que eu acertasse minha parte. Que foi o que combinamos. Ela disse que tudo bem.
Passaram-se os dias e eu perguntava o valor, ela desconversava.
Chegou o dia do meu aniversário, e eu sinceramente não sou muito fã dessas datas comemorativas.
As 19 horas, a campainha tocou, eu estava tomando banho.
Minha mãe atendeu, era Alice com um bolo, refrigerantes e uma torta.
Terminei o banho, saí do banheiro com cara de poucos amigos. Desde o passeio no carnaval não estava muito pra papo com a dona Alice.
Depois do carnaval, ao dar uma carona para um casal de amigos, um dos nossos assuntos era o auxílio ao próximo. E de repente, Alice bate a mão no volante e diz: “eu estou cansada de ajudar todo muito e só me ferrar. Que saber? Eu faço as coisas esperando retorno sim! Mas, só me ferro. Cansei de ser boazinha”
Nessa mesma hora, eu no banco do carona, fiquei muda. Eu não tinha palavras para aquele comentário tão infeliz.
Meu mundo caiu ao pensar em tudo o que ela tinha feito por mim, era a espera de um retorno, de uma retribuição. Fiquei totalmente sem ação. Pensei comigo: Cara, como é que vou retribuir o que ela me fez??? To ferrada!
A partir daquele dia e depois de ouvir ela falando mal de uma amiga que gostava dela, eu não a vi com os mesmos olhos. Parece que uma venda caiu.
Tudo o que ela falava, mentalmente eu questionava: “Será que isso é verdade?”.
Após tudo isso, veio meu aniversário e ela faz isso: Bolo, refri, torta, presente e aquela ‘festa’ que eu não sabia se era feito de coração, ou se fazia isso pra que algum momento em algum dia tudo fosse retribuído numa bandeja de ouro.
Então, fiquei com cara de cu sim senhora! Mas, agradeci, falando que não precisava e que era injusto ela fazer aquilo se estava desemprega e não tendo aceitado a minha parte do dinheiro da viagem.
Porém, como era dia do niver, o telefone tocando e muita gente desejando tudo de bom e todos os clichês. O telefone ficava no meu quarto, e eu atendia as pessoas.
Enfim, Alice não convidou nenhum dos amigos que temos em comum, fez o que fez e ainda se achou no direito de sair falando (vide próximos posts).

Sinceramente, o que era verdadeiro ou não?
O que fazemos por amor ao próximo ou pra manter uma amizade e um falso companheirismo? Eu não sei, mais da parte dela, comecei a desconfiar de tudo.

Sendo breve em relação a essa história, infelizmente, real da minha vida. Não estou mais com tanta paciência para publicar os fatos da dona Alice... porém preciso fechar essa história, que nem sei se terá um fim, pois a cada dia descubro algo a mais... Vou apenas relatar a “expulsão do carro”, “Deus por perto”, “A descoberta” , “Amigo oculto/secreto” e “Reveillon cara de pau”.

Lembrando que, uso o diário com fatos totalmente verídicos para que eu desabafe e conte o que se passa na minha cabeça. Essa história daria um filme...
Beijos
Brid
=]
FELIZ 2010 A TODOS COM MUITA PAZ, MUITO AMOR E AMIZADES VERDADEIRAS!