Pegue um cafezinho e fique à vontade

"Você acaba de entrar no meu blog, então, pegue uma xícara de café e fique à vontade pra rir das minhas loucuras e até dar palpite sobre elas. Afinal, não sou a dona da razão completa, apenas dona da minha razão absoluta. E tudo o que vier, será pra me ajudar"
"Há dois anos quando comecei o blog, a intenção era de criar um blog de emagrecimento. Com o tempo, descobri que melhor que emagrecer é poder desabafar. Então, continuando como diário e funcionando como psicanalista. A melhor maneira de viver bem é compartilhar seus medos, seus anseios, sua vida. Prefiro postar para desconhecidos e amigos, do que para conhecidos que se dizem amigos e que agem como inimigos";

sábado, 27 de agosto de 2011

CONVITE FEITO


Depois daquela noite que nos beijamos (pra valer) sem ninguém por perto... e no meio da rua rs não conseguimos mais parar de ficar.

Naquela noite que nos beijamos na rua, acho que foi de uma forma tão enlouquecedora que uma menina que passou perto se assustou e dois caras que passaram depois comentaram: eita porra!

Não foi nada obsceno, afinal estávamos no meio da rua. Só que foi uma delícia. Sabe quando o beijo combina em tudo: o jeito que beija, como beija, como mexe a língua, como respira... não tem explicação. Demorado, gostoso, envolvente.

Ele comentou, pelo msn, que tenho uma boca gostosa. E pra ele comentar qualquer coisa, é pq foi bom mesmo. Ele não comenta nada. Nunca sei o que ele quer, o que pensa.

No dia seguinte no trabalho, era como se nada tivesse acontecido. À noite fomos para uma padaria junto com as meninas, comemos... e depois no caminho de volta, passamos em frente a um bar de rock. Resolvemos parar e ficar por ali, pq o som estava muito bom.

Uma das meninas foi embora, ficando só a Natalia, o Pedro e eu.

Ao ouvir o som, perguntei se ele tinha saudades do tempo que tocava com a banda dele e se quando ele via uma banda tocando, tinha vontade de tocar... ele comentou que sim.

Em seguida, Natalia foi ao banheiro... e ele comentou ao meu ouvido: ‘Tenho vontade de tocar sim, mas tenho muito mais vontade de te beijar”.

Eu fiz cara de “ah que engraçadinho” e continuei cantando, dançando. Ele ficou quieto.

E a noite continuou, até que uma hora ele comentou que estava com frio. E eu falei: “Natalia, eu vou esquentar o Pedro”. Abracei e o beijei.

Arrastei Pedro para um canto na rua e ali nos pegamos melhor. Beijos, abraços e carícias... o tesão aumentando. Uma loucura gostosa.

Naquele fogo todo, ele disse que morria de tesão por mim. Que não sabia o que estava acontecendo, mas que eu era muito gostosa. A cara de tesão dele era absurda. Entre beijos e carícias comentava: “tinha que beijar tão gostoso assim? Boca gostosa”.

Depois de algum tempo, precisava ir embora... e fomos. Natalia foi para um lado e ele e eu fomos para o metro.

Já dentro do metro, ele olha pra mim e diz que se eu quiser ir pra casa dele, ‘o convite estava feito’.

Eu estava morrendo de tesão, mas não dava pra ir. A depilação não estava em dia, e outra... eu achava que ainda estava muito cedo para rolar sexo.

Eu ainda sou daquelas que pra ter sexo, é melhor esperar um pouco, tentar pegar confiança. E além de tudo, tem o fato dele ser meu chefe. E se depois de uma noite de sexo ele não olhar pra minha cara ou me maltratar?

Isso é mais fácil quando não se tem contato diário, no ‘nosso’ caso é bem diferente... ele é meu chefe, sentamos um ao lado do outro o que tornaria tudo bem mais complicado.

Tem outro fator, o namoro dele, e a menina que trabalha com a gente que morre de amores por ele, e tem as outras que querem ficar... e porra e se eu me apaixonar???

Diante de tantos fatos, achei melhor esperar.


Continua...

domingo, 7 de agosto de 2011

A gente vai se pegar



Há algumas postagens atrás, acho que do ano passado, comentei sobre os olhares direcionados ao líder da área. Que depois de algum tempo, acabou.

Ele namorando uma garota de outra cidade e eu sozinha, inventei uma história de que namorava pra não dar satisfação da minha vida para outras pessoas.

Na empresa onde trabalho, se a pessoa não está namorando é motivo de criticas. Nem me perguntem pq, pois as pessoas criam preconceitos tão bobos. E como eu não gosto de dar satisfação, resolvi inventar essa história.

Ninguém me questionava nada, e eu vivia a minha bela vida sem graça.

Numa sexta-feira, fui beber com algumas pessoas da empresa.

O chefe foi na frente e começou a beber com a psicóloga e depois fomos a menina que tem ciúmes de mim (Natalia) e eu.

Bebemos algumas garrafas de cerveja, conversamos, demos muitas risadas.

Na hora de irmos embora, compramos doces para baixar o teor do álcool no sangue.

Eu comprei chocolate e o chefe comprou doce de abóbora. Sabe aquele doce que lembra infância? Pois então, esse ai. Na minha época era em formato de coração.

Saímos do bar e seguimos no sentido contrario do ponto de ônibus. Na outra esquina tinha outro bar que estava tocando pagode. A psicóloga querendo fazer xixi pediu pra gente esperar. E ao invés dela ir direto pro banheiro, não. Ela ficou dançando no meio do bar.

Nisso a outra menina ficou olhando e rindo. O chefe e eu na rua.

Ele olha pra mim, morde um pedaço do doce de batata doce e fala (como o doce entre os dentes): Vivi, quer?

Eu olhei e disse: Pára com isso. Não gosto desse.

Ele comeu e em seguida, falou: Não tem problema. Abriu a mão e mostrou que tinha o de abóbora.

Mordeu, olhou pra mim e disse: Quer?

Putz, eu olhei e pensei ‘caramba meu, o que eu faço?’

Fui e peguei o doce.

Só encostei os lábios e mais nada.

Não deu 1 minuto e ele com outro pedaço de doce na boca, diz: Vivi...

Eu pensei: ‘ahhh não, ele ta querendo. Não é possível’

Daí, eu fui e peguei o doce. Só que dessa vez coloquei a língua e peguei todo o doce da boca.

Nisso, a Natalia viu e começou a gritar: Meu deus, ahhhh. Eu não to vendo nada ta.

E em seguida, ele ofereceu outro pedaço. E eu fui pegar, daí beijei.

A psicóloga totalmente bêbada saindo do bar, rindo escandalosamente (não sei pq), quando viu, falou: eita porra!!!!

Nessa hora, paramos e falamos: vamos embora.

Ele foi pra um lado e as meninas e eu, para outro.

Foi bem estranho, pq a brisa da cerveja passou e a ficha caiu quando elas escandalosamente gritaram: Vivi, você beijo o Pedro.

A psicóloga que nem fuma, pediu um cigarro e eu com cara de ‘ferrou’.

Vim pra casa em choque de verdade, pensando na merda que tinha feito.

Dois dias depois fomos para o show do Frejat, Natalia, Pedro e eu.

Agimos como se nada tivesse acontecido.

E nisso, o tempo passou.

Ninguém (ele ou eu) tocou no assunto.

Só a Natalia que falou: Pedro, você beijou a Vitória.

Ele: É, foram dois selinhos.

Ela: Dois selinhos o caramba, foram 4 beijos.

Não tinha tocado no assunto, até uma noite no msn, que ele disse que vacilamos. Que já que tínhamos começado, deveríamos ter matado a vontade de vez.

Depois de um mês, saímos pra beber e na hora de voltar pra casa. Dei um ‘perdido’ na menina do trabalho... Deixei ele ir à frente... e sem saber, liguei dizendo que ia pra casa de metro tb (coisa q nunca faço). Então, ele disse que ia comer, mas desistiu e pediu para eu esperar.

Esperei e fomos caminhando até a estação.

No caminho Pedro disse: Caramba, Vitória, a gente vai se pegar.

Eu: Calma, relaxa. Não vou fazer nada que vc não queira.

Ele: E o que vc quer?

Eu: Não sei, pq não sei o que vc quer.

Nesse momento ele me agarra e me beija.

E beijamos, e beijamos, e beijamos.

PQP que beijo que deu tesão.

Continua...