Alice tinha me convidado para uma viagem de carnaval, que segundo ela, a minha presença seria muito importante, porque da ultima vez que ela tinha ido a este local, só tinha mulher casada com filho, então, os papos ficavam nas fraldas e mamadeiras.
Sinceramente, eu não estava muito a fim de ir, pois nem conhecia os donos da casa, apenas conhecia Alice e seu irmão. Comentando com uma das meninas da Seara sobre a viagem e que eu não estava muito empolgada pra ir, ouvi a seguinte frase “Vai sim, Vi, ela perdeu a avó. Assim, você faz companhia para ela”.
Depois de ter ouvido isso, repensei e resolvi ser amiga e fazer companhia.
Na quinta-feira saímos, Alice, a mãe dela e eu. Fomos comprar biquínis para a viagem. Lógico que a mãe dela não iria viajar, mas como iríamos ao centro de SP, e ela aproveitaria para comprar algumas coisas também. Comprei biquínis, saídas de praia na Liquido, lindos... o que mais amo, é o branco de bolinhas pretas e vermelhas. Comprei também pijama, na verdade era um caleçon (é assim que escreve?) com regata. Eu estava com um corpo legal, tanto que um dos biquínis era de lacinho!!!! Coisa que nunca imaginei usar. Cheguei em casa, experimentei tudo... perfeito.
Na sexta-feira, alguns dias após a morte da avó, Alice me chamou para ajuda-la a lavar o quintal com a wap. Como não tinha nada para fazer e tanto ela quanto eu, estávamos desempregadas, resolvi ajuda-la.
Sinceramente, eu não estava muito a fim de ir, pois nem conhecia os donos da casa, apenas conhecia Alice e seu irmão. Comentando com uma das meninas da Seara sobre a viagem e que eu não estava muito empolgada pra ir, ouvi a seguinte frase “Vai sim, Vi, ela perdeu a avó. Assim, você faz companhia para ela”.
Depois de ter ouvido isso, repensei e resolvi ser amiga e fazer companhia.
Na quinta-feira saímos, Alice, a mãe dela e eu. Fomos comprar biquínis para a viagem. Lógico que a mãe dela não iria viajar, mas como iríamos ao centro de SP, e ela aproveitaria para comprar algumas coisas também. Comprei biquínis, saídas de praia na Liquido, lindos... o que mais amo, é o branco de bolinhas pretas e vermelhas. Comprei também pijama, na verdade era um caleçon (é assim que escreve?) com regata. Eu estava com um corpo legal, tanto que um dos biquínis era de lacinho!!!! Coisa que nunca imaginei usar. Cheguei em casa, experimentei tudo... perfeito.
Na sexta-feira, alguns dias após a morte da avó, Alice me chamou para ajuda-la a lavar o quintal com a wap. Como não tinha nada para fazer e tanto ela quanto eu, estávamos desempregadas, resolvi ajuda-la.
Cheguei na casa de Alice por volta das 11h da manhã e lavamos o quintal enoooorme o dia todo, tanto que, terminamos às 17h. O dia tinha sol, mas não forte, estava um tempo agradável.
Enfim, ajudei-a nessa tarefa, que concordo em dizer que uma pessoa sozinha não daria conta. Alice foi fazer almoço, enquanto eu tentava tirar o lodo da escada.
Terminamos tudo, ela me serviu o almoço, ficando indignada com a quantidade de comida que eu coloquei no prato. Não era pouco, mas o suficiente para matar a fome. Não sou de encher o prato.
Acompanhando o almoço, um copo cheio de coca-cola. Confesso que até tomo e tal, gosto, mas para tomar vez por outra. E Alice não, é todo dia... é a água dela.
Nesse momento chegou a mãe dela que ficou brava porque cortamos muitas das plantas do quintal, mas que realmente precisavam ser podadas.
Após alguns instantes chegou a mãe do ‘irmão’ de consideração de Alice, aquele que fiquei no parque de diversões e mesmo antes de ficar com ele, eu já desconfiava da sua bissexualidade. (caso a parte)
Sentadas na sala, terminamos de almoçar, Alice serviu manjar e pudim de leite condensado... (fica difícil emagrecer assim , né?) Mas, tudo bem, aceitei... claro que com dor na consciência, pois dois dias depois eu colocaria um biquíni..rs
Bom, de repente a minha ‘ex quase sogra’, olha para a minha cara e diz:
O que eu iria responder além de SIM ?
Nossa, nesse momento fiquei passada, achei um absurdo uma pessoa que eu mal conhecia vir me questionar sobre o fato do meu desemprego e da forma como tudo aconteceu.
Foi algo que quando aconteceu, a primeira pessoa que liguei chorando para contar, foi pra Alice, mas não sabia que ela iria divulgar. Tanto que no dia do velório da avó dela, as pessoas da Seara que me deram carona, perguntaram como eu estava e sobre o desemprego. Quer dizer, a MANCHETE foi colocada no maior jornal de circulação.
Poxa gente, não é que eu tenha vergonha de ter ficado desempregada, mas se fosse para alguém contar, que esse alguém fosse eu, correto? Será que eu precisava de porta voz?
Sei que, saí da casa dela chateada por praticamente uma estranha vir me questionar sobre minha vida. Eu nem tinha contato com a mulher.
Quem era ela para questionar? Desde quando lhe dei intimidade?
Sei lá, tem gente que não tem noção.
A forma com que ela falou, foi num tom de surpresa como se fosse uma fofoca...
E eu não vou mentir, não gostei.
Mas, como sempre abaixei a cabeça e fiquei quieta. A partir daí, o véu começou a cair. E eu a enxergar a minha amiga.
Ta bom gente, podem me xingar de tapada, anta, lerda... mas, eu não vejo maldade nas pessoas, sempre vejo como escorregões, mas a minha vida pessoal, aí já foi demais.
Não sei se ela fez isso por maldade, acredito que não, mas poxa, será que fui injusta em ficar magoada?
Depois de descobrir a porta voz amiga que tinha... vir a descobrir outras coisas sobre amizade que aconteceram na viagem...
Continua...
Brid. – Vitória.