Pegue um cafezinho e fique à vontade

"Você acaba de entrar no meu blog, então, pegue uma xícara de café e fique à vontade pra rir das minhas loucuras e até dar palpite sobre elas. Afinal, não sou a dona da razão completa, apenas dona da minha razão absoluta. E tudo o que vier, será pra me ajudar"
"Há dois anos quando comecei o blog, a intenção era de criar um blog de emagrecimento. Com o tempo, descobri que melhor que emagrecer é poder desabafar. Então, continuando como diário e funcionando como psicanalista. A melhor maneira de viver bem é compartilhar seus medos, seus anseios, sua vida. Prefiro postar para desconhecidos e amigos, do que para conhecidos que se dizem amigos e que agem como inimigos";

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Decifrando amizade: Parte IX - Fim de ano


(Oi gente,
Primeiramente quero pedir desculpas pela demora em postas, mas confesso que ando muito desanimada para qualquer coisa, e postar é uma delas. Peço compreensão de todos e digo, que preciso muito do carinho que vcs tem me oferecido a cada postagem. Beijos)


No mês de dezembro saímos bastante, até que passei o reveillon na casa da tia dela. Foi ‘legal’ nada demais, mas enfim, meus pais já estão mais pra lá do que pra cá, não têm vontade de fazer mais nada. Vai ver que é porque todos os anos as festas eram em casa e lotava, até que minha mãe se irritou, afinal, a galera não nos convidava e só sabiam de vir pra minha casa. Então, ela cortou algumas coisas. Enfim, dos meus 15 anos em diante sempre passei o Natal e o Ano Novo sozinha (minha mãe agora trabalhava, meu pai acordava cedo pra trabalhar tb e meus irmãos, um ia pra casa de amigos e o outro pra casa da namorada), sempre chorava vendo os fogos de artifícios por trás da porta de vidro, sempre imaginando o que o novo ano me guardava, por mais que eu tentava pensar positivo e fizesse as tais listas do que pretendia realizar no ano que começava.... quando ele terminava, revia e descobria que nem 10 % tinha se concretizado. Não tenho boas lembranças de datas comemorativas não. E nem gosto delas. Mas, enfim, deixando esse outro lado melancólico de lado... o que quero dizer é que após o Natal e o reveillon, muitas coisas aconteceram.


Em janeiro saímos logo nos primeiros dias, ganhamos presentes do Gustavo e nesse dia, enchi a cara de tequila, tanto que saí do barzinho traçando as pernas literalmente. Acontece, que nesse dia, ou nessa noite, Gustavo queria que eu voltasse com ele. Sem condições, eu estava bêbada. Ele tirou uma casquinha bem tirada de mim no meio da rua mesmo, já que era madrugada e não tinha ninguém na rua... Foi uma delicia, me deixou extremamente excitada, mas a minha consciência ainda funcionava, embora a loucura da bebida, tinha certeza que se eu saísse com ele naquele estado, era pra cair na cama e dormir, de tão estragada que eu estava. Gustavo tentou me puxar pro carro dele, eu dizendo que não, putz, o cara é um armário... eu não conseguiria segura-lo, enormeeeee...


Ele ficou emputecido comigo, falou que se eu não voltasse com ele, que ele não falaria mais comigo. Eu... bêbada do jeito que estava, olhei pra ele e disse que ‘tudo bem’. Ele fez cara de chateado e fomos embora... Tem noção que no caminho de volta, ele quase bateu o carro, tentando me segurar. Eu estava no banco do carona e ele dirigindo pela direita... foi por um triz. Nesse dia, ele falou tão sério olhando pra mim, que pensei que nunca mais nos veríamos, mas mesmo que de um lado eu estava triste por perder um cara como ele, me dava um alívio, pois eu não namoraria um cara de 19 anos.


Tudo bem, dono do próprio negocio, trabalhando de domingo a domingo, mas cara, não rolaria por muito tempo. Ele bebe demais e eu não queria ‘zueira’ o tempo todo na minha vida. Quero emoção, mas quero pé no chão. No caminho de volta pra casa, Alice perguntou o que tinha acontecido e pq eu não voltei com ele. Eu disse que ir pro motel bêbada daquele jeito não ia rolar nada. E pra ser sincera o cara tinha tanta sede de transar comigo que dava até medo... hahahaha. Está certo que eu também tinha vontade, mas ele é um armário, eu sou pequena... tem noção. Aff... mas nem posso imaginar aquela boca de Cauã Reimond pelo meu corpo que fico doiiiiiida...rsrsrs


Nos nossos pegas, eu tinha até medo de colocar a mão em lugar que não devia (aliás devia né?), pq o garoto não ia se controlar, mas que era tudo muito tesão era. Melhor pensar que foi bom, até onde foi do que pensar como no caso do Luciano, onde pensei que era romantico e foi o fiasco na cama.


Aí, a mulherada se engana... já saí com cara que nunca me deu nada, mas me tratou como rainha, e esse que deu flores e bombons importados nem soube ser carinhoso, fora que o motel que ele me levou, prefiro nem comentar, por isso que nunca mais dei atenção pra ele. (Eu fiz o maior drama por ele não me ligar, pq queria confete, mas na boa... eu dei vários perdidos nele... vai ser ruim de cama e de papo assim com outra). Depois eu conto a real, pós motel com Luciano. Mas, voltando à amizade, ela foi muito legal em não me deixar passar o ano novo sozinha em casa novamente, eu até dormiria na casa dela, mas quando soube que um primo dela dormiria lá também, resolvi voltar pra casa mesmo. Porque esse garoto 17 anos, era e é louco pra me ‘pegar’, e olha... eu estava tão emputecida do Luciano não ter me ligado pra desejar feliz ano novo, que a festa tinha acabado mesmo antes de começar. (detalhe: eu ainda não tinha transado com ele). Mas, apostava na relação, achava que era o cara certo. Hoje penso que eu tinha era que ter feito a festa e não me chateado por um cara tão chato quanto Luciano.

E assim, começa o ano de 2009...

Brid - Vitória

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Decifrando Amizade - Parte VIII - O que tanto conversam?

Conheci Gustavo na festa à fantasia, conforme contei aqui. Tínhamos uma química bem legal e tal. Noooossa, altos pegas, que beijo deliciosamente suculento, me deixava tontinha.
Ele era uma companhia máster pra sair, pra bagunçar e pra pegar, off course.
Bom, eu já contei aqui do meu rolo com ele. Foi uma delícia, tanto que até hoje fiquei com gostinho de quero mais. Uma explosão de sensação, me sentia a mulher mais desejada do mundo.
Mas, como falamos em amizade de dona Alice, ‘simbora pro causo’ de hoje (queria eu que fosse apenas um causo argh!).

Alice e Gustavo eram amigos, na verdade, ela o conheceu no mesmo dia que eu, mas ele quis ficar comigo. Sempre que saía com Alice, o finalzinho da balada era com o Gustavo. Explico: como eu não sou muito fã dessas baladas de pular a noite toda e ele era, fazíamos da seguinte forma: Gustavo iria pra balada dele, enchia a cara, dançava até se acabar e eu iria para meus barzinhos beber, conversar, dar risada enfim, algo mais ‘calmo’.
Quando me enjoava do lugar, “Alice” ligava pro Gu e perguntava onde ele estava. Marcávamos um encontro em tal canto e por volta das 3h30 / 4h nos encontrávamos nos postos de gasolina da vida e matávamos a saudade (Gu e eu). Era a nossa saideira.
Eu sabia que ele estava apaixonado por mim, mas pensava que era coisa de menino de 19 anos... hello, tenho algumas velinhas a mais no bolo e mais experiência em paixonite.
Alice comentava que eu não dava espaço pro menino, que nós dois deveríamos sair sozinhos pra ver o que iria acontecer etc etc etc... Eu não queria me envolver muito com ele, pq eu também estava de caso com o Luciano. Só que eu queria a postura do Luciano na vitalidade e emoção que o Gustavo me proporcionava. Com o Luciano, eu era uma velha e com o Gustavo, era uma adolescente imensamente feliz.
Como não era possível juntar as duas coisas e eu estava em busca de algo mais sério, ‘optei’ por Luciano, mas dava sempre pegas no Gu... (quem recusaria um Cauã Reymond, jogue a primeira pedra!!!)
Gu sempre era mais carinhoso, mandava torpedos, me colocava lá em cima, sempre falava comigo, se preocupava comigo... enfim, tudo o que eu queria que Luciano fizesse.
Amava o jeito de Gustavo, pq embora a idade ‘interferisse’ havia muuuuito assunto, e já com o outro que tinha a idade mais próxima a minha era um papo monossilábico e sem graça. Pra ser sincera, dei de cara mesmo, pq o cara era ruim em tudo. Afff;
Mas, voltando ao Gustavo e Alice.
Achei estranho o fato de Gustavo e Alice manter tanto contato por telefone. Porra, se o cara ta ficando comigo, porque ele ligava tanto pra ela e ela pra ele?
Ela dizia que ele tinha medo de mim, que já tinha confessado que estava apaixonado por mim, mas que eu era de lua e ele não sabia como lidar. Até aí, tudo bem... ele pedia um socorro pra ela. Mas, caralho, pra sair, ele chamava ela, na desculpa que se ela fosse, eu iria. E fora que quando ele tinha problemas em casa, os tais problemas familiares... ao invés dele ligar pra mulher com quem ele ficava, não! Ele ligava pra dona Alice as 7 da manha.
Eu sei que ele não queria e nem quer nada com ela. Me poupe, sou muito mais eu. Mas, eu comecei a desconfiar que na verdade era Alice que morria de vontade de ficar com Gustavo no meu lugar. Por que sinceramente, não encontrei outra explicação.

Será que estou muito má?
Será que vejo pêlo em ovo?

Mas, cara, a menina não ficava com ninguém a mais de 02 anos (período em que começamos a sair), daí ela me vê saindo da casca, ficando bonita novamente eeeeee... ficando com vários, e outros querendo me conhecer e namorar comigo. Será que não tem algo estranho na Dinamarca?
Sei lá, sabe.

O que eu fiz...?
Pensem...
Melhor.. eu conto.
Larguei de mão, se ela quisesse pegar, poderia pegar sem problema, afinal tinham intimidades que eu, com três meses de rolo não tinha. Então... vai fundo.
O que eles tanto conversavam?
Bommmmmm... mente feminina é a pior coisa do mundo né?
Pois bem, penso que eles me amavam, falavam muito dos meus mil e um defeitos (embora eu fazia o cara subir pelas paredes e bater carro de madrugada na rua...), e ele a tinha como amiga, daquelas que se confidencia às coisas.
E na boa mesmo, eu não estava a fim de saber o que era, mas pensei que SE fosse eu, jamais agiria assim. Conversaria com o rolo da minha amiga sim, mas contaria tudo pra ela, nos mínimos detalhes. Afinal, amizade é sempre amizade.

E o que eles tanto conversavam, não sei e SE eu tiver curiosidade, eu pergunto (um dia, sarcasticamente como ela adora fazer). Porque, ele foi um daqueles casos tão bom, mas que teria fim.

Amores vão, amizade fica?

É uma duvida... alguém me responde por favor?

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Decifrando amizade – Parte VII - O que e como falar



Depois de pensar em Alice falando ‘sobre’ ou ‘de’ mim, da mesma forma que falava da outra amiga, não sei o que aconteceu, mas parece que recebi um balde de água fria na ‘nossa relação- amizade’.

Parece que após isso, uma venda caiu dos meus olhos e comecei a enxergar a pessoa que convivia comigo.

Quando se tem uma amizade, temos intimidade para contar certas coisas e liberdade para outras, porém para ter uma amizade saudável é preciso respeitar e compreender o amigo. Essa é a minha visão sobre amigos. Posso estar errada, posso me equivocar, mas atualmente essa é a minha opinião a respeito.

Não sei se era por gostar de Alice ou por ser compreensiva, ou por ser passiva, ou por ser tonta, ou por ser educada, ou por realmente ser amiga que durante esse tempo, aceitei algumas coisas caladas.
Quando ‘conhecemos’ alguém, o jeito que a pessoa fala, e dependendo da entonação podemos distinguir a mensagem que a pessoa tentou passar... ou realmente passou.
Será que interpretei tão mal assim? Não sei. Só sei que, após colocar algumas coisas na balança, senti que o conceito de amizade que eu tenho é muito diferente do conceito que ela tem e pratica.

Coisas que sempre ouvi calada:
“Ai gente, cuidado com a minha amiga, ela tá tão magrinha”.
“Ela é toda delicadinha
“Hum, é toda perua”.
“Minha amiga é toda fashion”.
“Anda minha filha, você não vai casar hoje, não sei pra que se arrumar tanto”.

“Ah, eu estou de saco cheio! To cansada! Faço, faço, faço e não recebo nada de volta. Nenhum gesto de carinho. Quer saber? Eu quero retribuição sim!”.
“Cansei de ser boazinha e só me ferrar”.

Quando, novamente dentro do carro com mais dois colegas, ouvi que ela faz, mas quer retribuição SIM. Enfatizando a frase acima...
Murchei de verdade.
Porra, eu to ferrada! Então, quer dizer que tudo o que ela fez por mim é para ser retribuído? Por que caso contrário, ela vai divulgar a todos a minha ‘ingratidão’?

Então, todos os bibelôs que ela presenteia os ‘amigos’ são com a intenção de retribuição?
Sei lá, quando eu faço qualquer coisa para alguém, ou quando presenteio é pelo simples prazer em fazer.
Acho que dar pensando em retorno é interesse. Ou estou errada?

Não sei, mas após ouvir ela falando mal da amiga pra mim, dentro do carro. Depois ver o recado todo meloso no orkut. E repensar em coisas que fiquei calada para não dar briga... não senti tanta confiança nela.
Comecei a me arrepender de contar coisas intimas, de abrir meu coração, de abrir as portas da minha casa. Por que ‘parecia’que tudo o que ela faz ou fez era esperando retribuição.
Só comecei a notar a ‘fofoca’ que ela fazia quando cheguei no centro espírita após conseguir trabalho e todos já sabiam. Ou seja, eu que fui a felizarda não tive o prazer em contar. E quando, eu fui dispensada desse mesmo emprego, a mãe do primo dela veio com a seguinte ‘observação’: “- Menina do céu, fiquei sabendo que você foi mandada embora por telefone, que sacanagem”.
Nesse momento, como diria Maísa – a cantora -... meu mundo caiu...
Porra, não é que seja segredo, mas até a mãe do primo precisa saber?

Ok, não espere que os outros pensem ou façam as coisas como você. Eu sei disso, juro que sei. Peço a Deus para não julgar, mas assim que recebi meu desligamento por telefone, a primeira pessoa que liguei foi pra Alice... sentia confiança, não imaginava que seria assunto para se comentar com outras pessoas. Sejam elas quem for, pai, mãe, irmão... era uma coisa minha e que pensei que poderia me abrir com ela. Nem o que ela contava pra mim, eu comentava com mãe ou qualquer outra pessoa. Existem fatos que não precisam ser divulgados para preservar a ‘privacidade’ da pessoa a quem nos confidenciou.
A partir, desde dia... infelizmente comecei a observar melhor a minha amiga e seus defeitos com relação a mim.
Não sou perfeita e não posso pedir que ela aja igual a mim, mas a confiança é o adubo para a convivência e o relacionamento. Caso contrário, se torna vazio.
Ter que pensar no que vai falar. Ou querer falar algo e não poder, por receio de que o seu intimo, seja espalhado é muito complicado numa amizade.
Não tenho grandes segredos, mas como todo ser humano, guardo sentimentos, sensações e histórias que contribuíram para ser quem sou hoje. Tudo o que passei, que vivi, me fez a mulher que sou. Se forem ou não espetáculos da Broadway ou brincadeira de circo, não me importo, mas fazem parte de mim.

Neste momento, sou muito severa?
Será que foi um deslize dela?
Será que mereço reavaliar?
Será que é assim com todo mundo?
Será que sou muito exigente?

Sinceramente, por mais que eu pense... NÃO SEI!
=S