Pegue um cafezinho e fique à vontade

"Você acaba de entrar no meu blog, então, pegue uma xícara de café e fique à vontade pra rir das minhas loucuras e até dar palpite sobre elas. Afinal, não sou a dona da razão completa, apenas dona da minha razão absoluta. E tudo o que vier, será pra me ajudar"
"Há dois anos quando comecei o blog, a intenção era de criar um blog de emagrecimento. Com o tempo, descobri que melhor que emagrecer é poder desabafar. Então, continuando como diário e funcionando como psicanalista. A melhor maneira de viver bem é compartilhar seus medos, seus anseios, sua vida. Prefiro postar para desconhecidos e amigos, do que para conhecidos que se dizem amigos e que agem como inimigos";

sábado, 7 de maio de 2011

FALAR OU NÃO FALAR.


Faz um tempo que não venho aqui né?

Até parece que todos os meus posts começam assim... mas é fato.

Eu sumo do blog, eu sumo de tudo.

E quando eu sumo, é quando eu mais preciso de alguém.

Hoje é sábado, e como não tenho nada pra fazer, pq a minha vida é muito social sabe. Então, vim aqui dar mais um pedacinho de mim.

Estou numa agonia triste e pavorosa. Tenho medo de tudo e não acredito em mais nada.

Vou falar as coisas do jeito que vem a minha cabeça, sem muita firula.

Algumas coisas que aconteceram:

Trabalho: Ah como amo e odeio ter que trabalhar é um paradoxo terrível, uma mistura de sentimentos. Sei lá o porquê, só sei que ainda tento entender.

Hoje eu gosto, amanhã detesto, depois tolero. É assim que as coisas andam funcionando naquele ambiente.

Acho que estou extremamente acomodada com meu salariozinho de estagiária, sendo profissional formada. Tem dia que eu não faço porra nenhuma, só enrolo. Pq simplesmente as coisas não fluem. Vou mudar meu pensamento, ou tentar, montar algum plano, alguma coisa que me faça ficar o tempo todo focada e não dispersar com as coisas que ouço, sinto ou vejo. NÃO ADIANTA, não vou mudar ninguém.

É um saco ter que ouvir falar de futebol o tempo inteiro, descobri que nesse um ano que estou lá, mentalmente regredi.

Tenho que ficar calada e não falar nada.

Aliás falando em não falar nada... rsrs estou num problema.

Tem uma garota na empresa que tem 24 anos, é casada com um cara de 43.

Quando comecei na empresa, a primeira pessoa que mantive contato foi com ela. Pode ser porque ela era a única mulher da área (fora a chefa).

Começamos a conversar sobre espiritismo, sobre as coisas da vida... Ela contou muito mais da vida dela do que eu da minha (vai ver que é porque a minha vida não tem nada de emocionante).

Depois de algum tempo, ela comentou de como era o casamento dela. Pelo visto, era normal, ela gostava. Ela nunca foi muito mulherzinha, nunca gostou de nhenhenhem feminino. De palavras e gestos românticos e bla blabla... ela sempre foi muito mais menino no comportamento mesmo. Eu notava.

Ela comentava que morava com o marido e um irmão dela. Irmão de criação, mas que não tem elos consangüíneos com ela. Depois de alguns meses, ela chegava na hora no trabalho com um capacete na mão.
Ela dizia que tinha ido de moto, que o irmão a tinha levado.

Um dia ela me diz que o irmão se declarou. Que dizia que amava, que era muito a fim dela.

Ela falou um monte pra ele, que estava doido, que era um menino de 18 anos, que não sabia o que estava falando.

Passaram alguns dias...

O marido foi viajar e ela ficou com o irmão em casa.

Numa noite ela foi tomar banho e deixou a porta aberta, ele entrou e transaram no banheiro. Depois ela saiu enrolada na toalha e transaram na cama.


No dia seguinte ele a tratou como uma princesa.

Ela disse pra ele que nunca mais aconteceria nada.

(segundo ela, nunca mais aconteceu e o irmão esta casado)

Tem um cara na empresa por quem todas se apaixonam (confesso que até eu tive uma queda passageira por ele, nada mais). Ela trabalhava em outro departamento e mandou e-mail para ele se declarando. Ele não quis.

Hoje, eles comentam isso dando risada.

Porém tem um outro cara na empresa que pega todas que der espaço. Acontece que o cara jogava um verde pra ela por e-mail e um dia agarrou no elevador, dando um beijo na boca.

Meses depois ele convidou uma colega do marketing para ir ao motel, essa colega disse que não. Duas horas depois ele me chamou para ir pra escada da empresa. Eu disse que não dava pra ir e tal. Daí ele me pergunta, se for vai rolar uma chupetinha. Eu não respondi.

Todos foram embora, sobrando ele, eu e a moça casada de 24 anos.

Eu fui embora e só ficaram os dois.

No dia seguinte, ela me chama por e-mail e pergunta se pode confiar em mim (pq estávamos brigadas). Eu disse que ela fizesse o que queria. Então, ela diz que na noite anterior ficou com o cara, que ele disse que não agüentava mais só olhar pra ela e que precisava ficar.

Na mesma semana saímos para beber, na hora de ir embora... ela alta de bebida contou que foi pra escada e fez quase tudo, que fez a chupetinha nele e que ele fez nela. Que ele iria de carro qualquer dia para que pudesse leva-la pra passear.

Na hora deu vontade de falar: sua burra, ele deu em cima da menina do marketing, de mim e como não aceitamos, ele foi atrás de vc.

Mas resolvi ficar quieta, isso ia dar mta briga.

1 mês depois, ela começa a falar de um cara do prédio onde trabalhamos, começa a olhar para ele o tempo todo, e ele pra ela.

Até que ela procurou o perfil dele numa dessas redes sociais.

Sabemos que, dá pra ver quem visita o nosso perfil, né?

E ele viu.

3 dias seguidos, ela enrolava pra ir embora... e eu ia na frente. Só que meu ônibus demora 40 minutos pra passar... e nada dela aparecer no ponto.

Não perguntei nada sobre os dias que ela não ia embora junto comigo, pq nunca fiz questão mesmo.

Até que a uma semana ela me chama: Vitória vem ver isso aqui.

Fui ler um e-mail que o cara mandou pra ela.

No e-mail ele dizia que sabia que era casado, que ela também é casada, mas ela é linda, uma deusa, que fazia muito tempo que ele não dava um beijo tão gostoso como deu na quarta-feira à noite.

Nessa hora nem tive o que falar. Parece que um véu caiu dos meus olhos. Me senti muito mal.

A única coisa que consegui fazer vou mandar um e-mail dizendo que ela estava muito franga. Ela respondeu dizendo que sabia que não era certo, mas que não estava arrependida e nem se sentia culpada. Pq ela quer alguém que a ame, que a faça bem.

Eu respondi dizendo que não quero julgar, mas que não achava correto ela ser feliz em cima da infelicidade dos outros. E que eu tinha me colocado no lugar da esposa dele.

Depois desse dia, simplesmente não consegui mais falar, olhar, andar com essa colega.

Eu me conheço e conheço há um pouco.

Eu sei que vou falar que ela está muito galinha, que se engravidar não vai saber quem é o pai. Que ela vai atrás dos caras, que dá em cima de todo mundo e ainda quer ser moralista.

Ela por sua vez, vai falar um monte pra mim, virão com uma voadora no peito e daí em diante o mal estar ficará instalado na empresa.

Tínhamos nos desentendido uma vez, pq eu estava de TPM e não queria conversa. Ela veio com uma brincadeira boba, e eu por estar nervosa, mandei a sair do meu lado. Ela simplesmente grita na empresa: Se você está de Chico o problema é seu, eu não tenho nada a ver com isso.

Depois me mandou um e-mail falando para nos tratarmos somente profissionalmente.

Eu achei ridículo ela falar dessa forma na frente das pessoas, nem as pessoas que tem intimidade comigo falam daquela forma. Depois desse dia, passei a tratar somente o profissional, ou seja, só falava quando era realmente necessário, caso contrário, nem olhava na cara.

1 mês depois saíram pra beber e eu não fui. Ela me manda um torpedo dizendo para eu perdoa-la que ela era uma burra, mas que não sabia viver sem mim, etc e tal.

Resolvi perdoar e seguir em frente. Ela aos poucos se aproximou. E aconteceu de ficar com o colega de trabalho na escada com direito a sexo oral e depois com o cara casado do prédio.

Fora que descobri através de uma outra funcionária que ela verificava meu trabalho na rede e comentava que não era nada complicado. Além de comentar que eu levantava muito da mesa. Achei um absurdo. Se nem a minha diretora falava... pq ela se incomodava tanto.

Não sei o que fazer. A empresa é pequena, estamos todos juntos. Todos jovens. E todo mundo repara. E o clima está ruim a uma semana.

Não sei se chego nela e converso. Não sei o que faço.

Não quero me envolver nos problemas dos outros, não quero estar com ela na rua e a esposa do cara apareça e faça um escândalo.

Falo ou não falo?

Não vou brigar, mas ela vai fazer um drama que nem to muito afim de aturar.

É foda.