Pegue um cafezinho e fique à vontade

"Você acaba de entrar no meu blog, então, pegue uma xícara de café e fique à vontade pra rir das minhas loucuras e até dar palpite sobre elas. Afinal, não sou a dona da razão completa, apenas dona da minha razão absoluta. E tudo o que vier, será pra me ajudar"
"Há dois anos quando comecei o blog, a intenção era de criar um blog de emagrecimento. Com o tempo, descobri que melhor que emagrecer é poder desabafar. Então, continuando como diário e funcionando como psicanalista. A melhor maneira de viver bem é compartilhar seus medos, seus anseios, sua vida. Prefiro postar para desconhecidos e amigos, do que para conhecidos que se dizem amigos e que agem como inimigos";

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Decifrando amizade – Parte X – Tristes acontecimentos



Após o desentendimento com Gustavo, ficamos meio que sem nos falar.
Já estávamos no mês de fevereiro quando numa noite chuvosa de sábado. Liguei pra Alice perguntando o que faríamos aquela noite. Ela não tinha nada em mente.
Pegou o carro, passou em casa e fomos sem destino... Chegamos num shopping, jantamos e resolvemos ir ao cinema. O filme foi ótimo, eu ri demais, acho que precisava sabe...rs ou estava com o riso frouxo naquela noite.
Depois do filme... lá pela meia noite, resolvemos ir pro boteco. Chegando lá, comecei a sentir dor de cabeça, mal sabia que era a minha mediunidade sendo desenvolvida e captando as energias do lugar. Mas, enfim, continuei no lugar, eu estava com uma cólica forte, mas não queria saber de ficar em casa.
Ligamos para Gu, que estava numa baladinha e logo apareceu por lá.
Ficamos juntos, nos abraços e beijos, tava muito bom.
A noite esta um pouco fria, apesar de estar no mês de fevereiro, a chuva caia lá fora e os três batendo papo. Eu tentando esquecer a cólica.
As quatro da manhã, já estava fechando o bar, quando saímos. Nessa noite devido a dor de cabeça e cólica eu não bebi nada além de H2O. Estava sã.
Na hora de ir embora, Gu me abraçava, beijava e me puxou pro carro dele do outro lado da rua.
Tinha carros de policiais pra pegar por causa da lei seca, então, resolvemos dar um tempo.
E esse tempo dentro do carro, não prestou. Ele queria, muito que a gente transasse, mas eu falei que naquela noite não poderia acontecer. Ele ficou emburrado e mesmo assim me agarrando, tentava abrir o zíper da calça, mas caraça eu tava com ‘visitas’. Eu segurei tão forte pra não deixar ele abrir minha calça e olhei muito sério para ele dizendo que não.
Ele simplesmente fechou a cara de disse que sempre eu arrumava a mesma desculpa, enfim acabou clima pra qualquer coisa, a cólica que tinha ido embora voltou.
Eu simplesmente falei assim: Ah é?! Então ta.
Saí do carro, bati a porta, atravessei a rua na chuva sem olhar pra trás, entrei no carro com Alice e viemos embora.
Como de praxe, ele mandou torpedo pras duas, dizendo que já tinha chegado em casa.
Quando cheguei em casa, percebi que estava com apenas um brinco. Fiquei triste, pois o brinco era lindo. Mas, como ele estava com raiva de mim e eu dele, resolvi nem mandar torpedo nem ligar falando nada.

Às 8 horas da manhã recebo um torpedo de Alice, informando que infelizmente a avó dela, que estava internada, tinha falecido as 5hs da manhã.
Nem preciso dizer que me senti extremamente culpada por tê-la chamado pra sair, né?
Mas, essas coisas infelizmente a gente não tem como prever.
À tarde de domingo, fui ao velório dar um abraço na minha amiga, que nem tinha dormido nem nada. Estava acabada.

Eu tenho boas recordações da avó dela, sempre bondosa. Quando a conheci, já estava acamada, mas sempre conversava e falava para me oferecerem um café e tal. Um anjo de pessoa com lindos olhos azuis. Muitas vezes que fui a casa dela, era quando tinha ajudado Alice a fazer a compra de mês e carregava sacolas, escada abaixo e acima. Mas, sempre fiz com boa vontade, coisa que não espero reconhecimento de Alice, pois nunca o terei. O importante é que Deus sabe dos meus sentimentos.

O mais difícil pra mim, foi abraçar a mãe de Alice, uma pessoa impar por quem tenho um carinho muito fraternal, chamava-a de mamãe também. Vê-la desolada cortou profundamente o meu coração.

Era uma coisa meio que esperada, pois ela já estava doente, mas é algo que ninguém quer. E mesmo sendo espírita, sei que Alice sofreu muito, pois a presença física da avó será eterna ausência na vida terrena.

Enviei torpedo ao Gu, informando o acontecido e comentando do brinco, pra ele ver senão tinha ficado no carro, porque justo naquela noite, ele tinha pegado o carro do pai dele, pois estava na frente do dele. Então, pra não ter briga, já avisei para que ele procurasse, não deixando pistas. Ele apenas respondeu que iria procurar, e depois mandou torpedo dizendo que não tinha achado.
Deixamos pra lá.

E isso tudo aconteceu na semana que fiquei desempregada.
Com a morte da avó de Alice e o esfriamento com Gu, meu desemprego e nenhum contato com Luciano as coisas mudaram de vez.
E minha vida também...
=[
Brid – Vitória.

3 comentários:

  1. É assim mesmo Vi,quando as coisas acontecem vem td de uma vez e se não somos fortes o bastante caímos,bjos e espero a continuação...Duh

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  2. Nossa Vi... E isso tudo aconteceu quando o ano estava apenas começando. Imagino o que vc não tem passado todos esses meses hein!?
    Mas que bom que está compartilhando. Quando vc termina tem sempre um gostinho de quero mais. Sempre fico curiosa para saber o que vem depois.
    Espero que tenha tido uma semana melhor.
    Já te add. no msn e já mandei alguns e-mails, besteirinhas que recebo. Só para passar o tempo.
    Beijos!

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  3. Oi, meninas!!!!

    Desculpe a demora em responder, mas ando tãoooooo desanimada.
    Tenho tanta, tanta, tanta coisa pra postar... ando muito chorona, acho q é por guardar tanta coisa, tô precisando desabafar, então, logo mais terão muito o q ler por aqui.

    Pq receber pouco se aguentamos um fardo maior? rs
    é o triste cômico... pq num tá facil nao.

    bjs

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