Pegue um cafezinho e fique à vontade

"Você acaba de entrar no meu blog, então, pegue uma xícara de café e fique à vontade pra rir das minhas loucuras e até dar palpite sobre elas. Afinal, não sou a dona da razão completa, apenas dona da minha razão absoluta. E tudo o que vier, será pra me ajudar"
"Há dois anos quando comecei o blog, a intenção era de criar um blog de emagrecimento. Com o tempo, descobri que melhor que emagrecer é poder desabafar. Então, continuando como diário e funcionando como psicanalista. A melhor maneira de viver bem é compartilhar seus medos, seus anseios, sua vida. Prefiro postar para desconhecidos e amigos, do que para conhecidos que se dizem amigos e que agem como inimigos";

domingo, 25 de janeiro de 2009

Coração Parou


Fiquei com essa dúvida e ela permaneceu durante algum tempo.
Eu realmente não sabia o que fazer, num mato sem cachorro.
Saí com Luciano e ele levou Adalberto e eu levei Alice, noooossa que cara chato e sem noção. Que nojento. Pensei que Adalberto poderia ser um pretendente a minha amiga Alice, mas na verdade... passei foi vergonha.
O cara bebeu tanto que ficou chato, falou besteira, foi um fiasco.
Algumas coisas começaram a desaprovar Luciano para mim.
O fato de ele ser monossilábico e eu não saber o que era ou não era legal pra ele. Uma pessoa que só fala: É, sim, não, legal.
Eu gosto de gente que fala, que me faz rir e pensar em outras coisas.
O fato de eu pagar a conta algumas vezes me decepcionava também, e nem era pelo valor, mas pela ausência de ‘semancol’, afinal o cara tem um salário 10X maior que o meu.
No início, quando não estávamos juntos, ele falava comigo pela internet, ligava no meu celular, falava coisas legais, dávamos risada... era bem legal. Até flores me mandou.
Depois quando começamos a sair, tudo mudou. Ele mal ligava, pouco falava comigo pela net e nem torpedo mandava mais.
Enquanto isso, outros caras me paparicavam, me mimavam, me mostravam o quanto eu era importante.
Isso começou a me irritar, afinal só dar atenção quando quer é muito fácil. Acho que uma relação precisa de adubo pra crescer.
Um dia eu não agüentei e falei pra ele: “Você só me procura quando quer, só nos finais de semana”, e ele respondeu: “Ué e não está bom”
Foi um balde de água fria, percebi que aquilo não era pra mim, mas o ruim era que tinha me apaixonado por ele. Não sabia o que fazer. Mas, aí pensei no que era bom pra mim. Estava magoada em saber que só servia pra consolar os dias em que os amigos dele estavam com as namoradas e ele sozinho.
Uma tarde, estava de TPM e magoada... ele me ligou, insistindo pra gente sair. Que milagre. Mas como eu estava magoada com tudo, falei pra ele que não queria sair com ele e que estava cansada.
Mas, papo vai e papo vem... eu disse brincando que não queria mais vê-lo que só ele não entendia isso. Sei que peguei pesado né, mas mágoa e TPM dá nisso.
Depois de meia hora entrei na net e perguntei se ele estava bravo comigo, ele disse que não e que isso pra mim não importava.
E assim, tudo acabou.
Ele nem tentou conversar depois disso. Aí, eu pensei que não havia interesse por mim, do jeito que eu imaginava ou que eu esperava.
Flores, bombons...?
Nada mais.
ACABOU!

sábado, 24 de janeiro de 2009

Corpo e Coração


Anderson, amigo do Luciano, me chama na segunda-feira seguinte ao encontro. E me pergunta como estavam as coisas, se eu estava bem e tal.
Como não sou boba nem nada, eu imaginei que aquele papinho era pra pegar algo sobre o encontro.
Até que ele falou tinha marcado com os amigos pra irem a praia na sexta à noite, mas que o amigo Luciano não pôde ir, pois disse que tinha uma coisa muito importante pra fazer, e que iria depois.
O que ele não imaginava era a felicidade que o Luciano chegaria na praia, disse que o sorriso estava estampado no rosto e que a felicidade dele contagiou todo mundo.
Que o cara estava caidinho na minha e feliz como ele nunca tinha visto.
Fiquei feliz ao saber disso.
A dúvida vinha... Luciano ou Gustavo (o dracula)
Então, comecei a sair com um durante a semana e com outro aos sábados.
Luciano me dava atenção apenas quando estávamos juntos, é muito gentil daqueles que abre a porta do carro, puxa a cadeira para sentar, que beija na mão, que faz carinho e fica olhando com cara de bobo. Porém, como nada é perfeito... ele é um cara monossilábico, ou seja, fala muito pouco.
Na segunda vez que saímos, fomos ao apartamento dele, rolou uns ‘pegas’. Nesse dia ele disse que gostava de mim e que era para eu dar um tempo deixando as coisas rolarem tranqüilamente. No terceiro, fomos para um barzinho de casais, lindinho, aconchegante... a luz de velas e música ao vivo. O tempo todo ele fazia carinho em mim, e eu falava igual uma matraca. E bebemos alguns chopps, comemos alguma coisa... ouvindo musica voz e violão... tudo muito gostoso, ele adora beijar... risos, muito fofo. Foi quando, ele parou, olhou pra mim e disse: “Namora comigo?”, eu olhei, sorri e disse que ele era um fofo e falei ao ouvido dele: “Só não vou levar a sério, porque você bebeu”. Rs
Bom, todo gentil, atencioso foi bem gostosinho esse encontro.
Mas, comecei a ficar em dúvida, o que eu faria?
Um me trata com gentileza... é uma coisa bem e o outro tem tesão fluindo nas veias.
Gustavo me faz ter aos 20 anos. Época em que eu não pensava em nada. Meus sais, que beijo maravilhoso. Eu viro boneca na mão desse garoto.
Sinto-me na idade dele... 20 anos. É paixão...
Gustavo é um cara que me faz rir, que me pega no colo, que me dá atenção durante a semana, com mimos bobos, mas que me fazem sentir importante.
Gu, fala tudo o que eu queria que Luciano falasse. Gustavo é companhia pra balada, daquele que fala besteira e te mata de rir, de doer a barriga e de chorar.
Gu, tem porte de homem, é armário 4X4, boca de Cauã Reimond, e só quer curtir a vida. Mas, trabalha, é dono do próprio negocio, de domingo a domingo rala pesado. É do tipo que paga a conta.
Fomos à casa de Alice onde houve um encontro punk. O maninho dela (meu ex) e Gustavo, meu pseudo-atual-rolo. Fiquei sem graça, mas não fiquei com ninguém na frente de ninguém... entende? Rs
Nesse dia, Gustavo pediu pra me levar pra casa, eu não queria, por que por mais que role química... eu tinha medo daquilo tudoooo..rs Mas, ok, me levou pra casa... PQP... se aquele carro falasse. Aff.
E agora? O que fazer?
Dar atenção ao corpo ou asas ao coração?
Um me completa de um lado e o outro, de outro.
Estou entre o corpo e o coração.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

TUINNN

sábado!

Eu não parei de tomar anfetamina pra emagrecer. Muito embora já tenha emagrecido. Manter é algo mais complicado.

Vamos ao caso.
Lembram do Drácula?
Começamos a conversar pela internet e foi aí que ele falou que ficou a fim de mim, que não ficou comigo, pois eu era amiga da mãe dele. (risos)
Falei pra ele que não era amiga não, que havia conhecido a mamys no dia da festa. Ele disse que gostou de mim, que queria ter ficado, mas que por achar que eu era amiga da mãe, resolveu recuar.
Dei risada e disse que ele estava errado.
Enfim, papos divertidos, ele é muito engraçado.
Marcamos de sair com todos os que foram na festa, pra assistir um filme e comer alguma coisa.
Baladinha marcada e ninguém foi. Hahahaha
Só estavam presentes, Alice, eu e o Dracula.
Pré-estréia, cinema lotado, filme escolhido: Jogos mortais V!

Nooossa, que punk o filme. Morri de medo... e olha que amo suspense e terror, mas esse só faltou o sangue escorrer pela tela.

Sessão terminada, vamos embora?

Que nada, vamos cumprir a aposta de beber tequila até cair.
E fomos pra Moema, encher a cara.

Achei muito estranho, o fato do garoto sair com duas meninas que ele mal conhecia sem levar nenhum amigo e agindo super normal... mas, cada doido com sua loucura.

Chegando no barzinho, eu não queria beber tequila, sei lá, não vejo graça em sal + limão + bebida destilada.

E a primeira rodada foi tequila pra assustar o fígado! Aff.
Alguns minutos após... TUINNNNN!
Entrei em Alpha!
Lembrei que às 15hs tinha tomado anfetamina e não tinha comido mais nada. Era 1 da manhã e virei na tequila.
Palpitação, pânico, fraqueza, enjôos.
Fiquei preocupada quando lembrei do remédio e a mistura com tequila e caipirosca e cerveja. Pensei que ia morrer.
Eu simplesmente não conseguia levantar a mão. Por sorte me encostei num canto e lá fiquei.

Forcei o pensamento de que nada de ruim ia acontecer e me apeguei nisso.
Morrendo de medo de falar para Alice correr comigo pro Hospital.
E TUINNNN continuava.
Fiquei quieta, minha pupila estava enorme e minha amiga notou que eu não estava bem. Até o garçom ficou preocupado comigo.
Alice pediu ao garçom um suco de laranja forte e bem doce, pra glicose baixar o tuimm.
Ufa, deu certo. Mesmo enjoada eu forcei e bebi o suco.
Voltei a si.
Continuamos conversando e o Drácula que já havia bebido bastante, começou a piar... falou que estava a fim de mim e toda aquela coisa. Que ele era mais novo sim, mas que sempre gostou de mulheres mais velhas. Eu, sinceramente nem pensava em ficar com ele.
Demos risada e a noite seguiu.
O barzinho estava quase vazio, quando decidimos ir embora.
O Drácula foi ao banheiro e eu decidi ir também. Ele chegou em mim e disse: Me espera!
Eu pensei: “Hahaha pensa que estou mal, mas já estou bem”
Demorei no banheiro de propósito e quando eu saio, ele está na porta. Simplesmente me segura pelas mãos e diz: “Vamos nos despedir direito”. Me puxa pela cintura e me dá um beijo maravilhoso, uma pegada máster, um jeito ímpar. PQP, esse menino é demais. Fiquei sem ar, virei boneca na mão dele. Esse sabe o que faz. Uma delicia.
Parecia que ele esperava por aquilo a noite toda.
Que beijo!

Gente, vocês conhecem o Haley da novela? O ator Cauã Reymond que tem aquele bocão. Então, esse cara que fiquei tem uma boca muito maior e macia... um tesão! risos

Fui no carro com ele e além de carinhoso, uma pegada que muitos caras de 30 anos não tem.
Paramos em frente à casa dele e os amassos continuaram. Mas, como todo menino novo, foi com muita cede ao pote. Não deixei rolar tudo, mas confesso, pura química. Gasolina na pólvora.
E assim, aconteceu.

Meninas, se vocês tomam remédio jamais ingiram álcool, pois a sensação é
horrível.
A impotência é grande e o medo é indescritível.
Cuidem-se,
amem-se e respeitem-se.

Meu anjo da guarda me protegeu, mas posso não ter tanta ‘sorte’ da próxima vez.