Pegue um cafezinho e fique à vontade

"Você acaba de entrar no meu blog, então, pegue uma xícara de café e fique à vontade pra rir das minhas loucuras e até dar palpite sobre elas. Afinal, não sou a dona da razão completa, apenas dona da minha razão absoluta. E tudo o que vier, será pra me ajudar"
"Há dois anos quando comecei o blog, a intenção era de criar um blog de emagrecimento. Com o tempo, descobri que melhor que emagrecer é poder desabafar. Então, continuando como diário e funcionando como psicanalista. A melhor maneira de viver bem é compartilhar seus medos, seus anseios, sua vida. Prefiro postar para desconhecidos e amigos, do que para conhecidos que se dizem amigos e que agem como inimigos";

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Decifrando amizade – Parte V – A amiga da amiga



Ahhhh, como eu estava bem! Como eu estava feliz. Tudo conspirava a meu favor.
Trabalho novo, gente nova.... hummmm aquele friozinho na barriga na primeira semana. A mudança do tratamento do meu pai comigo. E a minha mãe então... fazendo comidinhas pra mim.
Os meus pensamentos depressivos sumindo aos poucos...
Auto-estima lá no topo, na crista da onda, como um sol a pino...
Eu estava viva!!!
As pessoas me enxergavam, eu não era uma coisinha qualquer.
Hummm que coisa boa...

Luciano e Gustavo, meus doces encantos e desencantos... saía com um na sexta após o trabalho e com o outro no sábado. No domingo fazia trabalho voluntário de manhã e no final da tarde ia para o curso.
Cabelos hidratados, corte da moda, rejuvenesceram-me alguns anos... deu um ar mais leve... fiquei com carinha de menina... deve ser por isso que o Gustavo com 19 aninhos se encantou – risos.
Perfuminhos, roupinhas bonitinhas, quilinhos a menos... ui, parecia uma libélula... deve ser por isso que o Luciano se encantou... mandou flores e chocolates importados...

E aí? O que vocês acham que aconteceu?
Vocês escolhem o que querem e achem, sei lá, o que é verdadeiro.

Epa... pulei algumas coisas que preciso publicar. Senão, vai ser muita injustiça minha né?

Tudo fluindo na minha vida. Ótimo. Perfeito.

Foi quando comecei a trabalhar e sair de balada com Alice, que ela começou a ver a diferença entre sair comigo e sair com a turma.
Ela começou a falar mal das pessoas para mim: Que a amiga dela era melindrosa, que só queria ir a lugares caros, que só saía com a turma se fosse para onde ela quisesse ir. Que o menino da voz mansa era um ‘mão-de-vaca’, que não abria a mão para nada, que o negócio era comer no mc donalds. Que quando iam ao cinema era sempre filminho mamão com açúcar, que a turma tinha medo de filme de suspense e terror. Que a amiga dela dormia de roncar no cinema. Que sempre iam com o carro dela e nunca ajudavam na gasolina.

PAUSA:
hehehehe a pobre e fudida aqui fazia das tripas – coração pra ajudar no combustível e os amiguinhos dela não ajudavam?... é maldade se eu ficar contente em saber disso? Hehehe até em tom de ‘se fudeu’ eu penso. Sabe porque? Porque a chata era eu... A chata, anti-social era eu. Os amigos que ganhavam bem, sendo que um deles é dono do próprio negocio, não a ajudavam. E a desempregada aqui SEMPRE se sentia mal em não poder ajudar. É né...

Continuando...
Comigo não tinha dessa, quando a gente saía... era pra qualquer lugar, não tinha tempo ruim.
Não precisava ser o mais caro dos barzinhos, o importante era se divertir.
Quando ela ia com a turma ao cinema, sempre saíam após a meia noite para não pagar estacionamento do shopping. E a amiga dela, sempre escolhia um dos shoppings mais caro de São Paulo. Quando eu ia pro cinema com ela, era o shopping legal, com cinema fora, com vários filmes a disposição pra escolher e eu pagava o estacionamento na boa. Nunca quis ir a shopping que não pague estacionamento, pois é uma muvuca e odeio zona.
Cinema, barzinho ou qualquer rolezinho, era muito bom. Teve dias que só saiamos as duas... e estava bom, oras.
Ela chegou a comentar que não chamava a amiga dela porque a mulher não aceitaria os lugares e provavelmente queria voltar cedo pra casa, tipo uma da manhã.
Teve um dia que saíamos, Alice, amiga dela, eu e uma amiga minha. Fomos ao cinema.
Minha amiga e eu, fomos nas lojas americanas e compramos váááárias besteiras pra comer no cinema... oras... lá é mais barato. Quando chegamos na porta do cinema a cara da amiga de Alice era impagável!!! Cara de sono escrito na testa “caramba, vocês demoraram hein”
Eu já tinha avisado a minha amiga para não ligar pra cara da amiga da Alice que era assim mesmo, ela não era má, só era na dela.
Entramos no cinema, filminho passando... minha amiga e eu comentando, rindo... Alice também e a amiga dela roncando...
Depois do cinema, fomos pro boteco... mas, sei lá, povo super desanimado. Minha amiga começou a choramingar sobre o fim do relacionamento dela, Alice aconselhando e amiga dela e eu apenas ouvindo.
Teve uma hora, que não sei o que aconteceu, que escutei uma menina rindo em outra mesa e não entendia o por quê. Depois de um tempo me toquei que ela ria e imitava a amiga de Alice, que estava literalmente pescando um tubarão...
Pensem na situação: barzinho lotado, sexta-feira à noite... telão ligado, som rolando, gente conversando, rindo, comendo, bebendo e a amiga de Alice capotando na mesa com sono.
Ah não, gente! Sem noção! Eu fiquei constrangida em ver a menina da outra mesa rindo dela e imitando o fato da mulher cair pelas tabelas de sono, tombando a cabeça pra frente.
Era apenas meia noite e meia, por aí e a mulher literalmente fechou os olhos na mesa. Ai Jesus, o que era aquilo????!!! Eu queria rir, encher o saco dela, mas fiquei sem graça por todo mundo olhar. E fora que eu não tinha intimidade pra isso. Vai saber o por quê de tanto cansaço...
Enfim, optamos por ir embora...

Minha amiga foi pra casa dela e eu voltei de carona com as outras duas.
Deixamos a amiga de Alice em casa, coitada tava podre de cansada mesmo. (mas estragou a balada né?)
Claro que não!
Foi só a mulher entrar em casa, que Alice falou: E ai, vamos pra onde?!
Rimos da situação e fomos pra balada. Oras, 1h30 da madrugada e voltar pra casa? Nem pensar.
Ligamos pro meu garotão – pau pra toda obra – “e aí, aonde vamos nos encontrar?”. Ele que já estava numa balada saiu e foi nos encontrar e às 3hs da madruga, estávamos num posto BR bebendo, conversando, rindo e claro, Gustavo e eu matando a saudade!

Afff que pegada máster. Nada como a juventude...rs


Conclusão: prefiro ser anti-social a prestar-me a isso. E assim, conheci a amiga da turma que Alice sempre saía. E que ela tanto falava.

Continua...

Um comentário:

  1. eu amo durmir... mas eu odeio kem sai com sono, e estraga a noite dos outros! ¬¬ bom senso zero! continua lindona, to adorando seu jeito d contar essa historia! =]
    espero q esteja td bem com vc. beeeijoooos!

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