Pegue um cafezinho e fique à vontade

"Você acaba de entrar no meu blog, então, pegue uma xícara de café e fique à vontade pra rir das minhas loucuras e até dar palpite sobre elas. Afinal, não sou a dona da razão completa, apenas dona da minha razão absoluta. E tudo o que vier, será pra me ajudar"
"Há dois anos quando comecei o blog, a intenção era de criar um blog de emagrecimento. Com o tempo, descobri que melhor que emagrecer é poder desabafar. Então, continuando como diário e funcionando como psicanalista. A melhor maneira de viver bem é compartilhar seus medos, seus anseios, sua vida. Prefiro postar para desconhecidos e amigos, do que para conhecidos que se dizem amigos e que agem como inimigos";

terça-feira, 17 de março de 2009

O BIG fone


A mudança foi a melhor coisa que poderia ter acontecido pra mim, em termos emocionais, pelo menos.
Foi a partir dessa mudança que me senti realmente parte de uma equipe.
Conheci Silvana mais intimamente e descobri que a bruxa que me pintavam não era nenhuma santa, mas estava longe de ser a cruela que todos falavam.
Ao contrário do que eu mesma poderia imaginar, tivemos muita sinergia. Rimos, trabalhamos, brincamos, fofocamos... trabalhamos...rs Ela me ajudou bastante.
Marta era a gerente dos sonhos... nunca vi tanta competência e pulso quanto vi nessa mulher, e detalhe... linda... loira... olhos claros... excelente esposa... boa filha e uma mãe coruja até a alma. Quantas e quantas risadas juntas.
Nossa sintonia era tão boa que nos entendíamos somente com o olhar.
Verônica... hm, o que dizer sobre esse espírito de luz? Alma perfumada, uma mulher com jeito de menina e trabalhando como gente grande.
Era uma equipe muito boa pra trabalhar.
No final de janeiro, os funcionários receberam um e-mail bomba...
Foi gerado um relatório dos últimos 7 meses e jogado para todos verem. Nesse relatório, estava apontado todo o rendimento de cada funcionária, e eu estava em ultimo lugar.
Não era novidade pra mim, pois eu sabia disso quando mudei de equipe. Só que o e-mail veio com um tom ameaçador de que providencias seriam tomadas.
Todas entraram em estado de alerta.
Eu sabia que a situação não era muito cômoda pra mim, mas esperava que eles avaliassem uma dezena de fatores que levaram a minha ultima posição. Tais como, eu fazer o trabalho da gerente e o meu ao mesmo tempo, corrigir os erros dela, a carne de pescoço que eu recebia pra trabalhar. Enfim, fatos altamente releváveis para uma analise bem feita sobre todo o período.
Só não entendi o porquê uma empresa demorou 7 meses para avaliar o desempenhos dos funcionários, para então, tomar decisões. (uma falha enorme ao meu ver)
A situação entre mim e Iara melhorou, não voltou ao normal, mas melhorou bastante. Iara saiu de férias para colocar seu tão sonhado silicone...
Consegui alimentar/preencher várias atividades com a atual gerente que com Iara não conseguia. As coisas começaram a entrar nos eixos e estava fluindo.
Estava muito legal trabalhar com essa nova equipe, era um estimulo a mais.
Tinha consulta médica marcada e naquele dia tive que sair mais cedo. Já havia informado via e-mail o motivo da minha ausência.
Bom, fui para minha consulta médica. Depois aproveitei e fui ao shopping e gastei mais de R$500,00 em roupas. Mas, algo parecia me incomodar.
Quando cheguei em casa e fui arrumar a minha bolsa... vi que tinha ligação não atendida. Ouvi o recado na caixa postal, era o diretor me pedindo para entrar em contato com ele. Então, as 20h30 entrei em contato para descobri que estava DEMITIDA por causa da ‘crise’.

Eu sei que tiveram fatores extras para isso. Concordo que com a crise não tinha tanto trabalho para uma equipe relativamente grande.
Durante essa ligação comentei alguns fatos com ele que não era novidade, pois ele é inteligente e enxergava as coisas.
Não sei se minha explicação sobre o ocorrido é a certa, mas penso que mudei de equipe na hora errada e logo em seguida a crise atingiu a empresa. Mas, vejo que houve outros aspectos mais relevantes que a crise.
Como não dei certo na equipe da Iara e do outro diretor, foi feito o seguinte: Vamos muda-la de equipe, logo vem a crise e o outro diretor terá que dispensa-la.
(Assim, o antigo diretor se livrava da culpa, como de praxe. Eu já tinha visto isso muitas vezes lá dentro).
Porque eu fiquei menos de um mês nessa equipe, não dando tempo de reavaliar o meu rendimento. Eram outros clientes, outras abordagens, outra forma de trabalho.
Pelo que senti, o diretor com o qual ‘trabalhava atualmente’ (paradoxo), esse não queria me dispensar e estava incomodado com a situação.
Conversando com ele, comentei algumas coisas referentes ao meu trabalho com Iara. Não sei se fiz o certo, mas senti abertura para tal conversa, mesmo porque ele trabalhava com ela antes e entregou os clientes dessa parceria para o outro diretor, pois estava complicado o relacionamento dos dois. Ou seja, Iara teve problema com ele também. Além do que, eu não fui à única funcionária a ter problemas com ela, antes de (eu) começar a trabalhar na empresa, ela teve problemas com outras funcionárias e com outras gerentes também.
“Não quero justificar a minha demissão ou o meu não bom rendimento com a profissional que trabalhou comigo, mas sim, pontuar alguns fatos importantes a serem levados em consideração para futuras decisões e avaliações da empresa”. Foram as palavras que deixei claro para esse diretor.
Ele me disse que se eu não quisesse ir na empresa no dia seguinte, que não teria problema, ele pediria para alguém arrumar as minhas coisas e o motoboy me entregaria em casa.
“Como assim???” Eu pensei.
Mas, falei que tudo bem, que tomaria uma decisão a respeito.
Terminada a dispensa por telefone. (quanta ética né?)
Liguei para Silvana, lembram dela? A cobra que todos pintavam tornou-se minha ‘amiga’ de trabalho. Contei o que aconteceu e ela disse para eu ir no dia seguinte SIM e falar o que aconteceu para todos. Afinal, eles (os diretores) colocariam as coisas de acordo com o que ficaria melhor para a empresa. Ou seja, contariam a versão deles.
Pensei assim: - Porque aceitar que o motoboy entregue as minhas coisas? Não fiz nada de errado e não vou sair pela porta dos fundos. Vou sair de cabeça erguida e pela porta da frente. Então, vou amanhã, SIM!
E fui, me arrumei linda e maravilhosa e fui.
Cheguei antes deles, ninguém sabia o que tinha acontecido. Contei como tudo aconteceu. Ninguém acreditava.
Chorei ao me despedir da minha atual equipe, mas saí de cabeça erguida. Agradecendo a todos e inclusive aos próprios diretores a oportunidade de ter trabalhado naquela empresa.
Pois bem... Enquanto alguns colocam silicone, outros levam o pé na bunda.
E para fazer uma referência ao BBB da rede globo. Em tempos de crise não atendem o telefone (big fone), corre-se o risco de ir ao paredão ou ser eliminado automaticamente.

E lá vamos nós... novamente buscar de novas oportunidades!
=(

Um comentário:

  1. Sinceramente eu não sei o que te dizer em relação a sua demissão.Acho que as melhores palavras seriam sinto muito,mas muito mesmo,sei o quanto é dificil pra você,eu estou em um processo seletivo em uma empresa de call center,as vagas são poucas e os candidatos são muitos,ou seja eu como você sei que é muito dificil essa situação,mas você é copetente o sulficiente para encontrar algo melhor e com ctz será quando você menos esperar,Deus te abençõe bjos Duh

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