Pegue um cafezinho e fique à vontade

"Você acaba de entrar no meu blog, então, pegue uma xícara de café e fique à vontade pra rir das minhas loucuras e até dar palpite sobre elas. Afinal, não sou a dona da razão completa, apenas dona da minha razão absoluta. E tudo o que vier, será pra me ajudar"
"Há dois anos quando comecei o blog, a intenção era de criar um blog de emagrecimento. Com o tempo, descobri que melhor que emagrecer é poder desabafar. Então, continuando como diário e funcionando como psicanalista. A melhor maneira de viver bem é compartilhar seus medos, seus anseios, sua vida. Prefiro postar para desconhecidos e amigos, do que para conhecidos que se dizem amigos e que agem como inimigos";

sexta-feira, 6 de março de 2009

A declaração e o desdém - Parte I




Os dias se passam e eu to aqui. Sem saber o que fazer. Nessa semana caiu a ficha. Quero Luciano, mas como falar isso pra ele. Parece que ele não gosta de mim. Sinto que ele só me procura no fim de semana, que durante a semana não sou ninguém e isso me machuca. Infelizmente, eu não queria me apaixonar, mas me apaixonei.
O que cansa, é que sempre sou eu quem toma a iniciativa de conversar com ele, mas Luciano continua monossilábico. Ele não é de falar ou não fala pra mim.
Um mês depois sem nos falar ou nos vermos, nos encontramos. Dia 26/12... uma tarde nublada e uma garoa fina caía sobre a cidade. Ele foi até o meu trabalho... era uma sexta-feira e não tinha quase ninguém na rua, pois muitas empresas tinham emendado o feriado natalino.
Ele foi até o trabalho. Entrei no carro e depois de algumas palavras e alguns beijos, eu abri meu coração, coisa que quase nunca faço. Falei pra ele que estava me apaixonando e pedi pra ele não me machucar. Ele disse que não o faria.
Falei com tanto sentimento que até doía, que meu coração apertava. Disse que eu estava com saudades dele, do cheiro, do beijo, do toque, do carinho... Enfim, abri todo meu coração. E enquanto eu falava, segura a vontade de chorar.
Ele disse que já que estava tudo resolvido, nos veríamos nos finais de semana, se assim eu quisesse. Eu disse que sim.
Conversamos mais um pouco. Ele me convidou para ir à praia, pois estava com viagem marcada naquela tarde e iria com um casal de amigos. Infelizmente não podia ir, pois trabalharia normalmente, sem folga.
Conversamos mais um pouco, trocamos carinhos.
E assim, saí do carro e fui rumo à minha casa. A noite já tinha caído e a fina garoa continuava. Sentia-me uma menina andando na cidade e que tinha pela primeira vez na vida, aberto o coração pessoalmente a uma pessoa. E dê certa forma, acreditava que a partir daquela atitude, a pessoa não teria mais dúvidas em relação aos meus sentimentos por ela e poderíamos criar uma história, pois já havia começado.
Depois mandei um torpedo dizendo: “Só pra vc não esquecer de mim”. Recebi a resposta: “Nem precisa rs. Bjos”.
Chegou o reveillon...
Ele na praia com dois casais de amigos.
No dia 31/12, ele tentou me ligar uma única vez, como não consegui atender, não ligou mais.
Senti uma falta de consideração da parte dele. Depois de tudo o que eu tinha dito, ele não fez o mínimo esforço em tentar ligar novamente e demonstrar todo aquele sentimento que ele dizia ter por mim.
Aí começaram as neuras... comecei a pensar no fato dele estar com alguém, afinal ele tinha ido com um casal de amigos e será que seria o único a ficar sozinho em plena virada de ano???
Pensei nos planos que eu tinha feito em apresenta-lo para minha família no almoço do dia 1º... todos em vão.
Fiquei magoada sim, pois esperava um pouco de atenção comigo. E não tive.
Será que ele gostava de mim?
Será que tinha valido de algo, ter aberto meu coração pra ele?
Achei que ele não tinha levado em consideração tudo o que eu tinha dito.

Quando nos encontramos, falei pra ele não comentar com ninguém que estávamos nos acertando, pois tinha muita gente dando pitaco na história.
Contei pra Alice o que tinha acontecido e falei que não atenderia mais as ligações dele. Ela disse para eu não agir assim, pois seria uma atitude muito infantil. Falou para eu atender e fingir que estava tudo bem só pra ver até onde a história iria.

Bom, já que Luciano não tinha levado em consideração tudo o que eu tinha dito. Magoada por me sentir desprezada, resolvi não falar mais nisso.
Dia 03 de janeiro resolvi sair com uma amiga, e fomos ao cinema e depois saímos pra beber. Nisso, ligamos pro Gustavo que dizia estar com saudades e queria nos dar nosso presente de Natal.
Depois do cinema, nos encontramos com Gu e fomos para um barzinho legal. Esses dias eram de chuvas à noite o que tornou o passei algo calmo, gostoso... um bate papo entre amigos.
Eu, que já estava chateada com a minha vida... trabalho tava complicado devido a convivência e o lado sentimental nada bom, comecei a beber.
Tomei tequila (minha perdição)... chopp, caipiroka de frutas vermelhas e kiwi... outra bebida que acho que era vokda com campari... tipo coisa de macho... kkkk que o Gu pediu pra fazerem.
Resultado? Entrei em Alpha novamente...
Eu poderia ter bebido tudo... menos a droga da tequila que sinceramente nem gosto muito.
Caí no colo do Gu e fechei os olhos tentando me manter sã, pq não tava nada bem.
Depois de meia hora, consegui com um suco doce... baixar o porre um pouco.
Saímos de lá, por volta das 3 da manhã... e eu traçando as pernas no meio da rua... (que vergonha)...
Gu... levou a gente até o carro, Alice entrou... e Gu me agarrou....
Não tinha condições pra nada.
Ele nos entregou os ursinhos que tinha comprado... e cada um foi pra sua casa.
As 4 da manha, qdo tinha acabado de chegar em casa e caído na cama com maquiagem e tudo... meu celular toca... Era Gustavo. Questionando-me pq não fui com ele pra ‘casa’... aí, um bêbado de um lado e a tonta de outro, ficamos ao celular até a bateria acabar...
Acordei na manhã do dia 04, comi alguma coisa... enrolei um pouco. Liguei a TV e deitei na cama... adormeci.
Por volta das 17hs, Luciano liga... eu acordei, olhei no visor do celular e pensei em não atender, quando veio as palavras de Alice na cabeça, resolvi atender.

- Oi docinho, tudo bem?
- Tudo e
vc?
- Bem. Estava dormindo?
- Sim.
- Ah, então, depois eu ligo.
- Não, agora que já me acordou, pode falar. – risos-.
- Ai.
- To
brincando, mas fala... o que foi?
- Não, te liguei pra falar que cheguei da
praia agora pouco.
- Hum, legal. E aí se divertiu?
- Sim e vc?
- Eu
também, a cidade estava uma delicia... podia passar um tsunami na praia... rsrs
- Nossa, mas eu estava lá...
- To brincando, doce.
- E aí o que vc
fez de bom?
- Ah, saí com os amigos, curti um pouquinho. Afinal, sou filha
de Deus também né?
- Risos
- Mas o que vc fez?
- Nada o que vc
também não tenha feito.
- Humm, e o que foi?
- Ué, o que vc fez lá, eu
fiz aqui.
- Hum.
- Mas, que bom que vc me acordou, tenho que levantar e
tomar banho pq vou na casa do irmão de Alice comer pizza.
- Ah é?
- É.
Ele chamou... sabe como é né... depois que casa não dá pra sair sempre, aí ele
chamou pra comer pizza na casa dele.
- Ah ta.
- Foi bom vc ter me
acordado, nem sei que hs que são. Dormi demais.
- Hum, vc bebeu?
- Não
pq?
- Pq pra acordar agora, ou é pq bebeu ou...
- Não , não... eu bebi e
OU tb.
- Ah ta.
- Então, vai lá.
- Vou sim.
Silencio
- E ai
ta tudo bem com vc?
- Está sim, só liguei mesmo pra dizer que cheguei.
-
Ah legal, bom saber que deu tudo certo na viagem e que vc curtiu bastante.
-
É.
Silencio
- bom, então, depois nos falamos.
- Ta bom, um beijo
- Outro
- Tchau
- Tchau.


E esse foi nosso primeiro papo de 2009.
Nem fui pra casa do André comer pizza... fiquei em casa fula da vida mesmo.



(continua...)

2 comentários:

  1. Amiga suas historias daria um livro de amor lindo, me emocionei de ler sua vida, nossa como suas palavras são lindas, belas, encantadoras, parabens, mais estou triste pelo seu sofrimento.
    Vou orar mais para ti, acho que estou dormindo no ponto e esquecendo de colocar seu nome nas orações, vc esta precisando e vc é uma pessoa muito especial na minha vida, te adoro minha anja querida.
    Fica com Deus que ele te proteja e te ilumine, te mostre o melhor caminho. Tenha um belo final de semana.

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