Pegue um cafezinho e fique à vontade

"Você acaba de entrar no meu blog, então, pegue uma xícara de café e fique à vontade pra rir das minhas loucuras e até dar palpite sobre elas. Afinal, não sou a dona da razão completa, apenas dona da minha razão absoluta. E tudo o que vier, será pra me ajudar"
"Há dois anos quando comecei o blog, a intenção era de criar um blog de emagrecimento. Com o tempo, descobri que melhor que emagrecer é poder desabafar. Então, continuando como diário e funcionando como psicanalista. A melhor maneira de viver bem é compartilhar seus medos, seus anseios, sua vida. Prefiro postar para desconhecidos e amigos, do que para conhecidos que se dizem amigos e que agem como inimigos";

sábado, 27 de dezembro de 2008

Um novo começo

Quarta-feira, eis o dia do recomeço. Meu Deus me proteja, me ilumine e me oriente. Eram essas palavras que pairavam na minha mente.
A primeira semana sempre é complicada, até entrar nos ‘eixos’. Confesso que não foi fácil, até porquê, me falavam direto que o trabalho era puxado e bem complicado, mas que tudo fluiria se tivesse pique.
Eu pensava: Pique? Rsrs Que pique? Poxa, não deveria ter aceitado. Não tenho pique para isso, não.
Um medo tremendo me envolvia, um medo de errar, de ter escolhido a empresa errada. Nossa... uma confusão mental.
Os dias foram passando e fui adaptando-me e comecei a pensar da seguinte forma: ‘eles sabem que eu estava fora do mercado há muito tempo, se me aceitaram é porque apostam em mim. E outra, se não der certo, eu saio fora”.
Claro que com esses pensamentos eu não iria longe mesmo. Só que foi o modo que encontrei para não criar expectativas e não me frustrar, caso não fosse o que eu pensava que era.
Bom, vamos ao assunto roupas (risos).
Gente! Algumas roupas serviam e foi com essas que iniciei. Só tinha um grande problema...hahaha a maioria delas estava fora de moda, não que eu siga fervorosamente a moda, mas estavam sérias demais. Mas, fui me virando até o dia do tão esperado pagamento.
E também, fui percebendo que o social não era algo imprescindível na vestimenta, mas que a pessoa estivesse arrumada, um esporte-fino estava muito bom.
Tive muitos atropelos com relação a infraestrutura no trabalho, que na realidade não tinha nada preparado para eu começar a atuar como funcionária. Com o tempo, tudo se resolveu.
Logo de início, ouvi falar de uma pessoa na empresa que seria minha futura pedrinha no sapato. A fama dela no mercado era pesada devido ao seu temperamento forte de querer ferrar qualquer um e por conseguir tal façanha.
Uma semana após meu início começou o que eu chamava de ‘perseguição’. Essa pessoa perguntava pra minha ‘chefinha’ como estava meu trabalho e tal. Fora, que me enviava e-mail solicitando coisas que eu nem sabia se tinham que ser reportadas a ela.
Na minha ingênua cabecinha, essa pessoa...hummm preciso nomeá-la, vamos chamar de Silvana. Pois bem, pensava que Silvana era alguém importante na empresa, quando na realidade, era funcionária como eu.
A ‘chefinha’ ficou enciumada com o interesse da Silvana sobre meu trabalho e foi aí que tudo começou.
Chefinha me falou sobre Silvana... a história de vida.
E pintou o retrato pra mim.
Eu acreditei, pois Silvana tinha um jeito superior e as informações dela no mercado de trabalho vinham de pessoas que nem me conheciam, ou seja, não tinham a intenção de me proteger.
E a insegurança misturada à raiva tomou conta de mim: “Porque ela queria me ferrar em tão pouco tempo. Ela nem me conhecia”.
Depois, ouvi as histórias da Marcela, da Gisele, da Bianca, da Graziela... tudo através da minha chefinha, me alertando sobre as pessoas com as quais eu iria conviver daquele dia em diante.
Chefinha é doce, encantadora e linda. Linda mesmo, a ponto de ser modelo de capa de revista.
Aos poucos, contou sua história de vida, tão nova e tão sofrida. Eu me comovi.
Começava ali uma amizade corporativa.

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