Pegue um cafezinho e fique à vontade

"Você acaba de entrar no meu blog, então, pegue uma xícara de café e fique à vontade pra rir das minhas loucuras e até dar palpite sobre elas. Afinal, não sou a dona da razão completa, apenas dona da minha razão absoluta. E tudo o que vier, será pra me ajudar"
"Há dois anos quando comecei o blog, a intenção era de criar um blog de emagrecimento. Com o tempo, descobri que melhor que emagrecer é poder desabafar. Então, continuando como diário e funcionando como psicanalista. A melhor maneira de viver bem é compartilhar seus medos, seus anseios, sua vida. Prefiro postar para desconhecidos e amigos, do que para conhecidos que se dizem amigos e que agem como inimigos";

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Que filme?

Após receber os mimos, liguei pra ele e agradeci. Falei que marcaríamos pra sair sim.
Todo o esforço que eu tinha feito pra ninguém perceber sobre nós dois, foi em vão.
A recepcionista disse que estava nítido o interesse dele por mim, quando questionei o porque dela afirmar tal coisa, ela disse que ele me olhava e só faltava babar, que faltava sair corações‘zinhos dos olhos dele.
Um fofo, gente.
Bom, fiquei de ligar pra ele no domingo após a festa a fantasia pra sairmos.
Gente, eu estava podre de tanto cansaço. Além do que, estava com cólicas menstruais e a noite tinha que ir ao Seara.
Acordei tarde, comi alguma coisa e deitei no sofá... capotei... dormi. Estava cansadíssima e toda enjoada. Enfim, não liguei pro Luciano e nem ele me ligou.
Na segunda-feira fiquei ate com medo de falar com ele pela net, mas tentei. Puxei um papo com assunto não muito importante pra poder sondar o terreno.
Ele apenas respondia: Sim, Não, É, Ta.
Percebi que não era hora de tocar no assunto, pois ele estava com raiva.
Os dias se passaram e ele não falou mais comigo. Fiquei chateada, porque me questionava ‘onde tinha ficado todo aquele interesse?’ Mandou flores, foi até meu trabalho, fez papel de bobo na frente de todos só pra me conhecer. E só porque eu não liguei, ele simplesmente perdeu o interesse.
Pedi pra minha chefinha (que sabia de toda história) sondar para saber o que tinha acontecido.
Foi aí, que ele disse que se sentiu um bobo, desprezado. Que já que eu não queria nada, era melhor falar, ao invés de deixa-lo esperando um telefonema meu.
Ela disse pra ele que eu estava cansada devido à festa do dia anterior e que estava com cólicas, por isso que não liguei e tal. Enfim, explicou o acontecido.
Ele entendeu, meio que a contra gosto.

Finalmente, marcamos pra sair, e saímos.
Vocês sabem que eu já sofri muito em se tratando de relacionamento, né?! Então, dessa vez, agi diferente.
Não vou dizer que não me preocupei com qual roupa iria, mas resolvi deixar de ser escrava da ditadura da beleza perfeita para agradar as pessoas e resolvi ser eu mesma.
Era sexta-feira dia free na empresa... onde vamos de jeans e tênis... e foi assim, que a Bridget foi.
Quando a chefinha soube que eu iria daquele jeito, achou que eu deveria ir pra casa e me arrumar pra ele. Falei que ele iria me conhecer como sou, que não iria agrada-lo e sofrer novamente pra estar sempre perfeita como fiz nos relacionamentos anteriores.
E de calça e jaqueta jeans, blusinha preta e allstar, lá fui eu.
Nos encontramos próximo à empresa. Eu estava nervosa... e sem jeito. Tentei disfarçar.
Entrei no carro e falei que ele decidiria aonde iríamos. O tempo estava frio e chuvoso. Fomos ao cinema.
Eu já tinha deixado claro que não ficaria a noite toda, pois no sábado pela manhã tinha meu tratamento no seara. Ele aceitou.

Compramos as entradas e fomos passear no shopping, ele pegou na minha mão e andamos como namoradinhos... risos.
Todo atencioso comigo abrindo a porta do carro, deixando eu passar na frente, fazendo carinho em minhas mãos e até beijando-as. Pois é, beijando as mãos. Surpreendi-me.
Enfim, andamos pelo shopping e conversamos até a hora do filme.
No cinema ele ficava me olhando, sabe quando a pessoa quer te beijar? Rs desse jeitinho.
Acarinhando minha mão, dando beijo no meu rosto, fazendo carinho nele.
Aí não resisti, beijei.
Ah, que beijo mais carinhoso, meninas. Daqueles que não é apressado, daqueles bem curtidos, sentidos.... lentos... doces... beijos e sedutores. Luciano é o tipo do homem que faz de tudo para agradar uma mulher, até em beijar ele deixava ser conduzido pra pegar o ‘jeito que a mulher curte’.
Educado e não apressado. Não era um polvo, mas uma delicadeza tentadora.
O filme?
Bem, nem me perguntem sobre o que era... pois assistimos apenas 5 minutos e depois as letras subindo. Risos
Nossa! Esse gosta de beijar e beija muito bem.
Saímos do cinema e pra não dar nenhuma liberdade (até pra sentir qual era o interesse dele após sairmos), falei que podíamos ir embora.
Ele abriu a porta do carro (todo educado e romântico) e eu comecei a rir, afinal sou uma ogra né?!
Falei pra ele que não precisava, ele disse que fazia questão de fazer o certo pra mim.
Me deixou na porta de casa com mais alguns beijinhos.

sexta-feira...


Bridget Jones


PS: O filme? rs eis...

domingo, 28 de dezembro de 2008

Flores e Chocolates

Estou no trabalho realizando minhas funções, quando de repente uma colega de trabalho me diz que o Adalberto perguntou sobre mim. Ela disse que ele começou a perguntar se eu era solteira, se tinha alguém, como eu era... etc, etc.
Eu achei estranho, pois Adalberto tinha acesso a minha pessoa e poderia me perguntar, mas sei lá, decidiu perguntar pra ela.
Graziela me falou que ele estava a fim de mim, que ele era legal e tal. Não vou mentir que fiquei lisonjeada, mas não sei muita trela.
No mesmo dia, Luciano me adicionou no messenger. Achei bacana, pois ele era funcionário e poderia me ajudar quando eu precisasse. Bati um papinho rápido com ele, nos apresentamos.
Foi aí que Graziela me falou que não era o Adalberto que estava a fim de mim, mas sim o amigo dele, o Luciano.
Pra ser super sincera, não achei a mínima graça. A principio não me atraiu em absolutamente em nada.
Não demorou nada pra ele me chamar pra sair. Eu só desconversava, pois é bem complicado se envolver no local de trabalho.
E todos os dias ele falava comigo durante o horário de trabalho. Quando eu chegava em casa e acessava a net, lá estava ele pra falar comigo. Não vou negar, era um doce de pessoa. Mas, eu não sabia nada dele e sei que envolvimento era uma coisa que eu não queria.
Ele ficava com raiva quando eu falava que não me envolvia com funcionário, pois dizia que era pra olha-lo como Luciano e não como o funcionário da empresa. Mesmo sabendo que nós dois não trabalhamos no mesmo local, eu continua com a idéia de que envolvimento não seria bom.
Eu o enrolava pra não sair, pois não queria que ficasse um clima chato entre nós.
Um dia não tendo mais como fugir, Luciano me ‘encostou’ na parede pra sairmos. Eu disse que tudo bem. Nooossa, eu estava era morrendo de medo do que poderia acontecer. Sei lá, uma insegurança de que ele não fosse gostar de mim pessoalmente ou eu dele, e como fugir da situação.
No dia, simplesmente ele me envia um torpedo dizendo que ‘tal hora estarei aí’, ou seja, iria me pegar no local de trabalho.
Arrumei uma desculpa que colou! Não saímos.
8 dias após esse acontecido, ele estando de folga, me liga e fala ‘tô indo aí’! Ish não tinha como eu fugir, pois estava no meu local de trabalho e tinha que ter jogo de cintura com a situação, além do que, estava super gripada.
Ele chegou, eu estava em ligação com um candidato. Minhas pernas ficaram bambas... hahahaha vê se pode?! Mas, enfim... eu não sou boa em lidar com esse tipo de situação.
Quando voltei pra minha mesa, quem estava sentado ao lado? Rs ELE.
Nos apresentamos e eu virei uma ostra...rs não podia dar a entender nada, não podia dar muita atenção, enfim, não queria que ninguém desconfiasse que tava rolando um affair entre nós.
Eu não estava bem fisicamente, estava doente, muito gripada. Ele foi almoçar com a minha chefa. Pensei: Ufa! Me livrei dessa.
Que nada, quando eu menos esperava, ele tinha voltado. A chefinha foi pro curso dela e todas as outras pessoas tinham ido almoçar, inclusive os diretores. Ficamos sozinhos, apenas com a presença da secretária.
Eu não podia trabalhar, pois ele não podia ouvir minhas negociações salariais com futuros funcionários, então, fiquei fuçando no orkut e apresentando os amigos...
Sabe papo sem sentido? Foi isso.
E eu tentando disfarçar.
Ele senta ao meu lado, pega um papel e escreve “Gostei de te conhecer” e me deu. Eu devo ter ficado super vermelha... risos. Respondi que eu também havia gostado de conhece-lo. Ele pega o papel e pergunta: “Quando você vai sair comigo?”. Eu respondi que depois conversaríamos sobre aquilo, pois ali não era local, senão as pessoas perceberiam.
Eu queimava em febre...
Ele ficou mais algum tempo do meu lado e demonstrava que queria fazer carinho nas minhas mãos. E eu toda sem graça.
Todos voltaram do almoço, o curso da chefinha acabou e ele ainda lá.
Ai que situação.
E não tinha nada pra ele fazer, só ficava ao celular batendo papo.
Depois de algum tempo, ele foi embora.
Quinze minutos depois meu celular toca, era ele. Pra dizer que tinha chegado em casa.
Eu pensei: Eu hein, ta dando satisfação por que?!
Ele queria sair comigo. Eu falei que pensava que depois de me conhecer ele desencanaria. Ele disse que me enganei, que gostou de me conhecer e que queria uma chance de sair comigo.
Conversamos mais um tempinho e voltei pro trabalho.
Pensei que o assunto tinha sido encerrado.


No dia seguinte...

Estava no trabalho como em todos os outros dias, desempenhando minhas funções quando de repente sobe um rapaz e falaram que era uma entrega pra uma funcionária. Ela foi até o rapaz e voltou: “Não é pra mim, é pra você”.
“Hã?! Pra mim?” , “Sim, pra você”.
Minhas pernas ficaram bambas.
Fui até o rapaz, assinei o recebo e quando volto a empresa está parada na expectativa... risos.
Quando entrei com as flores nas mãos foi uma gritaria geral. Imaginem várias mulheres juntas. Risos
Eu tremia, perna bamba.
E todas perguntando:
“De quem é?”
ANONIMO
No fundo, eu sabia de quem era.
Graziela falou que sabia de quem era, e as demais também falaram que desconfiavam, e recepcionista disse que tinha certeza.
Lindas rosas colombianas e alfajores Havanna. Uma delicadeza total.

No cartão a frase:


Docinho,
Gosto muito de você. Me dá uma chance de te mostrar.
Beijos,



Derreti...

Doce Fantasia

Humm, que coisa boa. Trabalhar trás benefícios.
Um deles é a ‘liberdade’ em ter o seu dindim e gastar com o que quiser.
Surgiu a oportunidade de fazer caridade e me divertir. Auxiliar uma casa espírita em sua fundação arrecadando $ através de uma festa a fantasia.
TÔ DENTRO.
Foi tudo muito corrido. Quando eu consegui comprar o meu convite, das 300 fantasias que tinham disponíveis só sobraram a da mulher gato e da colombina. E como a da mulher gato não era tão bonita, acabei optando pela da Colombina até pra fazer companhia a minha amiga que iria de vestido também.
Ok, podem me chamar de burrinha..rs mas, eu nem sabia quem era Colombina. Fui pesquisar no Google e descobri que Colombina era uma mulher que teve um rolo com dois homens Pierrot e Arlequim, largando um e fugindo com outro.
Segundo a Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Colombina): A Colombina é uma personagem da commedia dell'arte, um gênero de teatro popular que surgiu na Itália, no século XVI. Em geral, aparece como uma serva ou empregada de alguma dama e é caracterizada como uma moça linda e inteligente, de humor rápido e irônico, sempre envolvida em intrigas e fofocas, apaixonada por arlequim, e amada em segredo pelo romântico pierrot.
Ah, que empolgação!!! Minha primeira festa à fantasia. Tudo de bom.
Experimentei o vestido: Perfeito! Nem precisava fazer ajuste.
Só que para ajudar, a menstruação veio no dia da festa. Que droga.
Inchada e enjoada... já pensava em qual desculpa daria pra não ir. Então, pensei e resolvi, vou de qualquer jeito. Coloquei uma cinta pra apertar a barriga e fui.
Foi bem legal, apesar de quase derreter com o calor que fiquei por causa da roupa e tal.
Na festa tinha fantasia de tudo, foi muito engraçado, pois as pessoas de certa forma, confundiram festa a fantasia com halloween.
Dançava e descansava... batia papo, dava risada, fazia bagunça.
Na festa conheci o Dracula, um cara super bacana e que me fez companhia durante o tempo que todo mundo estava na pista e eu estava casada e com calor.
Conversamos e tal... ele estava com a família toda no local, todos bem divertidos.
As pessoas nos deixaram sozinhos pensando que ia rolar algo, mas eu nem pensava nisso. Estava só cansada e esperando as músicas que eu gostava tocar pra poder dançar.
Eu até senti que rolou um climinha, mas desencanei. Dancei com a turma e curti a noite a todo vapor.

Uma decepção



Não tinha química... (nem física e nem matemática) Comecei a desconfiar da sexualidade dele, mas preferi não encanar. Um dia, resolvi sair sozinha com ele só pra ver o que dava, pois sempre saíamos em turma. Enfim, muito fofo, muito atencioso, mas sem química. Eu me arrumava pra ele e não recebia nenhum elogio. Ele nunca tinha tempo pra sair, porque trabalhava e estudava 7 dias por semana. Desencanei e no fim... não liguei mais, nem torpedo eu mandava. Porque recebia cantada e atenção de outros caras e dele não. Vi que ele ficou comigo por curiosidade, por me achar bonita... ou sei lá pra quê. Não vou mentir, cheguei a gostar da situação, pois fazia muito tempo que eu não ficava com ninguém e receber carinho é sempre bom. Eu continuo gostando dele, mas hoje muito mais como um ‘amigo’, mesmo porque nunca olhei pra ele como um homem. E outra, eu sempre desistia das coisas sem tentar, dessa vez... eu tentei. Acredito que, o que nos aproximou foi à carência e um certo carinho, porque não tinha nenhum tipo de atração (pelo menos da minha parte não). Esse foi o relacionamento do parque de diversão. Até hoje tento entende-lo, mas não consigo, não dava mais, desisti.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Um pseudo-namorado

Continuação...

Pensei, ah... foi uma vez só e mais nada. É bebezinho pra mim.

Legal...rs Os dias passaram e os recados na net cheios de carinho, atenção e a mais pura afeição. E resolvi ver até onde iria.

Não demorou muito pra sairmos novamente. Mas, que beijo era aquele? O cara não abria a boca...rs Cadê a língua? Nothing.
Ficamos nos beijinhos por mais 03 meses. Ele pisava em ovos comigo, dizia não saber como lidar com a situação. Tentei terminar o pseudo-namoro, mas ele pedia pra eu não fazer isso.

Eu achava muito estranho não ter ‘os pegas’ mais fortes.

E fui me apaixonando pela pessoa (a atenção que me dispensava) e desencanando pelo ‘homem’.

Um novo começo

Quarta-feira, eis o dia do recomeço. Meu Deus me proteja, me ilumine e me oriente. Eram essas palavras que pairavam na minha mente.
A primeira semana sempre é complicada, até entrar nos ‘eixos’. Confesso que não foi fácil, até porquê, me falavam direto que o trabalho era puxado e bem complicado, mas que tudo fluiria se tivesse pique.
Eu pensava: Pique? Rsrs Que pique? Poxa, não deveria ter aceitado. Não tenho pique para isso, não.
Um medo tremendo me envolvia, um medo de errar, de ter escolhido a empresa errada. Nossa... uma confusão mental.
Os dias foram passando e fui adaptando-me e comecei a pensar da seguinte forma: ‘eles sabem que eu estava fora do mercado há muito tempo, se me aceitaram é porque apostam em mim. E outra, se não der certo, eu saio fora”.
Claro que com esses pensamentos eu não iria longe mesmo. Só que foi o modo que encontrei para não criar expectativas e não me frustrar, caso não fosse o que eu pensava que era.
Bom, vamos ao assunto roupas (risos).
Gente! Algumas roupas serviam e foi com essas que iniciei. Só tinha um grande problema...hahaha a maioria delas estava fora de moda, não que eu siga fervorosamente a moda, mas estavam sérias demais. Mas, fui me virando até o dia do tão esperado pagamento.
E também, fui percebendo que o social não era algo imprescindível na vestimenta, mas que a pessoa estivesse arrumada, um esporte-fino estava muito bom.
Tive muitos atropelos com relação a infraestrutura no trabalho, que na realidade não tinha nada preparado para eu começar a atuar como funcionária. Com o tempo, tudo se resolveu.
Logo de início, ouvi falar de uma pessoa na empresa que seria minha futura pedrinha no sapato. A fama dela no mercado era pesada devido ao seu temperamento forte de querer ferrar qualquer um e por conseguir tal façanha.
Uma semana após meu início começou o que eu chamava de ‘perseguição’. Essa pessoa perguntava pra minha ‘chefinha’ como estava meu trabalho e tal. Fora, que me enviava e-mail solicitando coisas que eu nem sabia se tinham que ser reportadas a ela.
Na minha ingênua cabecinha, essa pessoa...hummm preciso nomeá-la, vamos chamar de Silvana. Pois bem, pensava que Silvana era alguém importante na empresa, quando na realidade, era funcionária como eu.
A ‘chefinha’ ficou enciumada com o interesse da Silvana sobre meu trabalho e foi aí que tudo começou.
Chefinha me falou sobre Silvana... a história de vida.
E pintou o retrato pra mim.
Eu acreditei, pois Silvana tinha um jeito superior e as informações dela no mercado de trabalho vinham de pessoas que nem me conheciam, ou seja, não tinham a intenção de me proteger.
E a insegurança misturada à raiva tomou conta de mim: “Porque ela queria me ferrar em tão pouco tempo. Ela nem me conhecia”.
Depois, ouvi as histórias da Marcela, da Gisele, da Bianca, da Graziela... tudo através da minha chefinha, me alertando sobre as pessoas com as quais eu iria conviver daquele dia em diante.
Chefinha é doce, encantadora e linda. Linda mesmo, a ponto de ser modelo de capa de revista.
Aos poucos, contou sua história de vida, tão nova e tão sofrida. Eu me comovi.
Começava ali uma amizade corporativa.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Na busca de recolocação.



Todos aqui sabem da minha situação profissional e em 2008, era hora de reverter isso.
Já estava há quase 02 anos desempregada. E a situação não era boa.
Eu não tinha dinheiro pra sair de casa, pra me cuidar ou pra fazer qualquer outra coisa.
A situação dentro da minha casa começava a ficar muito complicada.
Só faltava ouvir que eu não servia pra nada.
Brigas, discussões, situações complicadíssimas passei.
Foi nessa época que comecei a sentir muita coisa estranha, arrepios horríveis, sensações desagradabilíssimas e até dores no corpo.
Muitas noites sem dormir, pânico de tudo, choro e inquietação.
Procurei auxílio no seara, expliquei toda história e as sensações. Até pra poder desabafar. E foi aí, que ouvi...
“Isso tudo, é sua mediunidade aflorando”.
Fiquei sem ação e só perguntei: “Porque comigo?”.
“Porque você é o escudo da sua família, tudo o que desejarem de ruim para eles, vai pra você e você absorve. São farpas e você os protege inconscientemente”.
Agradecida a Deus por poder auxiliar alguém, mas sofrendo as dores do corpo e da alma, descobri minha missão, descobri o porquê de muita coisa.
Eu queria sair de casa de todas as formas, e não vou mentir falando que era bom, por que não era e não continua sendo. Eu queria me mudar, sair de casa, morar sozinha, fugir!
Mas, como??
Como eu me sustentaria? Como me alimentaria? Como eles ficariam sem mim?
Seria muito egoísmo da minha parte, dar as costas e sair? Ou seria egoísmo ficar e absorver os problemas dos outros, impedindo-os de evoluir?
Muitas dúvidas e muito sofrimento me empurram a enfiar a cara, sair de casa e ir nas entrevistas.
Eu simplesmente recebia ligações para agendar entrevista e não as atendia, ou inventava qualquer desculpa para não ir, ou marcava e não ia. Enfim, eu fugia.
Chegou nesse ponto que eu tinha que mudar e enfiar a cara, dar à tapa.
E assim foi.
De todas as entrevistas que compareci, só duas não retornaram, por que as outras remarcaram, demonstraram interesse.
A ponto de fazer até duas entrevistas no mesmo dia e sentir que daquela vez a coisa fluiria. E pela obra de Deus. Fluiu.
Tudo muito rápido, as empresas ligando para marcar entrevista e eu avisando que não poderia ir naquele horário, pois já tinha outra marcada.
Enfim, deu tudo certo.
Simplesmente tive ‘pra escolher’.
Avaliei tudo: nome da empresa no mercado, valor salarial, equipe, ambiente, proposta e etc.
Decidi entre duas delas a que melhor me favorecia naquele momento, e tinha uma terceira opção na manga.
Não deu outra, fui entrevistada na segunda-feira, terça-feira avaliei as propostas e fui pressionada a uma decisão e quarta-feira comecei a trabalhar.
Depois de 02 anos e 03 meses me recoloquei.
Não sei se vocês se lembram da minha luta contra a balança para ‘entrar’ nas roupas sociais e voltar ao mercado de trabalho. Pois é, 50 % das roupas não entravam.


Voltei a atuar gente!!!


Vitória

No parque de diversão



Aos poucos voltei ao convívio social. Coisa complicada, mas aos poucos saía da toca.
Uma amiga ganhou alguns convites para ir ao parque e me convidou. Pensei em inventar mais uma daquelas desculpas que estava acostumada a dar. Mas, resolvi: Eu vou.
Até desculpa em dizer que no dia da diversão, eu estaria no 2º dia da menstruação... dia de muita cólica e enjôos. Porém, decidi ir da mesma forma. Afinal, nem grana eu gastaria e aproveitaria o dia.
No dia em questão, acordei cedo, me arrumei, tomei remédio e fui.
Eu sabia que estaria presente um cara que dizia gostar de mim desde novembro/2007. Ele não era bonito, mas era super educado. Só tinha um probleminha: Era novo pra mim.
E o dia transcorria entre gritos e risadas, bem divertido até. Algumas fotos, papos furados e muita interação.
Comemos aquele monte de porcaria que se tem pra vender em parques. E voltamos aos brinquedos.
O cara começava a me dar mais atenção, a fazer carinho em meu cabelo e na boa... PORRA, EU TAVA MUITO CARENTE. Qualquer gesto de carinho me ganharia.
Aquele joguinho de carinho no cabelo, na nuca (aff, meu ponto fraco), aquele olho-no-olho e eu...rs fingindo que não era comigo. Morrendo de vergonha, pq o cara era um bebê pra mim.
Eu fugia de ficar sozinha com ele, de quando o brinquedo era para duas pessoas não sobrarmos nós dois.
Mas, enfim, sobramos. Aí, o cara vira pra mim e diz: Já te pedi um beijo hoje? (hahahaha)
Foram cinco segundos de “ai, o que eu faço?”. Tava fora de ‘forma’. Virei e beijei mesmo assim.
Então, foi a tarde toda de beijinhos, abraços e carinhos. Coisa light. O cara me levou pra casa e só.
(continua...)

sábado, 6 de dezembro de 2008

O retorno do ex

Quando menos esperamos ou, pra falar a verdade, nem esperamos mais... as coisas acontecem e nos supreendem de diversas formas.


No mês de abril ou maio, não me lembro ao certo, eu estava na net procurando emprego e matando o tempo quando... de repente... vem uma solicitação no messenger, meu coração disparou quando vi o nome, minhas mãos suavam, me deu até dor de barriga, eu mal consegui respirar...

E pensei, pensei por longos 5 minutos e resolvi aceita-lo como 'amigo'.

No primeiro dia, só foi um 'oi' e mais nada...

Aí depois de alguns dias, ele deixou recado dizendo que apesar de tudo ainda sentia um carinho por mim, que me admirava, que fui alguém especial. "que ele só queria que eu soubesse"

Eu fiquei confusa pelas coisas que ele me falou, confusa não pq queria o de volta, mas pq estava estranho tudo o que me falava com o que eu tinha vivido.

Foi uma paixão fulminante, por causa dessa paixão tingi o cabelo de loiro, me entupi de remédio pra emagrecer o que me levou à depressão e a todas as coisas tristes que já contei aqui.

Bom, ele pediu desculpa por tudo o que tinha feito. Conversamos pouco... papos leves e desinteressados. Mas, surgia dentro de mim... a mulher de 'antigamente'.

Eu simplesmente passei uma semana ligada na net... só pra ver os nicks que ele colocava, alguns tristes outros não... alguns 'recados' outros devaneios.

Confesso que cheguei a acordar durante a madrugada só pra saber se ele estava online no trabalho.

Foi aí que decidi parar, senao ficaria paranóica novamente por alguém que não merecia mais.

Não tínhamos muito o que conversar, pq eu não tinha muitas novidades. Afinal, o que eu iria dizer? Que continua desempregada? Que acabava de sair da depressão que entrei quando ele me deixou? Que lutava contra a balança pelos quilos que tinha 'ganhado' por não saber me amar em primeiro lugar?

O papo esfriou... a vontade de reviver a paixão tb, aí enxerguei que não era amor. Dois anos depois...

Quando ele insinua sexo ou mm falava de como tudo no sexo era bom com a gente.

Que saco! Me senti o lixo!

Me 'matei' por alguém que só lembrava de mim por causa do sexo. E onde a Vitória ficava nessa história? Onde os sentimentos dela ficavam?

Me senti uma idiota... e aí falei pra ele que eu nao era uma 'bolsa de esperma'.

Essa situação me deixou frustrada. O sexo era legal, mas não era só isso.

Quando enxerguei que tudo o que tinha vivido era passado morrido e enterrado, falei tudo pra ele... sem dó nem piedade. Afinal, eu não tinha nada a perder e muito pelo contrário, ganharia paz de espírito se me abrisse. E nem pensei no que isso poderia causar pra ele. Tá vendo, como não era significante pra mim.

Paz de espírito e página virada, após o meu desabafo pela internet.

Hoje conversamos, mas ele não incomoda mais meus pensamentos e sentimentos. Não somos amigos, não nos vemos, apenas 'mantemos' o contato. Nada demais. Mesmo por que...

Aquela mulher morreu e a paixão também!

Vitória

Quase nascendo!


Oi genteeeeeee...


Meu amado psicanalista querido, quanto tempo nao venho aqui.

Acredito que há quase 8 longos meses.

Eu tenho tanta coisa pra falar, mas nem sei por onde começar.

Vamos por partes e resumo... (ops, nao sei resumir) rs vou tentar.


1- O retorno do ex

2- No parque de diversões

3- Na busca de recolocação

4- Um novo começo

5- Um pseudo-namorado

6- Uma decepção

7- Doce fantasia

8- Flores e chocolates

9- Tuinnn

10- Corpo e coração

11- Coração parou

12- Estresse e complicações

13- Evolução

14- Desafios

15- Da lagarta à borboleta


Eis a lista de fatos que preciso colocar em dia... dá quase 2 ao mês...rs Mas, vou tentar ser breve.


Espero em cada capítulo deixar um capítulo livre para ser preenchido na minha vida.


Vitória.